Todo mundo sabe que eu não bato muito bem das neuroses quando o assunto é a minha dona, mas o que vocês não sabem o quanto essa mulher é surtada pra caralho. Já perdi as contas de quantas vezes ela ameaçou de botar fogo no meu carro se me visse olhando pra outra, quando tem show então, a questão é que algumas mulheres dão encima na cara de pau, quem deve respeito sou eu porém ter o senso é bom, eu uso uma aliança do tamanho de um portão no dedo.
Tuto: Meia horinha de camarim e nois vai embora. S/n: Tá, já sabe né? Tuto: Calma minha senhora.
Sn sentou um pouco mais atrás, algumas fãs vão entrando no camarim, na maioria mulheres, podia até imaginar a cara que ela tava fazendo, tirei várias fotos, uma garota com uma roupa extremamente curta passa pela porta. Tiro a foto por educação mas logo me afastei porém a garota foi se aproximando cada vez mais, pedi licença indo pro lado da minha mulher que encarava a situação com sangue nos olhos e ódio no coração.
S/n: Quero ir embora. Tuto: Só mais uns minutinhos amor. S/n: Você quem sabe. Tuto: Me libera uma dose. S/n: Só essa. Tuto: Faz lá pra mim? Por favor.
Minha mulher se levantou até onde ficava as bebidas, logo volta trazendo o copo pra mim, agradeci beijando sua boca. O que eu não tinha percebido ainda era que aquela mulher ainda tava lá me olhando como se eu fosse um pedaço de carne.
S/n: Chega né?- pega o copo da minha mão. Tuto: Só mais essa. S/n: Vou pegar minha mochila.
Foi andando até o fundo da sala colocando sua mochila nas costas vindo até mim. A menina veio parando em minha frente me impedindo de sair.
Vagabunda: Já vai gatinho? Tuto: Não tem necessidade de tocar em mim. S/n: Vamo amor. Vagabunda: Garota, você não tá vendo que tá atrapalhando? S/n: O sua vagabunda você não tá vendo que ele é comprometido? Larga de ser uma puta mal comida que dá encima do que não é seu e nunca vai ser.
Ela saiu andando me deixando lá com essa maluca, sai correndo atrás dela que tava boladona, segurei seu braço sem apertar a trazendo pra mim.
S/n: Me solta. Tuto: Não. S/n: Para Emerson, me solta.- chamou pelo nome,fudeu. Tuto: Já falei que não. Eu não fiz nada. S/n: Eu sei, não encosta essa mão que tava nela em mim. Tuto: Amor. S/n: Vai se lavar antes de encostar em mim, esse espírito de puta deve ser contagioso.
Sn não me deixou tocar nela até tomarmos banho, ainda ficou com a cara fechada pra mim. Dei um beijo em seu rosto que tentou sai de perto mas a segurei.
Tuto: Qual foi amor? S/n: Eu não quero piranha encostando no que é meu. Tuto: Não vai acontecer de novo. S/n: Acho bom, eu não ligo de fã abraçar até porque eu sei que pode ser sonho de conhecer, agora essas vagabunda já vem com a intenção. Tuto: Eu sei amor.
Se deitou um pouco afastada de mim, essa garota só pode tá tirando uma com a minha cara, me aproximo mais deixando nossos corpos totalmente colados.
Tuto: Não precisa de ciúmes, eu sou seu. S/n: Vou falar a mesma coisa quando for você. Tuto: Uhum. S/n: Fica quieto que eu quero dormir. Tuto: Chata pra caralho.
Abraço seu corpo com força fechando os olhos pra dormir, sinto ela beijando meu rosto, sua respiração fraca bate em meu rosto, só conseguia dormir assim.
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