Olá meus amores! Espero que aproveitem esse capítulo que está emocionante. Esse capítulo me causou muitas coisas no meio da escrita e de fato acontecem muita cenas diferentes no meio. Espero que vocês gostem e não se decepcionem com tudo, dei o meu melhor e qualquer coisa deixem nos comentários. Não quis enrolar mais sobre o paradeiro de Jorge, então está aí o pré desfecho da história. Tentei fazer o meu melhor 🥹
Lembrando que essa história é um romance sáfico, quem não gosta, não leia! Não é G!P. 💋
Link da playlist da fanfic está disponível no meu quadro dê mensagens, caso alguém se interessa.
Sem revisão. Relevem os erros...
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Hashtags #PretoNoTopo, bravo!
80 tiros te lembram que existe pele alva e pele alvo
Quem disparou usava farda (Mais uma vez)
Quem te acusou nem lá num tava (Banda de espírito de porco)
Porque um corpo preto morto é tipo os hit das parada:
Todo mundo vê, mas essa porra não diz nada — Ismália
Canção de EmicidaPoint Of View — Karla Camila dos Santos e Souza
Na segunda-feira, ao chegar em casa antes do horário do almoço, fui recebida com a grande decepção de descobrir que Luiz Felipe havia aparecido ali pela manhã bem cedo. Para minha sorte, Maria Aparecida não o encontrou. Geise ainda me contou que ele tentou se impor quando descobriu que eu não passei a noite em casa. Óbvio que essa notícia me deixou estressada logo pela manhã. Parecia que tudo estava bom demais para ser verdade. Durante todo esse tempo, mesmo sabendo do desaparecimento do filho, ele não deu as caras e nunca fez um esforço para me ajudar em nada. Mas bem dizem que quando o diabo não vem, manda funcionário.
— Eu ouvi sobre o meu pai, mãe! — Maria diz baixo assim que começo a arrumar seu cabelo para ela ir para escola mais tarde. — Não quero vê-lo, mãe. Ele nunca está aqui quando eu preciso e vai embora logo mesmo! — Ela diz com dor na voz e dá de ombros. Suspirei, cansada e decepcionada por ter feito uma escolha tão ruim de pai para os meus filhos. Acho que a pior parte é sentir que não escolhi bem um parceiro, é uma pena que eles não deixem claro desde o início o quão ruins podem ser. A tristeza que inundava as palavras de Maria refletia a mágoa e a falta de presença paterna que afetava profundamente nossa família.
— Meu amor, não sei o que seu pai quer filha, mas prometo que não vou deixar ele se aproximar novamente! — falei carinhosa abraçando ela com cuidado. Maria virou-se para mim e encarei seus olhinhos escuros que estavam brilhando em lágrimas e vejo ela desabar em minha frente. — Vida, não precisa chorar. Vai ficar tudo bem! — falei Calma abraçando a menina com cuidado.
— Ele machuca a gente, mãe, por que ele não pode ser igual aos pais normais que ficam com os filhos? — Ela questionou com dificuldade, entre soluços. — Mas agora, mãe, agora eu não quero mais um pai, quero que ele vá embora! — Ela afirmou de forma dolorosa, agarrando-se à minha cintura. Respirei fundo enquanto olhava para o teto, tentando encontrar as palavras certas para consolar minha filha. A dor em suas palavras era palpável, refletindo o impacto profundo das ações ausentes e prejudiciais de seu pai.
— O seu papai não nasceu para ser pai, filha, e infelizmente a gente descobre isso só quando somos, e você não merecia isso, meu amor, não mesmo. Você merece muito amor, cuidado e afeto, e eu tento todos os dias te dar isso e de alguma forma te recompensar. Maria, a gente vai achar juntas uma forma, filha, de você preencher essa ausência, mas não é algo fácil! — Falei com carinho, me sentando com ela na cama. Minha voz estava embargada e, mesmo sem saber o que dizer ao certo, eu queria dizer algo, eu precisava dizer algo. Era difícil ver minha filha passar por essa dor.
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Onde Estará O Meu Amor
FanficKarla Camila dos Santos e Souza, reside no Morro do Dendê, no Rio de Janeiro, enfrenta as adversidades da vida ao criar seu casal de filhos em meio a dificuldades. Como tantas outras mães, Camila se vê imersa na angustiante realidade de ter um filho...