| 058 | ❤️

5 1 0
                                    

tittle:
Estudar até que é bom

Eu passei a manhã toda ansiosa pela aulas de tutoria com o Noah. Vim para escola com o maior sorriso no rosto. Eu nunca me senti tão feliz assim antes. Eu tive duas provas hoje e aproveitei que cheguei em casa antes do horário estabelecido com a minha irmã e estudei um pouco.

Eu não bebi tanto como da outra vez. Me controlei por que sabia que não seria legal acordar cedo hoje e estar com o corpo dolorido. Depois da última vez, eu não quero mais ter que passar por isso.

Noah aparece na sala de tutoria e eu não pude conter o sorriso. Ele também tem um grande sorriso no rosto. Ele se senta na cadeira ao meu lado e me da um selinho.

— O que é isso? — eu disse surpresa.

— Um beijo. — ele respondeu arrumando o meu cabelo que caia sobre meu rosto.

— Pode me dar mais, por favor? — pedi.

— Eu dou quantos você quiser. — ele disse alegre. Noah me deu dois selinhos seguidos.

E foi quando me dei conta que estamos na escola.

— Não podemos fazer isso aqui. — eu avisei.

— E por que não? — ele fica confuso.

— Estamos na escola. E se alguém nos ver? — eu disse olhando para os lados.

— Oferecemos cem dólares.

— Não é hora de gracinhas, Noah. — dei um tapinha em seu braço. — Aliás, preciso me concentrar.

— Tem razão, você precisa estudar. A sua prova é amanhã né?

Eu assenti.

Peguei meus materiais e coloquei em cima da mesa.

— Vamos estudar, gata. — ele disse me roubando um selinho.

— Noah! — certifiquei se alguém viu, mesmo que só tenha nós aqui na sala. Ri.

— Foi automático. — ele disse.

Estudamos por um longo período de tempo.

— Nossa, você explica muito bem. — eu sorri.

— Eu não sou só um rostinho bonito. — ele se gabou.

— Você é tão metido. — eu reviro os olhos.

— Cansei de estudar. — ele fecha os livros.

— O que quer fazer? — o encarei com um sorrisinho.

— Quero te beijar. — ele me rouba um selinho. — Vem cá! — Noah disse afastando os livros para o canto da mesa e ficou de pé. Me levanto também e ele me faz sentar sobre a mesa e fica no meio das minhas pernas.

— E se vier gente? — fico com medo.

— Olha o breu que está a escola. Ela está vazia. — ele beija o meu pescoço.

— Ok, me convenceu. — eu disse e o beijei.

Beijei ele como se não houvesse amanhã. Eu amo essa sensação de estar com o Noah e viver de uma forma escondida e perigosa. Isso me dá tesão.

Noah aperta os meus peitos enquanto me beija e roça entre as minhas pernas. Eu arfo durante o beijo. Mordo seu lábio inferior e bagunço os seus cabelos. Ele coloca a sua mão por dentro do meu cabelo e traz meu corpo para mais perto do seu. Noah para de me beijar e distribui beijinhos pelo meu pescoço.

Eu desabotoo dois botões de sua camiseta — que faz parte do nosso uniforme — e foi quando escutamos passos. Nos afastamos rapidamente e sentamos na cadeira. O zelador passa empurrando o carrinho de limpeza.

Eu e Noah olhamos um para o outro e rimos.

Até que estudar é bom.

🔸

ANNELISE: PART.2Onde histórias criam vida. Descubra agora