"Todas as coisas que eu fiz, foi para chamá-lo de meu!"

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Quando entrei no quarto do hotel, pude ver o meu bebê no colo da babá

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Quando entrei no quarto do hotel, pude ver o meu bebê no colo da babá. Ele estava maior e mais gordinho, seus cabelos eram rainhas e escuros como os de Michael. Não vi mais ninguém ao meu redor, caí no choro caminhando até Grace que me deu bebê em meus braços. Aninhei Blanket em mim e fungando o seu delicioso cheirinho de bebê.
— Oi meu amor.— falei lhe olhando minuciosamente.— Como você é lindo.— observei os seus olhos arredondados como os de Michael.
— Ele está quase na hora da soneca.— Grace me divertiu como se fosse a mãe do meu filho.
— Eu posso fazer isso, não se preocupe, eu tenho tempo.— olhei nos olhos atentos daquela mulher.
— É que o Blanket tem uma rotina e precisa ser seguida arrisca, o senhor Jackson não gosta...
— Está tudo bem Grace.— ouvir a voz doce atrás de mim falar. Não tive coragem de virar para olha-lo.— Você pode acompanhar Paris e Prince na piscina por gentileza? Eles estão com a Irina.— Pediu. A babá respirou fundo e saiu e imediatamente, eu estranhei seu comportamento mas não falei nada.
— Como você está?— Michael se aproximou de mim ficando lá a lado comigo.
— Estou destruída, mas parece que ele consertou tudo.— cheirei Blanket mais uma vez.
— O famoso amor materno.— falou e eu olhei finalmente para ele.
Michael estava muito lindo, seus cabelos estavam maiores, mas não tanto quanto costumava deixar. Trajavam uma camisa vermelha e uma calça preta. Acredito que os meus olhos ainda brilham de paixão .
— É, acho que seja.— desviei meus olhos dos dele.— E você, como está?
— Bem, apesar de todo o cansaço.— sorrio sem humor indo pegar um copo d'água.— Não é fácil ser quem eu sou e conciliar com a paternidade.
— Mas era isso que você queria, não é?
— Mais que qualquer coisa no mundo.
— E o noivado, vai bem?— Droga, eu não deveria ter entrado nesse assunto.
— É, são altos e baixos. Parece que eu tenho magnetismo para mulheres complicadas.— deu os ombros.— levou o copo a boca.— Quer comer ou beber algo?
— Não, infelizmente não posso demorar!— Falei sentando no sofá sobre os olhos atentos de Michael.
— Pensei que fosse dormir aqui. Reservei essa suíte para você, assim poderia passar mais tempo com o nossos filho.— Michael desviou o olho para o meu pé enfaixado.— O que houve com o seu pé?
— É justamente por conta disso que estou aqui, menti para Gabriel dizendo que iria ao hospital, já que ele quebrou toda a mesa e acabou machucando meu pé.
— Sempre esse maldito cara. Até agora eu não consigo entender o porquê de você Ser obrigada a conviver com aquele monstro.— abriu alguns botões de sua camisa me ofertando uma bela visão do seu peitoral.
— Michael, é complicado de eu já tentei lhe explicar. Eu preciso agradar a Gabriel para que ele possa me dar o divórcio e compartilhar a guarda do gêmeos comigo, caso eu fugisse com você estaria tudo perdido e sabe-se lá o que ele seria capaz de fazer comigo ou com as crianças.
— Mas você não tem como nem dormir aqui essa noite? Não se preocupe que eu estou no quarto ao lado com a Irina e as crianças.— questionou.
Eu ser incapaz de não sentir uma vontade de ciúmes. Doía muito não estar com ele. Parece que sempre havia uma mulher no nosso caminho ou alguém que impedia o nosso amor , eu estava tão farta daquilo. Eu amava demais aquele homem e tinha certeza que ele sentia o mesmo por mim. Mas porque o universo não conspira ao nosso favor?
— Eu agradeço, mas não posso.— neguei.
— Até porque você prefere ficar de babá de um marmanjo narcisista com traços de psicopatia.— pareceu irritado.
— O que você quer que eu faça?— Olhei em seus olhos.— Foram as consequências das minhas escolhas.
— Mas você não precisa viver aprisionada a isso, Melissa. Você é nova tem toda uma vida pela frente— sentou-se de frente para mim.— Eu posso lhe arrumar um ótimo advogado e tudo ficará bem.
— Mais, entenda que eu preciso que Gabriel fique bem, que a paz reine entre nós para que ele possa me deixar em paz de vez.— fazia carinho no meu filho que às vezes dava leves sorrisos.
— Eu duvido que ele fique bem um dia. Pra mim, não passa de um bom fingimento para lhe prender a ele.— Falou com convicção.— So você não vê, porque está cega pela culpa da traição. E o pior ainda são os pais dele permitem colocar você a essa prova de fogo.
— Sinto que devo isso pra ele e para as crianças.
— Não deve não. Tudo bem que não queira deixar as crianças sob os cuidados daquele louco, mas a ele, você não deve nada nada. Ou acha que não sei do caso que ele tem com a secretária gostosa?— desdenhou com frieza.— Você precisa pensar em você um pouco. Passou a vida toda cuidando e pensando nos outros e acabou esquecendo de você mesma. Melissa você tem uma vida, que lhe pertence, que é sua e precisa ser vivida.
— Talvez porque eu seja uma submissa, talvez seja graças a minha alma submissa.— falei sem olha-lo.
— Então destrua essa submissão que só fode negativamente com você. Seja apenas submissa quando deve ser, do seu dono.— me disse seriamente.— Você não pode ser obrigada a ficar com louco que oferece riscos a sua vida só porque ele está doente.— ficou de pé e se ajoelhou entre minhas pernas.— Viva Melissa, você precisa disso. Quero lhe ver bem, apesar de tudo. Olhe pra mim!— Levou seus dois dedos ao meu queixo levantando o meu rosto e nossos olhos se encontraram.— Olha, olha só pra você, perdeu o brilho, um olhar vazio e nem de longe você lembra aquela Melissa tão cheia de vida e vitalidade.
— Talvez todo esse sofrimento me matou por dentro.— expliquei querendo chorar.— Talvez por não saber o que realmente é amor, acabei me metendo em confusões que me ferraram para sempre. Eu fiz tanta merda em prol de um sentimento que nem eu sei do que se tratava.— limpei a lágrima da minha bochecha.
— Eu não tenho dúvidas de que você me amou. Que fez tudo por mim, para...
— Para poder chamá-lo de meu.— completei a frase.— Tudo que eu fiz foi pra tê-lo. Porque foi e é você a única pessoa que desperta algo que creio ser amor dentro de mim.
Michael colocou uma mecha do meu cabelo para trás da minha orelha e olhou fundo nos meus olhos, penetrando a minha alma.
— no fundo eu sempre senti que não sou eu quem domina você, é o contrário.— passou a língua nos lábios e fritou minha boca.— Você me domina, Melissa. Em pensamentos, dentro de mim, até quando me toco é pensando em você. Foi você Melissa, quem me dominou. É como se existisse um esfera em torno de nós, onde nela vivemos o nosso sagrado amor profano.— sua boca foi se aproximando da minha lentamente. Eu queria muito beijá-lo mas recuei, eu não queria viver naquele ciclo de erros infinitos. Ele já tinha alguém e eu iria respeitar.
— Olha, ele dormiu!— Falei olhando para Blanket adormecido em meus braços.
— Ele é bem dorminhoco, assim como você.— Michael ficou de pé.— Venha, pode colocá-lo na cama.
Eu levantei da poltrona e coloquei meu filho na cama com cuidado para não acordá-lo.
— Estou iniciando uma sequência de entrevistas com Martin Bashir. Talvez eu precise fazer algumas viagens, porque não vem?
— Michael, eu nunca, nunca mais ficarei entre você e outra pessoa ou vice-versa. Eu não quero mais isso pra mim.
— Mas não estou lhe convidando para ir pra cama comigo.— encolher os ombros.— É só para passar mais tempo com o nosso filho.
— Eu adoraria. Mas sei bem no que isso poderia dar.
— No que ?— Michael se aproximou de mim lentamente.
— Eu amarrada, amordaçada, com grampos de mamilos nos meus, levando longas chicotadas de você adorando, e depois a gente já sabe.— falei tentando disfarçar a excitação em imaginar a cena.
— Uau!— arregalou os olhos e cruzou os braços.— Não seria uma má ideia, meu sonho é fazê-la pagar por toda a dor que me causou. Eu seria tão perverso Melissa!
Sentir minha boceta lá latejar com a sua fala , Michael seria eternamente o meu dono e não existiria outro.
— Poderia fazer isso se não tivesse a... como é mesmo? Ah, Irina!— Me afastei dele e dei um último beijo no meu filho.
— Melissa...
— Hum?
— Eu resolva com Gabriel, por favor. Eu...
— Michael!— a porta se abriu revelando uma bela mulher e pela cara de raiva, era a tal Irina Cullen Fox.

— Bom, eu vou indo

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— Bom, eu vou indo. Obrigada por ter me permitido isso.— falei me afastando da cama.
— Então a mãe desnaturada resolveu vir o filhinho?— Irina me olhou da cabeça aos pés.
— Não lhe devo satisfações.— também olhei pra ela com repulsa.— Ah, só uma dica. Use um biquíni menor para bronze. Fica mais sexy quando ficamos de quatro na cama, não é Michael?— claro que eu não perderia a chance de desdenhar daquela perua.
Michael ficou vermelho segurando riso e eu saí o mais rápido do quarto sem me importar com o que ela falava.

Quando os já tinham pousou em Chicago, meu celular não parou de tocar. Era Gabriel.
— Oi.
— Onde você se meteu?
— Em casa eu explico, já estou chegando.— desliguei o telefone.
As conversas com Michael ficou perpetuando em minha mente, ele realmente tinha razão. Eu não tinha obrigação nenhuma com Gabriel. Eu estava farta daquela vida de sofrimento. Lidar com o nasci era viver um inferno em vida
Eu estava disposta a ter uma conversa definitiva e franca com Gabriel, mesmo que eu não ficasse com o Michael depois disso, mas eu não queria mais aquela vida infernal ao lado de Gabriel. Não tinha toque, não tinha beijo, não tinha momentos felizes, fingimos ser um casal na frente das crianças mas logo ele voltava me tratar mal.

Irina Cullen Fox ( Atual noiva de Michael)

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Irina Cullen Fox ( Atual noiva de Michael)

Sagrado Amor Profano ( +18)Onde histórias criam vida. Descubra agora