Paixão louca

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Era realmente aquilo que eu queria, brincar com a cabeça e os sentidos de Melissa

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Era realmente aquilo que eu queria, brincar com a cabeça e os sentidos de Melissa. Eu jamais em hipótese alguma deixaria nenhum outro homem tocar nela, quem dirá doma-la e fodê-la. Eu era Oliver e ela mal sabia.
Já de pé de frente para mim aos prantos, eu tirei a mordaça dela.
— Ajoelhe!— mandei com a voz forçada que usava para interpretar o Oliver.
Melissa ajoelhou com dificuldade, estava fraca e muito machucada. Eu realmente peguei pesado. Estava sendo domado pelo meu ciúmes.
— Me faça gozar sua puta.— dei um tapa em seu rosto e encaixei meu pau em sua boca.
Melissa ainda estava amarrada, só que agora com as mãos para trás. Ela chupou meu pau, não tão bem como costumava fazer comigo.
Chegou a hora do pó mágico. Retirei o capuz já sem os óculos. Aquela era a hora de retirar a venda dos olhos dela.
Enquanto Melissa me sugava, arranquei a venda dos seus olhos. Aos poucos ela foi abrindo seus olhos e quase caiu para trás.
— Está gostando se chupar o pu do Oliver, Melissa?— perguntei com a voz de Oliver.
Vi as lágrimas escorrerem dos olhos de Melissa, sua maquiagem estava excessivamente borrada, notei que ela chorou muito, a venda estava encharcada.
— Senhor...— vi o brilho dos seus olhos.
— Sim, somente eu.— passei o polegar em seus lábios inchados.— Achou mesmo que eu permitiria que outro homem tomar posse do que pertence somente a mim?
— Eu... eu fiquei tão confusa.
— Eu sei.— agarrei seus cabelos e me inclinei para beija-la.— Você é minha.
— Completamente senhor.
— Me faça gozar, Melissa.— puxei seus cabelos junto com sua cabeça.
Melissa caprichou no oral, me levando ao clímax, gozei urrando.
— Você aguenta mais baby?— quis saber, eu não me sentia satisfeito.
— Sempre!— limpando os lábios com a língua ela me disse.
Fodemos muito em cada parte daquele quarto de hotel, depois dediquei meu tempo pra ela. Cuidei de seus hematomas lindos, lhe alimentei e lhe ninei por horas.
— Venha comigo pra Neverland. Pode levar o Felipe e a sem noção da namorada dele.— acariciava os pés da minha bonequinha.
— Eu não posso, prometi que vou conhecer a mãe de criação da namorada sem noção dele.— rimos.
— Finalmente. Provavelmente deve ser uma desmiolada igual a filha.— beijei as pontas dos seus dedos.
— Nem me fale. Eu me preocupo com o meu irmão.— ajeitou o travesseiro em sua cabeça.— Stella me cheira a encrenca e ele está tão louco por ela.
— É a primeira, certo?
— Sim.
— Sei bem como é.— suspirei lembrando de Diana Ross.— Mas ele é um bom garoto.
— Mas é aí onde estar o problema. Por ser bom não vai querer magoar a namorada e não magoá-la é dizer "sim" pra tudo.— ressaltou mostrando sua preocupação.
— Compreendo perfeitamente. Mas é importante o diálogo aberto com ele. Vigiá-lo sem precisar invadir a sua privacidade e saber mais sobre Stella. Posso contratar um detetive se quiser ou o Stiver pode resolver isso.— arriei o pé dela e comecei a massagear o outro.
— Eu vou ficar em alerta e aviso se precisar.— piscou.— Agora continue, está muito gostosa e relaxante essa massagem. Suas mãos fazem milagres.
— Ahhh é mesmo ?— apertei delicadamente seu calcanhar.
— Com toda certeza Michael Jackson!— sorriu e se aconchegou ainda mais na cama.— Você é mágico. Conseguiu me fazer acreditar que era um outro homem e pior, era dois homens ao mesmo tempo.
Gargalhei jogando a cabeça para trás e ela jogou um travesseiro em mim.
— Mas você ficou bem molhadinha para o Oliver. Deveria espanca-lá por isso.— dei um tapinha em seu pé.
— É claro, como não ficaria? Oliver conhecia os meus gatilhos e pontos sensíveis.
— Mas eu vi o quanto estava nervosa no começo e quando pedi que ele fodesse você.— assumi.
— Eu fiquei com pensamentos confusos. Eu não esperava ser fodida por outro homem e além disso, na sua frente. Eu realmente fiquei um pouco desconfortável.— suspirou.
— Eu não suportaria.— fui claro.— Jamais!
— Só com mulheres, não é? Machista!
— Não.— eu não queria incluir ninguém no que tínhamos.— Fizemos daquela vez por que você quis. Mas eu não faria outra vez, não com você.
Melissa puxou seu pé das minhas mãos, ficou de quatro e engalinhou até onde eu estava.
— E porque não ?
— Porque você é minha.— peguei em seu maxilar olhando em seus olhos.— E porque estou louco por você. Eu estou apaixonado por você, Melissa Benvenutti.
Pude ver os olhos de Melissa marejarem e seus lábios tremerem. Eu não sabia se fazia bem revelar aquilo pra ela, mas arrisquei.
— Michael, não brinque com essas coisas.— Melissa respirou fundo e baixou os olhos.
— Hey, olhe pra mim.— pedi e ela obedeceu, fixou seus olhos nos meus.— Eu não estou brincando Mel. É sério, foi muito difícil o tempo que ficamos separados, eu lutei contra o sentimento e tentei focar em Lisa. O trabalho que me ajudou, mas eu não conseguia tirar você da cabeça. Você mexe comigo como ninguém nunca conseguiu. Tudo aqui dentro se conserta quando estamos aqui, juntos. — coloquei pra fora vendo as lágrimas escorrendo de seus olhos.
— Eu também estou apaixonada por você Michael. Me doeu muito chegar aqui e ver outro homem, eu não queria outro homem, eu não quero ninguém além de você. Deus sabe tanto disso que não era outro homem, era você.— sorriu e segurou minhas mãos.— Eu já não consigo mais esconder o ciúme que sinto quando eu vejo você com a Lisa. Por isso que eu beijei o Patrik. Eu quero você pra mim, mesmo sabendo que não sou aquela que você ama.
— Melissa...— tomei sua boca em um beijo apaixonado.

Deixei Melissa em casa e seguir pra Neverland. Eu precisava resolver a minha situação com Lisa para assim dar seguimento a minha vida.

Eu já não sabia ao certo onde tudo aquilo iria dar, mas eu estava disposto a ir fundo. Melissa não tinha nada a ver com Emily e isso ficou claro durante todo esse tempo. O meu casamento com Lisa já não vingava mais e estávamos mais separados do que nunca. Definitivamente eu estava pronto para pedir o divórcio.
Assim que entrei no quarto me deparei com Lisa tomando um copo de uísque e Mark como um cão de guarda ao seu lado.
— Com licença.— Mark se retirou silenciosamente.
— Onde diabos você estava?— seus olhos idênticos aos do seu pai me fuzilaram.
— Na casa dos Cássio.— coloquei a jaqueta na poltrona a minha esquerda e tirei os meus sapatos com os pés.
— Não minta pra mim Joseph.— disse entre os dentes.— Os Cássio então na Disney.
Porra, como eu não lembrei ?
— Eu disse que estava na casa deles e não com eles.— dei os ombros indo para o closet.
— Eu tenho certeza que não. Você está me traindo, eu sinto.— gritou histericamente.
— Lisa, outra vez? Você não cansa?— peguei um roupão.— Seus detetives de merda não descobriram quem é a minha amante?
— Você é um maldito filho da puta.— gritou.
— Você deveria pedir reembolso pelo péssimo trabalho deles.— ergui as sobrancelhas.— Eu conheço alguns muito bons.
Lisa arremessou o copo em minha direção e eu me esquivei, ou quebrariam meu meu rosto. Você não briga né
— Eu te odeio seu maldito.— berrou.
Entrei no banheiro e enchi a banheira, eu precisava relaxar e esperar a Lisa se acalmar ou ela me mataria. Meu orgulho jamais permitiria que eu assumisse a minha traição, principalmente por envolver Melissa.
Na madrugada liguei para Melissa do telefone da sala, Lisa estava dormindo.  Melissa me contou sobre um encontro com a mãe de criação da sua cunhada. Realmente era de família as loucuras. Conversamos um pouco mais e desligamos. Ela me prometeu que viria para Neverland depois de muito insistência minha. Eu já não tinha forças para ficar longe de Melissa, queria estar com ela o tempo todo, principalmente quando estava brigado com Lisa. O melhor consolo era o que Melissa me dava.
Quando entrei no quarto, Lisa estava na janela chorando. Eu sabia que aquilo fazia parte do seu teatro regado a manipulação, sempre queria ser a vítima.
— Podemos conversar?— perguntou sem me olhar.
— Boa noite Lisa.— deitei. Não queria outra briga daquela.
— Algum dia você vai pagar muito caro por tudo isso, eu vou assistir de camarote. Você vai rastejar numa lama.— ouvir ela dizer. Fingir não ouvir e fechei os olhos.

Sagrado Amor Profano ( +18)Onde histórias criam vida. Descubra agora