Masmorra X Trauma

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Alguns meses se passaram, a minha relação com Michael continuava firme e forte assim como as nossas práticas

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Alguns meses se passaram, a minha relação com Michael continuava firme e forte assim como as nossas práticas. A cada vez eu me via mais louca naquilo que tínhamos e tudo que ele me proporcionava. Eu não tinha interesse em qualquer outro homem, eu pertencia a Michael Jackson. A nossa relação tem me rendido bons frutos, além de conseguir pagar a faculdade e um curso de inglês para Felipe, mesmo formada eu não precisava trabalhar, meu tempo era livre pra quando Michael quisesse aparecer e foder comigo como se não houvesse amanhã. Eu amava ser o segredinho sujo dele, eu sinto que tenho o seu melhor.
Estávamos em agosto, logo Michael completaria 36 anos e estava louca pra ser pai, esse era um dos maiores sonhos dele e o motivo das suas brigas feias com sua esposa, era em meu corpo que ele descontava a sua raiva e eu amava.
Cerca de meia hora depois de uma sessão de BDSM, estávamos na banheira da minha suíte. Eu ainda me recuperava da sessão de espancamento exaustiva que passei nas mãos do meu dono. Michael fazia carinho em minhas costas marcadas pelas tiras do chicote, cantarolando "Baby be mine". Eu não ouvia direito por estar sonolenta com a cabeça apoiada em seu peito molhado.
Felipe não sabia do meu envolvimento com Michael, eu ainda precisava ter aquela conversa com ele. Michael sempre aparecia quando Felipe estava fora ou durante a madrugada enquanto ele dormia.
Depois do banho, Michael me encheu de pomadas para alívio das dores e para clarear os hematomas.
— Eu peguei pesado com você dessa vez.— falava enquanto cuidava de mim.— Vão demorar um pouco para sararem.
— Tudo bem, foi um dos dias que eu mais gostei.— sorri vendo ele arrumar seus cachos antes de colocar o chapéu.
— Não quero me exceder tanto, não quero lhe machucar de verdade.— Michael depositou um beijo na minha testa.— Preciso ir.
— Eu te levo até a porta.— levantei com calma e fomos pra sala.
— Todas as vezes que elas me veem ficam assustadas, é nítido a cara de espanto.— Michael gargalhava enquanto comentava sobre as minhas empregadas.
— Algum dia elas acostumam.— ajeitei seu cabelo no chapéu.
— Você já tem a resposta da excursão do Felipe ?
— Ah sim, acabei esquecendo de falar. Amanhã vou efetuar o pagamento. — sorrir colocando as mãos para trás.
— Então isso significa que teremos umas semana maravilhosa na minha masmorra.— os olhos do meu dono brilharam feito diamantes ao sol.— Vai ser ótimo.
— Vai mesmo.— mordi os lábios imaginando toda putaria que faríamos naquela semana.
Michael me tomou pela cintura e me beijou, eu amava o seu beijo, o beijo erótico e o doce com carinho na mesma proporção.
Ouvir a porta se abrir e me afastei dele rapidamente. Caralho! Meu irmão nos olhava dividido entre alegria em vê seu ídolo outra vez e intrigado por nos ver tão próximos.
— Oi Michael, nossa... você aqui.— disse no inglês ainda travado.
— Pois é, vim falar com sua irmã.— Michael abraçou o garoto.— Vejo que está mandando muito bem no inglês.
— Sim, tenho me esforçado,— se afastou com um olhar curioso.— É impressão minha ou vocês estavam se beijando.
— Não!— me apressei.— E o que faz aqui essa hora?— abracei ele com carinho.
— A aula acabou mais cedo, um dos professores não estava. Parece que ficou doente.
Conversamos um pouco mais e Michael se foi.

Fiz o jantar e eu e Felipe fomos comer, conversávamos sobre as aulas.
— Estou amando mais que nunca o curso de inglês.— Felipe esboçou um sorriso luminoso enquanto degustava o risoto de frutos do mar que amava.
— Algum motivo em especial ?— encarei seus olhos.
— Há alguns dias entrou uma aluna nova.— pendeu a cabaça envergonhando.— Somos muito amigos mas... acho que vamos além.
A garota que se relacionasse com o meu irmão sem sombra de dúvidas seria uma garota de sorte, Felipe era o oposto de mim para amor. Era carinhoso, honesto, amoroso e muito protetor, era um ótimo menino.
— É... parece que chegou a hora, não é?— tomei um gole de suco de maracujá.— Já vai fazer 17, está no tempo de se apaixonar e viver as alegrias de um amor jovem. Dizem que dar até borboletas no estômago.
— E você ? Tem alguém ou só tem olhos para o rei do pop vulgo meu ídolo?— o moleque era esperto, sacava bem as coisas.
— Heyyy... eu não, ele é casado tá ? Você conheceu a mulher dele em Neverland.— tentei disfarçar.— E a conversa aqui é sobre você.
—Eu não sei que tipo de relação vocês tem mas vejo como se olham. Eu sei que existe algo, você pode confiar em mim e não vou te julgar se você for amante dele, só quero te vê assim feliz.— Felipe falava tranquilamente.
— Isso não é tão simples mas tudo bem, é bom saber que tenho alguém que possa confiar.— enfiei a colher na boca.— E a sua garota, como se chama ?
— Stella Bank.— suspirou.— Ela é linda, parece uma obra de arte.— vi seus olhos brilharem.
— Uau! Temos aqui o senhor apaixonado.— sorri.— Quando vou conhecê-la ?
— Uhh, depois da excursão talvez, deixe que eu organizo tudo.— arqueou as costas.— E pode deixar que eu te aviso antes.
— Okay!— levantei as mãos em sinal de redenção.— Ansiosa para conhecer a minha cunhadinha. Ah, eu espero goste dela ou...— fiz sinal de "tchau!" E ele revirou os olhos e eu gargalhei.

Sagrado Amor Profano ( +18)Onde histórias criam vida. Descubra agora