- Amor... - Juliette chamou a atenção do namorado enquanto ele buscava preservativos. - Acabaram...
- Não me chame de amor. - ele disse muito sério e Juliette sentiu a repreensão.
Ele nunca havia falado daquela forma tão fria e ela baixou a cabeça. Mas no meu instante Rodolffo a abraçou e pediu perdão.
- Eu não quero perder você. Eu tô desesperado.
Juliette o beijou e juntos foram se acalmando.
- Você é o meu amor. Eu juro que não vai me perder.
- Eu também te amo, mas não mereço você.
- Merece sim.
O desejo falou mais alto e eles se entregaram um ao outro. Depois do prazer, Rodolffo cobriu Juliette e a envolveu num abraço.
Ela sentiu as lágrimas dele molharem sua pele e não entendeu o motivo do choro.
- O quê foi? Por que está chorando? Tem alguma coisa acontecendo?
- Eu só quero estar contigo. E sentir isso o quê sinto ao seu lado.
- Mas estamos juntos.
- Eu te quero livre para mim. Para a nossa casa no campo. Para gerar os nossos filhos. Para partilhar os meus dias e noites sem medo ou esconderijos.
- Rodolffo...
- Eu sou um homem antiquado... Acredito no amor e quero ser seu único homem. Eu não quero perder o quê temos, toda a nossa trajetória é tão incrível. Nunca senti nada igual por ninguém na minha vida inteira. Esses dois meses foram os melhores da minha vida toda.
- Não precisa chorar por isso... Estamos juntos.
- A realidade e a verdade da nossa vida esmaga todos os nossos sonhos.
- Mas a gente pode fugir disso para muito longe.
- Para isso acontecer de verdade, muita coisa tem que acontecer e não são coisas simples. Haverá muita dor e não sei se você estará disposta a seguir comigo.
- Estou sim. Eu também não consigo viver sem você.
- Mas o seu pai não vai te deixar sair disso... Não mesmo.
Juliette olhou para Rodolffo com estranhamento.
- Seu pai não morreu Juliette e eu só preciso provar que ele vive para libertar você desse inferno.
- Eu... Eu não posso acreditar... É sério?
- É sério. Ele coordena tudo junto com o cobra. Nunca foi você, é um poder falso. E ainda tem mais...
- O quê? - Juliette disse apreensiva.
- O Cobra possivelmente é seu irmão.
Juliette ficou totalmente paralisada.
- Irmão?
- Isso mesmo. Ele não é reconhecido, mas o poder que ele exerce ali é anormal.
- Eu sempre senti um bloqueio com o cobra. Uma coisa que se assemelha a um nojo e eu lembro que as pessoas diziam que nós deveríamos ter alguma coisa e sempre me contorci com a possibilidade.
- Seu pai incentivava isso?
- Não, mas também não repreendia o Cobra.
- Se o Cobra fica com você o legado fumaça está intacto.
- Que nojo! Deus me livre.
- Enquanto eu viver o Cobra não toca em você.
- Não fala assim. Você vai viver muito tempo, mas mexer com meu pai é muito perigoso. Rodolffo meu pai é muito cruel.
- Eu sei. Ele é mil vezes pior que o Cobra.
- Eu estou com medo. Se o pai tá vivo, ele sabe de tudo. Sabe da gente e que vivemos dessa forma.
- Ele que continue bem morto por que eu não sei o quê sou capaz de fazer se me encontrar com ele. Seu pai é um miserável.
Juliette ficou temerosa, mas não duvidou de Rodolffo e da sua revelação.
...
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Na mira da paixão: impossível escapar
FanfictionDois mundos. Um homem e uma mulher envolvidos em um plano onde o único objetivo é prender bandidos perigosos. Um policial renomado e uma filha do tráfico, o quê pode acontecer?