Kirgraad: Melancholy

Melancolia 11 - O retorno

Ideias e planos novos, a base e o grupo crescem a cada novo dia.

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Voltando ao dia seguinte, no início da tarde, após o importantíssimo almoço de reunião entre Akihiko, Mugishiro e o resto do grupo, eles enfim estão preparados para moverem para o outro lado da cidade, onde se encontra a casa e base que será o ponto de união ds facção que está surgindo nesse momento.

Com as malas e mochilas cheias, o grupo de Mugishiro pisa para o lado de fora de sua residência, dando uma última olhada nesse lugar confortável por enquanto, até conseguirem voltar ao que chamam de mundo real, a Dimensão Normal.

— Todos estão prontos? — Mugishiro faz a última checagem.
— Acho que sim, estou com todos os meus pertences. — Akemi olha para as malas, ela tem certeza de que está com tudo ali.
— Bom, normalmente minhas coisas e as coisas da minha irmã estão juntas, então cada uma carrega metade. — Tamaki coloca a mochila nas costas, com sua espada atravessada na horizontal.
— Sim, pelo menos as coisas que vou usar, como minhas roupas e coisas do tipo. — Akura é a última a sair, tendo certeza de que está com tudo em sua mochila.
— Então acredito que podemos ir. — Akihiko toma a frente do grupo.
— Sim, hora de partir. — O rapaz sorri, seguindo seu amigo.

O grupo segue os dois líderes da facção que está para se unir, descendo o pequeno morro onde a casa se encontra, tendo total atenção ao ambiente, do qual aparenta estar estranho devido ao combate que aconteceu durante a noite inteira.

Tomando toda precaução possível, eles seguem pelo caminho que vieram, apesar de estarem um tempo considerável na Dimensão Espelhada, ainda é muito estranho não ver a imensa aglomeração de pessoas e veículos que normalmente acontece por ali, todos os dias da semana, afinal, é uma grande metrópole.

Sanae não sai de perto de Akihiko, eventualmente agarrando seu braço, o rapaz apenas não reage e deixa acontecer, porém um sentimento estranho vindo de Akemi dá para ser notado, seus olhos trazem uma certa estranheza, apesar do relacionamento entre ambos ter acontecido há mais de 1 ano, ela ainda sente ciúmes de ver o rapaz interagindo com outras garotas.

Olhando ao lado, Tamaki nota a estranheza que sua irmã está sentindo, se aproximando e colocando suas mãos nos ombros da mesma, que acaba se assustando um pouco, dando o seu característico pulinho de susto, pelo simples fato de ser consideravelmente fácil a assustar com qualquer coisa.

— Entendo o que você sente, mas por favor, tente superar isso... — Tamaki sussurra no ouvido de sua irmã.
— Eu tento isso desde que terminamos... — Akemi sussurra de volta, uma certa tristeza em seu olhar pode ser notada.
— Sei que sim, e sei que você ainda o ama, mas essas coisas tem que ficar no passado, pense por um lado, vocês ainda podem ser os grandes amigos que sempre foram antes. — A irmã mais alta aperta um pouco o ombro de sua irmã.
— Ah... — Outro fato sobre Akemi, ela é um pouco sensível demais, soltando um breve gemido ao aperto da mão de sua irmã no seu ombro, todos olham.
— Aconteceu algo? — Akihiko olha, um pouco curioso.
— Ah, você sabe como é, estávamos conversando e eu apertei o ombro dela um pouco forte demais. — Tamaki ri de forma sem graça, tentando se explicar.
— É, eu sei... — Ele solta um breve sorriso, de um modo simpático.

— Vou continuar tentando, então... — Akemi segue um pouco para baixo, tentando recuperar um pouco de ânimo.
— É assim que se fala, você vai encontrar uma pessoa especial no futuro, só basta acreditar e ser positiva! — A irmã mais velha tenta animar com palavras.
— Ela tem razão, Akemi. — Akihiko entra no assunto, ele estava ouvindo tudo desde o início.
— O que? — Dessa vez, a garota parece um pouco mais frustrada do que antes.
— Podemos ser grandes amigos como sempre fomos, não me entenda errado, você não é o problema. — Ele diminui seu ritmo para deixar elas o alcançarem.
— Entendi, mas... — Akemi o olha, com os mesmos olhos tristes de antes.
— Você sabe sobre meu momento atual, não estou com cabeça para um novo relacionamento agora, ainda mais na situação que nos encontramos, mas... — Akihiko pensa bem, tentando deixar uma brecha para a garota.
— Tem certeza? — Ela parece entender o que ele quis dizer.