Na mira da paixão: impossível escapar

XI

- Mãe esse é o meu namorado, o Rodolffo. -  Juliette começou a apresentação. - Amor, essa é a Dulce, minha mãe e essa é a Sophia, minha sobrinha.

Rodolffo viu a mãe de Juliette e concluiu que ela deve ter sido mãe muito jovem por que era ainda bem moça, deveria ter uns 40 anos, no máximo.

- Seja bem-vindo. - Dulce estendeu a mão e ele apertou. - É a primeira vez que eu recebo um genro em casa e espero que venha mais vezes, fique a vontade.

- Muito obrigado. É um prazer conhecer vocês.

- Você namora titia?

- Sim, pequenina. Eu namoro a titia.

Para Rodolffo não era difícil o título em uma relação. Ele gostava de estabilidade, relacionamento sério e de ter alguém com quem dividir tudo. Mesmo sabendo que a duração daquele relacionamento seria mínima, namorar lhe dava alguma paz.

Jantaram todos reunidos na mesa de jantar e dinâmica familiar ali era bem tranquila. A criança não era mimada, cada um se servia, aparentemente não havia empregados, mas tudo era bem delicioso.

- Juliette não me disse nenhum gosto seu. Eu fiz lasanha e espero que tenha gostado.

- Estava deliciosa.

- Essa garota também cozinha, mas como sabe, ela não tem tanto tempo.

Rodolffo sorriu e Juliette também.

Dulce não parecia ter resistência quanto a presença de Rodolffo ali e quando conversaram um pouco na sala, ela sentiu que era hora de ir dormir.

- A Sophia já tem sono e eu também. Então boa noite para vocês.

- Mãe, talvez a gente volte para o vidigal. - Juliette sabia que Rodolffo não estava muito a vontade em dormir ali.

- Já conversamos sobre isso Juliette. Boa noite Rodolffo. Te amo filha. - ela deu um beijo no rosto de Juliette e levou Sophia para o quarto.

Quando ficaram a sós, Juliette conversou com Rodolffo.

- Aqui minha mãe acha mais seguro. Por que ninguém pode nos pegar de forma vulnerável, entende?

- Entendo.

- Então, você aceita?

- Dormir sim.

- Não quero só dormir. Ninguém deita só para dormir com um gostoso igual você.

- É mesmo? Sabe de nada. - ele a pegou no colo e Juliette indicou o quarto.

Quando a porta do quarto fechou, ela estava apressada.

- Ei... Não precisamos ter pressa, vamos namorar um pouquinho. Conversar também é bom.

- Mas...

- Não é só sexo que eu quero contigo... Claro que é incrível, mas a gente começou avançado e eu sou um pouco lento.

- Então vamos ver um filme?

- Pode ser.

Trocaram-se e deitaram na cama. A TV estava baixinha e os sonos dos beijos, junto com as risadas divertidas dos dois foram ouvidos por Dulce. Isso fez ela ficar feliz pela filha.

- Ei... - Juliette disse dando um cheiro em Rodolffo. - Você está quase dormindo.

- Estou sim. Tem dias que não durmo bem.

- Então vamos só dormir hoje, tá bom?

- Tá bom. - ele disse antes de beijar sua boca.

Dormiram de conchinha e na madrugada, antes da despedida fizeram um amor cheio de ternura.

...