Ontem cheguei tarde em casa por conta do trabalho, meu namorado não gostou muito e fechou a cara, eu não tive culpa, ele até foi me buscar, porém mesmo assim assim nem olhou pra mim. Mas eu não fiz nada de errado, fiquei lá para adiantar e poder aproveitar minha folga com ele, to vendo que vai ser impossível.
Sono: Por que ficou até tarde ontem? S/n: Eu tava trabalhando. Sono: Ah claro, bem conveniente. S/n: Quer saber? Que se foda.
Que ódio, não tenho paciência pra isso, ele foi me buscar, não tenho motivos e muito menos vontade de engana- lo, porra meu caráter é intacto, mas foda- se não vou correr atrás de ninguém, não foi eu quem errei.
Sono: Agora vai ficar me ignorando? S/n: Não estou. Sono: Aham. S/n: Estou apenas prezando pela minha paciência. Sono: Se não tivesse feito nada não estaria brava. S/n: Eu to puta porque eu nunca dei motivos, sempre te respeitei, eu não sou a porra da sua ex, não tenho motivo e nem quero te trair, acredite no que quiser.
Não esperei resposta, não tava com paciência, voltei pro quarto, queria ter passado com ele mas pelo visto vai ser dormindo, seria cômico se não fosse trágico. Acordei do meu cochilo pós almoço e meu namorado estava sentado na poltrona me encarando, não vou discutir, virei pro lado e fechei os olhos, o que estava esperando é que o mesmo saisse, mas ele veio falar comigo todo mansinho, pedindo desculpas e os caralhos. E lá vem o cão arrependido com o rabo entre as pernas e as orelhas causas, veio todo manhoso pedindo carinho, se dizendo arrependido por ter desconfiado de mim.
Sono: Amor, me desculpa? S/n: Uhum. Sono: Assim não. S/n: Garoto, vai dormir. Sono: Vamo se resolver, não quero ficar brigado com você. S/n: Deixa minha boca quieta, só não faz isso de novo, agora dorme. Sono: Ta, eu te amo. S/n: Também te amo.
Ele apenas me abraçou por trás e assim dormimos, canalha!
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