ANNELISE: PART.2

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Confusão

Noah atendeu o celular e eu fico beijando todo o seu rosto. Vejo ele sorrir. Eu não quero parar beija-lo. Amo sua boca junto a minha. Chupei o seu lábio inferior e o mesmo deu um gemido baixo.

— Oi, John? Como assim? Ok, estou indo aí!— Noah desligou o celular.

— O que foi? — perguntei curiosa.

— Uma garota quer transar comigo.

Franzi o cenho e soquei seu peitoral.

— Tô zoando sua boba. — ele me deu um selinho. — Você está bêbada?

— Agora que me pergunta isso? Eu estou ótima!

— Vai que amanhã você culpa a bebida. — ele toca em meu rosto carinhosamente.

— Até parece. — eu disse rindo.

— Eu tenho que ir. — ele disse. — Queria poder ficar mais com você, mas o John precisa de mim.

— Tudo bem, pode ir.

— Vai ficar bem?

— Vou sim. — eu sorri.

— Ok... — ele disse e deu um sorriso.

Ele foi até a porta, mas deu meia volta e me beijou novamente. E eu não hesitei em corresponder. O meu coração parece que vai explodir de tanta felicidade.

— Eu vou contigo. — eu disse.

Noah me encarou confuso.

— Falar com o John?

— É que eu preciso falar com ele sobre um assunto, sabe? — eu disse simples.

— Hm, ok. — ele disse enciumado.

— Está com ciúmes? — zombei dele.

Saímos do quarto.

— De você? Nunca. — ele riu.

— Tem sorte que eu não passei um batom forte. Se não ia acontecer igual naquele dia do banheiro. — eu me lembro e nós rimos.

— Aquele dia foi gostoso, né?

— É. Foi sim. — paramos no fim da escada.

— Quero muito te beijar de novo. — ele se aproxima e eu me esquivei.

— Aqui não! Pirou?

Noah revira os olhos.

— Tá bom! — Noah ergueu as mãos em rendição. — O John está lá na piscina, vamos!

Seguimos para a piscina e John vem até nós. Ele segura um copo vermelho e uma garota ruiva está pendurado em seu pescoço. Eu reviro os olhos e cruzei os braços.

Eu pensei que fosse ficar chateada ou algo do tipo. Mas eu não senti nada — além de pena — por que quem perdeu foi ele. E ainda de quebra estou pegando o melhor amigo dele, que por sinal, é um gostoso.

— Annelise? — John fica confuso ao nos ver juntos.

— Nos encontramos vindo para cá. — Noah explicou tranquilamente. — Ela quer conversar contigo.

— Agora? — ele me encara.

Eu o olho com desdém.

— Tanto faz. Tem tempo? — encarei e olhei para a garota.

— Porque está me olhando com essa cara de cu? — a garota disse olhando para mim.

— Estou? — eu ri, debochada.

— Amor, supera. — ela disse dando um peteleco na minha testa.

— Ei? Que porra é essa? — Noah entrou na minha frente para me defender.

— Qual foi, Noah? — ela disse incrédula. — Essa garota está me olhando torto só porque estou com o ex dela!

— Você está viajando, porra. — Noah disse sem paciência.

— Aí, ruivinha? Não faz isso com a Anne, ok? — John a encarou e se afastou dela.

Porra!

— Se encostar nela de novo, eu quebro os seus dedos. — Noah disse sério.

John o encarou surpreso.

— O que está rolando? — John perguntou confuso.

— Nada. Só não acho legal o que essa daí fez com a Anne. — Noah comentou.

— Quer saber? Vou dar uma volta. Me encontra lá no andar de cima depois! — ruivinha disse beijando o John. Eu e Noah fizemos careta. E ela saiu de perto da gente.

— Que decadência. — eu ri.

Para completar todo o desastre. A Marilyn apareceu com um sorriso no rosto. Me sinto acuada, pois estou em seu território. Que moral tenho aqui?

— O que está fazendo aqui? — Marilyn perguntou.

— Vim curtir a sua festinha mixuruca. — sorri.

— Mixuruca? E porque está aqui? — Marilyn cruzou os braços.

— Estava no tédio. Então resolvi te dar uma moral.

Noah segurou o riso.

— Anne, pelo amor de Deus. — John me repreende.

— Sai da minha festa, Moore. Eu não te quero aqui e você não é bem-vinda. — Marilyn disse séria.

— Abaixa a bola aí, gata. — Noah gesticulou com as mãos.

Marilyn pegou o copo vermelho das mãos de John e despejou o líquido em mim. Molhando toda a minha blusa e deixando transparente.

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