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Tive que deixar de lado o meu orgulho e ir atender um garoto com câncer terminal em Chicago, na clínica onde a mãe de Gabriel Cross trabalhava e era diretora. Não tive o desprazer de encontrar-se com Gabriel. Fiz minhas doações e fiquei um tempo com o Garvin Arvizo e sua mãe Janet, conversamos bastante e prometi para o garoto que quando ele de alta o levaria para Neverland junto com toda sua família. Quando estava saindo, uma mulher pediu que David me chamasse. Segundo ela, tinha algo do meu interesse para falar comigo. Fui ao encontro da bela moça, ela me cumprimentou com um sorriso. — Prazer, Pia Cross.— soltou a minha mão suavemente e um pouco sem jeito. — É um prazer.— forcei um sorriso, talvez ela fosse irmã de Gabriel. Eles tinham algumas semelhanças parando pra analisar bem. — Você teria alguns minutos longe de toda essa bagunça.— apontou para as pessoas, câmeras e pacientes no local.— É é algo muito importante, eu juro. — É é que preciso comparecer a um evento em algumas horas.— falei olhando a agonia dela em seus olhos. — Não quero ser chata, mas eu realmente preciso te falar algumas coisas. Pode ser no estacionamento privativo, fica no subsolo, eu acredito que o seu carro está estacionado lá. Eu também não tenho muito tempo, meu irmão pode aparecer e... ninguém pode saber.— vi sinceridade em seus olhos e palavras.— Vou na frente, estarei em uma BMW preta. Pode levar os seu segurança por precaução, mas pode acreditar e confiar em mim. A mulher se foi e eu continuei dando alguns autógrafos e tirando fotos. Em minutos eu caminhava com Ronald e David até o local onde Pia tinha combinado comigo. Abrir a porta de trás, entrei e sentei ao lado dela. Pia segurava um envelope marrom nas mãos, ela tremia e eu pude perceber. — Por favor, antes de qualquer coisa eu preciso que confie em mim. Eu sei que pode estar receoso porque sou Uma cross, mas não tem nada a ver com Gabriel..— suspiro mais de três vezes. — Tudo bem. Pode falar!— me virei um pouco para olhar em seus olhos. — Melissa me contou tudo. Tudo sobre o envolvimento de vocês e três pontos a traição.— falava com firmeza. — Ah, então é isso?— Retire os óculos escuros e encarei ela.— Isso ficou no passado passado, não vejo o porquê de você me chamar até aqui pra falar sobre isso agora.— tentei não ser grosso. — Melissa precisa muito da sua ajuda.— Pia disse com firmeza. — Tá de brincadeira?— Me virei para abrir a porta do carro e ir embora. Melissa ainda era uma ferida aberta para mim e por esse motivo eu me abstinha de qualquer coisa que me remetesse a ela. Por mim, ela morreu. — Ela está grávida, Michael. E o bebê é seu seu!— imediatamente eu congelei e senti o meu coração acelerar. O ar me faltou e eu voltei para a Pia lentamente. — O que você disse?— Eu não acreditei de imediato.— Se é algum plano para o seu irmão descobrisse ainda me envolvo com ela, ele pode ficar tranquilo. Melissa não me... — Michael, eu estou falando sério.— Pia retirou uma fotografia de Melissa grávida do envelope e me entregou. A foto era linda, mas vi dor em seus olhos e alguns roxos em seus braços que me fez preocupa-se.
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— Como pode ser meu?— Devolvi a fotografia pra ela.— Não Nos vemos há quase nove meses e... — Exatamente. Próxima semana ela completa nove meses de gestação.— pegou um papel e me entregou.— olha a data da ultrassom. Analisei o papel e realmente as datas batiam. Mas, Melissa vivia uma vida dupla, comigo e com o marido dela. O bebê poderia ser meu, mas também poderia ser do marido dela. Minha cabeça doía com aquela confusão toda. — Ela. saía comigo e com ele ou sabe se lá Deus com quem mais.— disse enquanto lia o exame. — No fundo você sabe bem que não. Melissa é louca por você até hoje, ela é tão apaixonada por você que sofreu as consequências terríveis desse amor.— pegou o exame da minha mão e guardou.— Esse bebê é seu ou sua. Ela acha que é uma menina.— sorrio e eu apertei os olhos, será que aquilo realmente era verídico. Melissa já mentiu tanto que eu ficava pé atrás, era difícil demais acreditar nela. — Não sei, mas se realmente esse bebê for meu, o que ela quer com isso?— sorri sem humor.— eu quem Queria ir a "Billie Jean".— brinquei. — Ahh cara, não seja burro.— Pia revirou os olhos.— Melissa está vivendo um inferno ao lado do meu irmão. — Ótimo pra ela.— bati uma palma.— É merecido, já que ela ferrou tanto com a minha vida.— dei os ombros querendo não me importar. — Mas o bebê que ela está gesta ando também vem vivendo esse mesmo inferno. Gabriel obrigou ela abortar, mas ela se negou. — Ah, finalmente ela se responsabilizou pelos seus atos e não matou um ser tão indefeso.— cruzei os braços. — Com a promessa de que quando o bebê nascesse, ela entregaria o mesmo para adoção. Ela mentiu, disse que concordava com a proposta de Gabriel, quando na verdade ela tem um plano e você tem envolvimento nele.— Pia limpou uma lágrima que caiu do seu olho. Aquilo me chocou de uma forma que senti o coração apertar. — Dar pra adoção ? — Sim, gabriel sabe que não é dele e só permitiu que ela levasse a gestação adiante com a promessa de que quando ela tivesse o bebê, logo deixaria em um orfanato.— explicou com a voz embargada. — Mas por que ela não se separou dele? Por que simplesmente não foi embora ou me procurou?— quis saber completamente intrigado e incrédulo. — No tempo ela ainda gostava dele e pensou muito na dor que as crianças passariam com ausência dela. Os gêmeos têm Melissa como uma verdadeira mãe. Ela os criou e também tem amor por eles. Como ela conseguiria fugir e abandonar aquelas crianças? E como ela procuraria você depois de tudo que aconteceu? Realmente faz sentido. Que situação complicada e infernal. Imagino como Melissa esteja. — Realmente. Mas... O que faremos? e... — Calma. Olhe.— me entregou outros exame. Era um teste de paternidade.— Gabriel também não é pai dos gêmeos. Ele descobriu recentemente que é estéreo.— Meus olhos se arregalam e eu levei a mão à boca.— Ele andou enchendo a cara de bebida e tá na pior. Meus pais pensam até em interná-lo. — Mas, e Melissa? Ele agride ela? E as crianças?— Eu fiquei realmente apavorado. — Ele bateu nela algumas vezes sim, ninguém imaginava o que estava acontecendo. A nossa família só sabíamos que Gabriel lhe odiava porque o próprio inventou uma história de parceria que você e ele tinham e você se negou, prejudicando os negócios dele. Isso foi a desculpa que ele deu para sua visita lá na empresa e depois ele destruiu toda sala.— ela colocou uma mecha do cabelo para trás da orelha. — Oh meu santo Deus!— Leve as mãos à cabeça.— E por que vocês não acionam a polícia? Por que a própria não denuncia esse filho da... desculpe. — Para que ninguém soubesse ou desconfiasse da gestação de Melissa, Gabriel inventou que ela tinha voltado para o Brasil, para um congresso ou algo assim, que passaria quase um ano por lá. Mas meus pais e eu começamos a desconfiar, porque ela nunca quis receber a gente por lá Quase nunca nos ligava ou respondia as cartas que manda dávamos. Meus pais ficaram um pouco chateados. Mas não desconfiaram de nada, portem eu fui além. Abigail passou a morar lá na casa deles, para cuidar das crianças, em uma das minhas raras visitas monitoradas por inúmeras câmeras, porque Gabriel não deixava ninguém aparecer lá de surpresa, a Abigail me entregou discretamente um bilhete que dizia. "Mel está presa no sótão e Gabriel tem maltratado ela todos os dias." — Oh Deus!— Meus olhos queimaram com as lágrimas que vinham. — Como a casa é cheia de câmeras, eu contratei um cara para cortar toda a fiação enquanto Gabriel estava no trabalho em uma reunião importante e as crianças na escola. Eu tive tempo suficiente para entender tudo, tudo aquilo que Melissa fez questão de me contar. Quando entrei no sótão, vi aquela mulher largada na cama, frágil e com alguns machucados. Quando Melissa me viu, seus olhos brilharam com as lágrimas, aconcheguei ela em meu corpo com aquele barrigão enorme e foi quando ela me contou tudo. Eu já não consegui assegurar o meu choro. Aquilo foi muito forte para mim, comecei a ter uma crise de pânico e saí do carro rapidamente para respirar melhor . — Senhor, quer algo ? — Uma água com gás pra ele. Por favor.— Pia falou para o segurança.— Fique tranquilo, está tudo bem. Pia agarrou no meu braço, acariciando minhas costas, parecíamos ter uma intimidade. Me sentir confortável com ela. — Fique calmo Michael. — Como ? Sabendo que a mulher da minha vida e um filho meu sofre violências em cárcere privado ? Tem como ficar calmo Pia ? — Você vai precisar. Por que Melissa é muito inteligente e ela tem um plano, esse plano inclui você, por isso que estamos aqui agora.— ela me soltou e se afastou um pouco.— Caralho!— olhou por cima do meu ombro. — O que foi?— me virei na direção que Pia olhava.— Maldito filho da puta. — Pegue o envelope e finja. Por Deus, não coloque tudo a perder. Michael disfarçadamente caminhou com seus seguranças até o seu carro ouvindo todos os palavrões que Gabriel proferia a ele.