Castle Luxury, Las VegasTalvez eu nunca tenha me sentindo tão viva como naquele momento, eu estava amando ser fodida daquele jeito. A dor me dava prazer, aquele homem me dava prazer com a dor que me infringia. Mas eu queria mais e eu iria em busca daquilo.
Enquanto me engasgava com o seu pau, ele parecia satisfeito com aquilo. Minhas lágrimas borraram minha maquiagem e eu estava à mercê dele.
— Vamos sua puta, engole!— deferiu um tapa em meu rosto.
Aquela situação me dava um gás a mais, me fazia ir além. Estava ficando cada vez melhor no sexo oral, já não raspava mais os dentes pela falta de prática e experiência. Eu estava louca pra sentir o gosto da sua porra outra vez mas para minha infelicidade, ele me negou.
— Empine bem sua bunda.— Michael puxou o meu cabelo para que eu parasse de chupa-lo.— Agora. — vestiu seu pau com a camisinha.— Eu vou acabar com você agora, Sweet Child.— me advertiu sensualmente. Eu mal podia esperar.
Michael agarrou fortemente na minha bunda e me penetrou devagar . Senti um pouco de dor ainda, mas eu queria que ele me fodesse como gostava, como ele não podia foder a sua mulher.
Aquele homem e forte, duro e rápido, me batendo com as suas mãos. Sentia minha bunda queimar, meus olhos lacrimejavam involuntariamente. Eu perdi as contas de quantas vezes eu gozei e ele continuava intensamente.
Michael rosnou alto, gozando e me apertando nos quadris, eu com certeza ficaria marcada e não só naquela região. Ele deitou-se e me puxou para o seu peito ofegante que subia e descia com a sua respiração forte.
— Como se sente, Sweet Child ?— acariciava meu couro cabeludo com as pontas de seus dedos.
— Eu... eu não sei explicar, eu amei o que aconteceu aqui mas... — era como se um misto de sentimentos se formasse em minha cabeça, trazendo a carga energética para o meu corpo.
— É normal. Isso chama-se "Drop". Você pode sentir-se assim muitas vezes ou pode passar despercebido.— explicou com um tom de voz confortável que trazia acolhimento e conforto.
— Drop? O que quer dizer ?— levantei a cabeça de seu peito e olhei pra ele.
— É uma exaustão neo química que surge após a prática. Por isso os sentimentos e pensamentos ficam confusos e o corpo também passa pelo processo.— passou os dedos em minha bochecha.
— Entendi.— peguei o seu dedo e beijei.— Você acha que fui bem ?— eu esperava que sim. Quero muito repetir tudo outras vezes.
— Você foi muito excelente para uma iniciante. Aposto que os livros que você leu, lhe ajudou bastante.— sorriu mostrando seus belos dentes.— Com um tempo você vai se acostumando e se adaptando com as sessões. Mas me diga, Mel... — Ele penetrou seus olhos nos meus e suspirou.— É isso mesmo que você quer ? Quero saber porque estou disposto a pagar por sua iniciação, ou seja, um treinamento que tem aqui. Para dom e sub, no seu caso, para sub.
Fiquei um tanto receosa, sim, eu queria fazer o treinamento mas... como seria ? Eu teria que transar com outros dominadores ?
— Eu estou bem convicta do que eu quero, Michael.— afirmei com sinceridade.— Mas... esse treinamento... eu vou ter que transar com...
— De jeito nenhum!— foi enfático e rápido.— Ninguém vai ousar toca-la sexualmente, a não ser que queira e permita.— seus olhos já me mostravam que eu não deveria querer, eu notei.
— Eu não quero.— mordi os lábios e fitei seus lábios se abrindo em um sorriso maléfico.
— Boa garota.— tocou a argolinha da minha coleira.—Vou lhe preparar um banho relaxante e depois vamos jantar.
— O correto não seria eu preparar um banho para o meu senhor?— fiz carinho em seu peito manchado.
— Durante a cena, talvez. Mas depois dela, se for sempre uma boa submissa, vai ser minha vez de cuidar e servir.— Michael levantou o corpo e beijou meus lábios.— Durante o jantar conversaremos sobre os nossos termos, limites e regras.
Michael preparou um banho bem relaxante com camomila, erva doce e baunilha.
Eu estava de pé dentro da banheira enquanto ele me assistia, checando as belas marcas que havia me deixado. Vi pelo espelho e amei cada uma delas, marcas de um sexo consensual, seguro e prazeroso.
— Ficaram lindas, Mel.— passou a mão lentamente enquanto eu sentia meu corpo dar indícios de uma nova excitação.— Eu amei.
— Eu achei lindas e sensuais, me dá vontade de ficar admirando.— sorri.
O Michael me conduziu a deitar na banheira, em encostei a cabeça na borda enquanto ele estava do lado de fora me fazendo um cafuné sentado no deck.
— Estou louco para definirmos o contrato, para assim poder lhe mostrar o quanto posso fazer-la gozar sem necessariamente tocar em seu corpo.
Michael sabia muito bem usar suas palavras apesar de sua dicção Falhar as vezes. Bastou ouvir aquilo para querer mais. Ficamos ali na banheira por alguns minutos ele cantava e me fazia carinho. Ele era o mix que eu queria ter pra sempre. Estou disposta a ser sua melhor amante, sua melhor submissa.Saímos para jantar em um lindo restaurante ali perto. Pedi uma salada e ele me acompanhou, tomamos um vinho muito caro por sinal e eu poderia facilmente me acostumar com aquela vida.
— Como se sente ?— passou a mão na minha sob a mesa.
— Aquele sentimento passou após o banho e já me sinto pronta para a próxima.
— Eu quero ir com calma e fazer certo.— levou a taça a sua boca.— Não quero assustar você.
— O que você acha que me assustaria?— provoquei com um olhar desafiador.
— Posso ser bem duro com você, seja com dor física ou com dor psicológica em casos de punição, Melissa.
Minha cabeça trabalhou me fazendo imaginar as cenas. Hummm... talvez eu queira uma amostra grátis dessas punições.
— Não vou usar a dor para o seu prazer, tenha certeza. Por isso, vamos falar sobre o contrato no hotel. Se você aceitar, voltará para o castelo de Stephane.
Aproveitei a deixa para buscar as respostas para as minhas perguntas do início da noite.
— Posso fazer algumas perguntas?
Michael suspirou e ajeitou-se na cadeira.
— Sabia que elas viriam.
— Eu não quero ser invasiva nem...
— Está tudo bem Sweet Child!— apertou minha mão e soltou.—Va em frente.
— Stephane lhe conhece! Tipo, sabe que você é quem você é e pelo visto, confia muito nela. Gostaria de saber quem mais sabe sobre seu lado... hum... dominador.
— Ela sabe porque fui apresentado a ela há quase quatro anos atrás. Passei por uns tormentos e encontrei ajuda necessária no BDSM. Stephane sempre se mostrou alguém confiável e responsável.— ele deu um longo gole.— Ela não é uma cafetina, que fique claro.
— Compreendo.— observei o garçom servir a comida.— Obrigada.— olhei nos olhos do garçom bonito e sorri.
— Estou q disposição. Boa refeição!— ele sorriu de volta e se afastou.
— Está querendo mesmo uma punição, senhorita Benvenuti ?
A pergunta me fez levar um leve susto.
— Eu... —mordi os lábios e soltei.— Só fui gentil. Desculpe.
— Enquanto estiver com essa coleira a sua gentileza será direcionada unicamente a mim.— disse sério.
— Me desculpe.— pedi outra vez.
— Saiba que só vou deixar passar porque ainda não temos um contrato assinado.— pegou os talheres.— Coma!
Jantamos conversando um pouco sobre o BDSM. Ele me contou que entrou num mundo das práticas fetichistas por indicação de uma velho amigo e acabou se apaixonando por aquele mundo. Também me explicou como aquelas práticas exigia respeito e regras para funcionarem da melhor forma. Assim, pude perceber nitidamente o que seria o que é abusos de um relacionamento tóxico e uma relação BDSM.
No hotel, Michael me mostrou um apanhado do contrato ainda informal, ele mesmo havia feito. Discutimos alguns termos, coisas que eu estava disposta a tentar fazer e coisas que eu jamais faria.
— O que são grampos para mamilos ?— quis saber. Michael deu uma bela risadinha e se aproximou de mim.
— São grampos que apertam seus mamilos conforme o regulador. Parecem pregadores. Eles devem pra dor e prazer.
— Okay.— suspirei.— Pode incluí-los.
— Ótimo.— Michael passou a caneta no papel.— Lembre-se da sigla SSC. Sã, seguro e consensual. Eu jamais colocaria você em risco.— me ofertou sua segurança.
— Eu confio em você.— Olhei em seus olhos atentos a mim.
— Muitas pessoas veem os praticantes, principalmente os Dom's, como pervertidos cruéis. Acham isso devido as práticas que são feitas, mas não tem nada haver com isso.
— Eu sei. Tudo tem haver com a forma peculiar de sentir e dar prazer.— Assinei o contrato que ja estava certinho e o outro de sigilo absoluto.— Que sejamos felizes e realizados.— sorri pra ele.
— Depois do seu curso de treinamento, podemos retirar ou incluir algumas coisas aqui.—Michael pegou minha mão me fazendo levantar.
— Tudo bem.— passei meus braços em volta do seu pescoço.— Alguma vez já excederam os limites ? Ou o trem já saiu dos trilhos ?— eu sabia que tinha algo no passado dele e Stephane sabia.
Michael puxou o ar com força e apertou a minha cintura.
— Já.— colocou uma mexa do meu cabelo para trás da minha orelha.— Minha Ex submissa, ela foi a primeira fixa. Ela queria uma 24/7 com baunilha. Eu não quis, estava em outra vivência no momento e muito focado na minha carreira. Ela surtou.
Eu me surpreendi, ela queria ser um tipo de submissa 24 horas todos os dias da semana, com jantares românticos, passeios de casais, essas coisa e Michael não quis. Eu não corria esse risco, ou corria?
— Então ela queria um relacionamento?
— Sim. Foi um inferno, mas já passou. Por isso fiquei longe das práticas, me apaixonei por Lisa e segui minha vida baunilha. Mas, sinto que você veio para me trazer de volta.— sorriu.— Obrigado por me trazer pra mim de volta.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Sagrado Amor Profano ( +18)
Fanfiction"A sedução do BDSM está em se entregar ao desconhecido e descobrir novas formas de sentir prazer."