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tittle:
Alternativa: não

Ás 15h me encontro em meu quarto. Acabei de chegar da escola — tomei um banho relaxante e pedi para que fizessem um chá para mim — e agora estou mexendo em meu notebook fazendo uma redação da matéria de arte.

O que eu posso escrever sobre o Noah?

É sobre isso que eu preciso escrever. E eu não consigo pensar em nada por que minha mente está em milhões de pensamentos sobre ele.

Eu o odeio.

Nós sempre nos odiamos.

Mas naquele dia no banheiro — não foi isso que pareceu — eu o desejava mais do que ninguém. E eu queria beija-lo. E eu quero beija-lo novamente.

E para completar todo esse problema — não consigo contar isso para Sarah — ela é minha melhor amiga e confio nela mais do que tudo. Só que eu não consigo me abrir com ela sobre isso.

O que ela pensaria sobre isso? Eu ter pegado o melhor amigo do meu ex? E se eu resolvesse ter algo com o Noah? Ela apoiaria?

Alternativa: não.

Eu conheço a minha melhor amiga o bastante para saber que ela seria contra isso.

Primeiro que ela odeia o Noah Cameron com todas as forças.

Peguei meu celular e vou até o Instagram — mandei uma DM para ele — até porque nós não temos nossos números trocados.

Até por que a gente se odeia.

Pelo menos era o que eu achava.

@annemoore: Precisamos conversar.

Espero por suas resposta por uns 10 minutos.

Mas ele não respondeu.

Larguei o meu celular e foquei em meu texto que apaguei um milhão de vezes. E foi quando meu celular vibrou. O peguei rapidamente esperançosa.

Mas é a Sarah.

Sarah: Eu estou passando aí para te buscar.

Sarah: Temos ensaio hoje com as líderes de torcida.

Sarah: As meninas estão te achando estranha porque você está faltando muitos ensaios

Sarah: Está acontecendo algo? 🤨

Respondo apenas sua primeira mensagem. E digo que estou pronta. Mas na verdade eu não estou — e por isso me arrumo correndo — e foi quando a empregada me trouxe o meu chá quente. Termino de me arrumar e tomo o meu chá. Foi só tomar o último gole que escuto a buzina de carro.

Sai do meu quarto e desci a escada correndo.

Entrei no carro da minha melhor amiga e seguimos para a escola.

O caminho seguiu normalmente — Sarah não ficou enchendo a minha paciência e parece até que a gente não teve nenhuma discussão hoje de manhã. — ficamos escutando música e cantarolando o percurso inteiro.

— Chegamos! — Sarah disse desligando o carro. — Eu estava com uma saudade dessa belezinha.

Eu ri.

— O seu carro só vive quebrando. — comentei e nós saímos do seu veículo.

— Nem me fale! — ela bufou. — Odeio viver de carona. Eu não sei como você consegue.

A verdade é que eu tenho muito medo de dirigir. Eu não confio em mim mesma a ponto de dirigir um carro. Eu fico o tempo todo pensando: e se eu bater em alguém? Sofrer um acidente? Bater em algum animal?

Só de pensar me bate um desespero e me causa arrepios na espinhas — não tem quem faça eu dirigir. A não ser que seja uma situação grave — eu até tenho a carta de habilitação — tirei ano passado — mas dirigir não é a minha praia.

— Eu não preciso. — eu disse rindo. — Eu tenho motorista!

— Aí como você é mimada! — Sarah disse rindo e entrelaçamos os braços e entramos na escola.

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ANNELISE: PART.2Onde histórias criam vida. Descubra agora