Não aguento mais o jeito ciumento de Guilherme, se fosse apenas o ciúmes tudo bem, mas ele é briguento, já perdi as costas de quantas vezes ele bateu em homens que deram encima de mim.
S/n: Porra Guilherme de novo isso? Brocasito: Esses pau no cu não entendem que você é minha. S/n: Nem todo mundo sabe que a gente namora. Brocasito: Mas porra, a pessoa fica dando encima de outra sem nem olhar pra mão dela e ver se tem uma aliança. S/n: Amor, não é assim que a banda toca. Brocasito: Não ligo, eu não suporto ver outras pessoas te olhando, desejando o que é meu.
Eu não sei mais o que fazer, não dá pra continuar assim, ou ele melhorar ou eu vou embora.
S/n: Essa é a última vez que você bate em alguém por causa de mim. Brocasito: Ata. S/n: Ou eu vou embora, você decide. Brocasito: Para de graça. S/n: Vai achando que eu tô brincando.
Passou alguns dias desde essa nossa conversa, a minha previsão tava certa, esse filho da puta brigou com um dos caras que trabalham junto com ele porque o cara me chamou de gostosa, as pessoas sabem como ele é, porém Guilherme tem que aprender a se controlar.
Brocasito: Amor. S/n: Eu não vou nem te falar nada. Brocasito: A língua é o chicote do rabo, se tivesse quieto não tinha apanhado. S/n: Eles fazem porque sabem o quanto você se estressa. Brocasito: Agora não vão fazer mais. S/n: Ata.
Subo pro quarto, começo a arrumar minha mala, eu avisei que iria ir embora se isso acontecesse novamente.
Brocasito: Pra quê essa mala? S/n: Eu te avisei. Brocasito: Não pode me deixar. S/n: Se um dia você melhorar, eu volto. Brocasito: Amor. S/n: Eu te amo.
Dou um último beijo e saio de casa, eu não menti em nenhum momento, quando ele melhorar eu volto, é apenas para de agredir outros. Acabei de chegar na casa da minha mãe, vou pro meu antigo quarto, meu celular só faltava explodir de tantas mensagens.
Mãe: Você tá bem? S/n: Eu queria tá na minha casa, com ele. Mãe: Seu pai era igualzinho. S/n: É, andei me inspirando em você. Mãe: Não vai demorar muito para que veja mudanças. S/n: Espero.
Não passou nem duas semanas e eu recebo uma ligação da mãe de Guilherme falando que ele não tava comendo, só sabia beber e fumar; Obviamente fiquei preocupada , fui correndo para a casa que agora era só dele. Achei que fosse exagero, mas ele tava jogando no chão com um porta retrato no peito, uma garrafa de whisky com um dedo pra acabar e como sempre um baseado entre os lábios.
S/n: Você tá ficando maluco filho da puta? Brocasito: Dessa vez você não vai me enganar, é tudo brisa da minha cabeça. S/n: Levanta daí Guilherme. Brocasito: Como vou poder saber que é minha mulher mesmo? S/n: Essa foto que você tá segurando foi tirada escondida no nosso primeiro encontro. Brocasito: AMOR. S/n: Você vai se machucar. Brocasito: Não ligo, você tá aqui.
Me sento no chão, Brocasito se deitou por cima de mim, ainda tava com a roupa do dia que sai de casa, o cabelo enorme, a barba crescendo e um cheiro insuportável de maconha.
S/n: Vai tomar banho. Brocasito: Você vai embora. S/n: Não vou.
Com muita dificuldade arrasto o mesmo pro chuveiro, dou banho, ajudo a retirar a barba, arrumo o cabelo, dou remédio pra ressaca.
S/n: Tá com fome? Brocasito: Não. S/n: Foda-se vai comer do mesmo jeito.
Faço algo leve e levo pra ele que come sem reclamar, deixo o mesmo dormir, dou uma ajeitadas na casa porque tava só pela misericórdia. Me deito com ele que abre os olhos, me abraça e ponha o rosto em minhas costas. Assim que Guilherme acordou, nos conversamos, prometeu melhorar e os caralhos, voltamos a dormir até porque o bonito tava a base de cachaça e maconha.
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