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SaudadesDepois de um final de semana cansativo e cheio de problemas. Voltei a minha rotina normal. E aqui estou em mais uma semana na escola.
Caminho pelos corredores á caminho da minha sala. E sou surpreendida quando sou puxada para dentro do almoxarifado.
Dou um grito mas ele é abafado pela a mão de Noah que tampa a minha boca. Ele me encosta na parede e depois retira a sua mão.
Sinto um alívio por saber que é ele.
Noah tem um sorriso maravilhoso no rosto e eu não pude conter o meu sorriso também. O abracei como nunca antes, porque estava morrendo de saudades.
— O que foi isso? — ele pergunta todo bobo.
— Um abraço. — eu respondo ainda agarrada nele. — Eu estava com saudades!
Ele sorriu.
— Eu também estava com saudades. — ele me deu vários selinhos seguidos.
— Você não sabe o caos que foi. — eu disse nervosa.
— O que aconteceu?
Contei tudo sobre o que aconteceu. Vejo quando Noah fechar os seus punhos como se fosse dar um soco em alguém.
— Quem é esse filho da puta? Vou caçar ele nem que seja no inferno!
— Relaxa, está tudo bem agora. — eu suspiro. — Ainda bem que mora longe!
— Sorte a dele, porque eu quebraria a cara dele inteira se ele morasse aqui.
Noah acaricia meu rosto.
— Eu fiquei com tanto medo!
— Vem cá! — ele me abraça e beija o topo da minha cabeça.
— E você? Como foi com seus pais?
— Foi tudo bem. Eles ficaram até hoje de manhã. Mas eu tive que deixar eles no meu apartamento sozinhos enquanto fui ficar com o John.
— E ele está bem?
— Não... — Noah disse. — Eu não consigo acreditar que a mãe dele está morrendo. Não caiu a minha ficha. Tipo, ela está passando por isso de novo...
— E ainda por cima, passando por uma separação.
— É. Isso é tão complicado.
Escutamos passos e Noah agarrou a minha mão e nos escondemos atrás das prateleiras. Noah fez o sinal para eu ficasse em silêncio e eu tento controlar o riso.
Alguém entra e minutos depois sai.
Rimos.
— Essa foi por pouco. — eu disse me sentindo rebelde.
— Sim, temos que ir. — ele disse. — Um beijinho antes. — eu lhe dei um beijo na bochecha.
Noah fez bico.
— Ah, eu quero aqui. — ele apontou para a sua boca.
Eu sorri e lhe dei vários selinhos. Até isso se transformar em um beijo rápido para matarmos a saudade.
Saímos do almoxarifado de fininho e eu segui para a minha aula.
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ANNELISE: PART.2
Ficção AdolescenteAnnelise está no último ano do ensino médio. E aparentemente tem uma vida dos sonhos e que todos desejam: rica, linda, inteligente, capitã das líderes de torcida e namorada do capitão do time de futebol da escola. Mas, tudo que era um sonho - se tor...