Capítulo 33 - The day of return

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— E se nós começássemos uma vida juntos? — Anahí abriu seus olhos ao ouvir aquela voz próxima ao seu ouvido, limpando o canto de sua boca ao se deparar com a intensidade daquele olhar.

Piscou mais uma vez olhando em volta, reconhecendo onde estava. Apertou seus olhos, se espreguiçando, sentindo suas pernas entrelaçadas as dele, que agora a olhava de forma divertida.

— Como eu vim parar aqui? — Coçou seus olhos, bocejando logo em seguida.

Alfonso: Você não lembra o que aconteceu? — Perguntou com uma das sobrancelhas arqueadas — Que pena, foi uma noite memorável — Ela riu com uma careta, recebendo um beijo na ponta de seu nariz.

Anahí: O que aconteceu, Herrera? — Se apoiou em seus cotovelos, suspendendo o corpo e notando estar completamente nua — Você me drogou?

Alfonso: Eu? — Apontou o próprio peito, divertido com a acusação — Você quem bebeu demais com sua irmã — Disse a ela, que o olhou com uma careta.

Anahí: Céus, como eu não consigo me lembrar de nada... — Levou as mãos à cabeça, sentindo-a latejar.

Alfonso: Seria estanho se fosse diferente — Se deitou de lado, apoiando a cabeça em uma das mãos, olhando-a com um sorriso.

Anahí: Ok — Puxou a camiseta de Alfonso, encostando os lábios aos dele — Você vai me contar o que aconteceu, não vai? — Ele franziu o nariz em uma careta, negando — Ah, vai sim! — Alfonso riu, afastando o rosto do dela.

Alfonso: Não aconteceu nada de mais, na verdade — Voltou a olhá-la — Ela chamou você para ir ao karaokê, você não quis — Lembrou — Annabelle insistiu e você disse que só sairia daquela mesa arrastada — Pontuou, batendo o dedo no nariz dela — E então ela arrumou um jeito de te arrastar — Riu com a careta dela — Vocês cantaram a noite toda, isso com você usando uma garrafa de microfone — Apontou, divertido — No fim, você cantou uma música e declarou todo seu amor por mim na frente de todas aquelas pessoas desconhecidas — Anahí arregalou seus olhos — Abriu sua camisa, desceu do palco, pulou no meu colo e pediu para passar a noite gemendo em minha cama — Encerrou com um sorriso.

Anahí: EU O QUE? — Se sentou na cama com um salto, empurrando-o ao ouvir seu riso — Idiota — Levou a mão ao peito, sentindo o coração disparado — Ah, meu Deus... que susto.

Alfonso: Não precisa se preocupar, não estragou seu disfarce — Suspirou, se deitando ao lado dela na cama — Depois de cantarem a noite inteira, eu te roubei para passar a noite aqui comigo — Anahí o olhou, voltando a se deitar, agora virada de frente para ele.

Anahí: Não é mais meu disfarce que me preocupa, carinho — Sorriu fraco, tocando o rosto dele — Eu sei que prometi que iriamos conversar e acertar as coisas, mas tem mais uma pergunta que preciso fazer antes de mudarmos para esse assunto — Alfonso arqueou uma sobrancelha, assentindo para ela — Se eu cheguei aqui nesse estado... — Levantou o lençol que cobria parcialmente seu corpo — Como foi que eu acordei sem roupa?

Alfonso: Sobre isso... — Fez uma pausa, rindo ao puxá-la para si. Anahí acompanhou com o mesmo riso sonoro, apoiando uma perna de cada lado do corpo dele — Eu prefiro te fazer lembrar.

Anahí: Ok, eu estou sentindo — Se moveu sobre o corpo dele, que tinha as mãos apoiadas em sua cintura.

Os cabelos caíam sobre os ombros de Anahí, cobrindo parcialmente um dos seios dela.

Deslizou o polegar sobre os lábios de Anahí, que o tocou com a ponta de sua língua, fechando seus olhos enquanto se movia no corpo de Alfonso.

— Como é isso? — Segurou o rosto de Anahí, puxando-a para um beijo.

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