Capítulo 10: Azul da cor do mar

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Lembrando que essa história é um romance sáfico, quem não gosta, não leia! Não é G!P. 💋

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Vi que tem gente que chegou pois viu a indicação no insta e tik tok, obrigada a todos pelo carinho e por estarem aqui, um beijo grande para vocês, seguimos juntos! 🥰💕

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E na vida a gente tem que entender
Que um nasce pra sofrer
Enquanto o outro ri — Azul da cor do mar
/ Tim Maia

Point Of View — Lauren Jauregui
Albuquerque Bittencourt

A delegada da vigésima sétima delegacia policial do Rio, acompanhada por um investigador, explicava detalhes sobre as investigações do desaparecimento dos meninos. O clima tenso preenchia meu escritório, as portas fechadas denotando a gravidade da situação. As palavras da delegada ecoavam, delineando o caminho que as coisas tomarão dali para frente. A tensão no ar deixava claro que os próximos passos seriam cruciais na busca por respostas.

— Um mapa familiar foi elaborado para cada indivíduo, considerando a possibilidade de envolvimento de parentes próximos com o tráfico, todas as opções estão sendo avaliadas! — o investigador explicou, deixando sua xícara de café na mesa com seriedade. — Encaminhamos um pedido para quebrar o sigilo de várias câmeras em locais onde os garotos podem ter passado. No início, não conseguimos a liberação das imagens, mas acreditamos que agora será mais fácil! — acrescentou.

— Vamos colher novamente os depoimentos de todos, buscando pistas novas. O antigo delegado foi transferido, e descobrimos superficialmente que ele tem parentesco com um dos policiais que estava com os garotos no dia! — a delegada explicou, e levantei a sobrancelha, demonstrando que não estava surpresa. — Chamaremos todos para depor novamente, esperando obter novas informações do outro policial, que ainda faz parte da nossa delegacia. — concluiu, recebendo meu aceno.

— Sugiro uma investigação cautelosa sobre esses dois que são da mesma família; isso tem características de milícia, e vocês sabem muito bem disso! — pontuei com seriedade, obtendo concordância de ambos. — Eu vou resolver para que a quebra de sigilo das câmeras aconteça mais rapidamente, especialmente as imagens das câmeras corporais! — destaquei, registrando minhas prioridades no caderno.

— Meritíssima, entendo sua necessidade de resolver isso rapidamente, mas temo pela vida dessas famílias. O delegado não facilitará para que sua família saia ilesa das investigações, ele também tem influência em alguns meios! — a delegada expressou sua preocupação, e soltei uma risada debochada.

— Doutora Andrea, o delegado Alexandre pode até comandar bem a delegacia, mas no estado do Rio de Janeiro não. Não sei se a senhora se lembra com quem está falando; minha família é uma das mais ricas do estado, eu tenho poder, ele finge ter! — afirmei convicta, levantando-me. — Tenho conexões em todos os lugares, com os mais variados poderes. Então, fique tranquila. Apenas façam um trabalho excelente, e tudo ficará bem! — concluí com calma e elegância, deixando claro que, em momentos sérios como esse, não estava para brincadeiras.

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