Capítulo 37: Ciranda De Bailarina

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Olá, acho que vocês não estavam esperando uma att no sábado, né? Espero que todos estejam bem.

Gostaria de avisar que estou um pouco melhor e assim que possível estarei atualizando com mais frequência. Em decorrência as últimas coisas que me aconteceram fiquei um pouco desestabilizada e sem foco mas tô tentando retomar a minha rotina de escrita. Peço que tenham paciência

Já batemos mais de noventa e três mil visualizações!!! Obrigada a todos pelo carinho, pelo apoio com essa obra. É sempre uma alegria enorme saber que minhas histórias estão crescendo e atingindo diferentes tipos de pessoas. Continuem comentando e favoritando, isso ajuda muito!! Rumo aos 100k... ❤️😭

Os erros irei corrigir em algum momento...

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Procurando bem
Todo mundo tem pereba
Marca de bexiga ou vacina
E tem piriri
Tem lombriga, tem ameba
Só a bailarina que não tem...

Point Of View — Lauren Jauregui Albuquerque Bittencourt

Durante longos anos, meu foco foi exclusivamente minha carreira e tudo o que eu deveria fazer para chegar exatamente onde estou hoje: na posição de juíza. A influência dos meus pais foi gigantesca, e foi seguindo os passos deles que me tornei a mulher exemplar que sou hoje. No meio dessa caminhada, a maternidade nunca foi uma opção. Eu não sonhava em ser mãe, nem mesmo com minha falecida esposa.

Há quem só se sinta com a família completa depois de ter filhos, mas eu sempre fui muito resolvida nesse quesito, sem achar que precisava de alguém ou algo para me completar.

Mas a vida sempre nos surpreende, e comigo não foi diferente. Ela me trouxe uma linda companheira com três lindos filhos, que, sem dúvidas, amo como se fossem meus. Gosto de ser uma referência para as crianças e de dividir momentos com eles. Apesar de não ter sonhado com a maternidade, às vezes, refletindo, acredito que nasci para ser mãe, mesmo que "postiça".

Ser mãe dessas crianças tem sido uma experiência única e talvez a melhor aventura de toda a minha vida. A cada dia, aprendo algo novo com eles e sinto que, de alguma forma, estou crescendo junto com eles. Dividir minha vida com essas almas jovens e cheias de energia trouxe uma nova dimensão ao meu mundo, algo que nunca imaginei que precisaria, mas agora não consigo imaginar minha vida sem.

É minha primeira vez sendo mãe, e agora seria minha primeira vez assistindo a uma apresentação da minha filha.

Maria, ah, Maria... minha manhosa, dengosa e amorosa Maria. Ela ensaiou por um longo tempo para finalmente se apresentar e brilhar no palco. Meu peito batia rápido, ansiosa para vê-la. Queria me emocionar, e sabia que não precisaria de muito para que isso acontecesse, já que, quando se trata deles, sou uma manteiga derretida.

Tentava correr contra o tempo. Infelizmente, a apresentação seria hoje, na terça-feira, devido ao calendário. As meninas não conseguiram marcar para outro momento, então tive que sair correndo do trabalho, passar em casa e me arrumar voando para chegar a tempo. Estava no carro, agoniada com o trânsito lento da cidade.

O relógio marcava quinze para seis horas. Ainda tinha tempo, mas não queria chegar quando ela já estivesse no palco, especialmente sabendo que ela treinou tanto para me impressionar. Meu celular começou a tocar, e o nome de Camila apareceu na tela do carro no painel, apertei para aceitar a chamada.

— Mamãe, você tá onde? — ouvi a voz infantil e suspirei, manobrando o carro com cuidado e parando no sinal.

— Estou chegando, princesa. A mamãe vai chegar antes de você subir no palco — afirmei, tentando tranquilizá-la. — Já está pronta? — questionei amorosa.

Onde Estará O Meu AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora