Ex Submissa de Michael

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— Molly!— saudei com um sorriso e cumprimentei ela com um leve abraço

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— Molly!— saudei com um sorriso e cumprimentei ela com um leve abraço.
— Boa noite, Melissa.— ela entrou assim que nos afastamos.
Eu estava cheia de esperanças, ela poderia me dar notícias do meu irmão. Eu não o-via há meses e ele não vinha me ver, ou se comunicava comigo só pra me pedir dinheiro. 
— Nossa, que belo flete. Bem que a desmiolada da Stella dizia.— ela sentou-se confortavelmente no sofá e largou a bolsa bolsa ao seu lado.
— Obrigada.— sentei.— desejo um café ou...
— Não.— ela foi ríspida.— Eu pretendo não demorar muito, Melissa.— cruzou as pernas e me analisou.— Ou devo chamá-la de Sweet Child?
Gelei imediatamente e quebrei nosso contato visual, então Stella contou também para Molly. Que merda!
— Olha...
— Calma, eu não julgo.— sorriu mostrando os dentes.— Todos temos os nossos segredos sórdidos não é? Confesso que também menti sobre muita coisa, começando pelo nome. Agora que somos amigas confidentes, posso lhe confessar que me chamo Emily Byrro.
Quando aquela mulher me disse aquilo, sentir minha cabeça dar voltas. Seria uma mera e infeliz coincidência ou aquela era a ex submissa de Michael?
— Ele é apaixonante não é mesmo ?— ficou de pé.— Eu sei bem como é isso. Eu sei bem como se sente estando em seu lugar.
— Eu não sei do que você está falando!— menti tentando tirar da minha cabeça todas as suposições possíveis que estava criando.
— Ahhh, posso refrescar sua memória!— a mulher pegou em sua bolsa umas fotografias e me entregou.— Acho que isso vai ajudar.

Ela me olhou como se realmente soubesse ler a minha alma

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Ela me olhou como se realmente soubesse ler a minha alma. Seu batom vermelho realçava seus dentes brancos.
Me apavorei quando vi as fotos. Mas que porra era aquela?  Eram fotos minhas com Michael aqui em casa, em momentos comprometedores.
Eu sentada no colo dele aos beijos, assistindo a filmes completamente nus, abraçados entre outras. Como porra aquela mulher conseguiu essas fotos ?
Ah! Claro, Stella! Maldita seja.
— O que você quer com isso?— olhei pra Emily.
— Bom... — Emily deu uma lenta volta em torno do seu próprio corpo.— Uma parte eu já consegui e foi mais fácil do que eu imaginei que seria. Separar vocês dois, foi moleza. O que você fez com ele? Você virou a cabeça do homem ao ponto dele largar a esposa troféu pra ficar com você.— ela me demonstrou sua surpresa e raiva em seu tom.— Quando eu soube, fiquei chocada, tenho que admitir. Antes de falar o que eu quero, permita-me contar a minha história com o senhor Jackson e assim entenderá o meu propósito.
— Eu não quero ouvir nada.— dei os ombros segurando o choro, eu estava terrivelmente assusta.— Eu não tenho nada a ver com a sua história com ele.
— Melissa, você não tem nada a perder até porque já perdeu o absolutamente tudo.— abriu os braços.— Veja, sozinha. Então aproveite que hoje estou de bom humor e ouça a minha história.
Eu respirei fundo e encolhi  minhas pernas no sofá. Eu realmente precisava saber o que aquela mulher queria comigo, precisava de notícias do meu irmão também.
— Aposto que conhece o meu nome, não é? eu vi como arregalou seus belos olhos quando lhe confessei meus sobrenome. Mas ele não lhe contou a verdadeira história.— Emily andava de um lado para o outro lentamente, assim como sua fala.— Começamos com as sessões em 89 ou 90, não tenho certeza. Ele ainda era inexperiente nas práticas e eu o ajudei a me bater da forma que eu gostava. Michael ou Donald como usar costuma usar como nome falso, aprendi muito rápido e em poucos meses ele já praticava BDSM como nenhum outro dom que já tive um dia. Ele dominou não só a mim na cama ou nas práticas, Michael dominou o meu ser, minha vida e o meu coração. Eu me vi presa a ele. Como uma tola, eu me apaixonei, me peguei completamente louca e obcecada por ele. Seu cavalheirismo, gentileza e bondade tomou meu coração, o homem era incrível em tudo. Tudo!— vi Emily limpar a lágrima que caiu do seu olho.— Ele simplesmente me disse que não queria mais. Que tinha se apaixonado por outra mulher e que não queria mais nenhum tipo de relacionamento comigo. Eu não podia ficar sem ele, não depois de tudo, não depois de me fazer amá-lo como eu seria incapaz de amar a mim mesma. Então eu fiz de tudo um pouco, eu tentei usando todas as minhas armas. Até essa aqui.— Emily tirou um revólver 38 da cintura sem pudor algum.
Pensei que sentiria medo, mas não, no fim até seria melhor que ela me acertasse com um tiro.
— Eu sinto muito.— engoli seco.
— Não preciso da sua compaixão, Melissa. Olha só pra você, está na ruína. Pior que eu naquele tempo.
No fundo Emily tinha razão e eu sabia disso.
— Eu marquei com ele outra vez, depois de infernizá-lo muito.— Emily apontou a arma pra mim.— Eu queria matá-lo, assim como ele fez comigo quando me deixou, mas eu fui fraca.—Abaixou a arma e guardou de volta em sua cintura.— Então eu o-chantageei com fotos nossas e o contrato, mas de nada adiantou. Me jogaram em um maldito hospício e abafaram com bons panos quentes. Hoje tudo que eu mais quero Melissa, é vingança. Tenho sede do sangue dele. Comecei quando ainda estava naquele inferno, eu anotei tudo e quando consegui sair comecei a colocar em execução. Queria separá-lo daquela puta, Lisa jamais seria uma submissa para ele. Ela é uma nojenta, tão podre quanto a sua mãe. Mas aí... você chegou. Você entrou na vida dele e levou ele tão fácil. Conte-me Melissa, o que você fez? Hã? Não deve ser só porque é uma submissa obediente da boceta apertadinha. Isso não seria suficiente para conseguir o amor dele.— Emily veio até onde eu estava com rapidez e quase colou os nossos rostos.
— Você acha mesmo que ele me ama?— Questionei olhando fundo no inferno de seus olhos claros.
— É óbvio.— afastou-se.— Ele ama você.
— Se isso fosse verdade, ele não teria me largado só porque retirei de mim um amontoado de células que ele deu nome de "meu filho".— fiquei de pé.— Então não entendo o motivo da sua pergunta.
— Você não é tão ingênua quanto parece ser Melissa.— me deu as costas.— ele fez isso em um momento de raiva, foi por impulso. Lisa fez a cabeça dele. Sabe como Michael é bem certinho com certas coisas. Sabe que ele tem uma música que condena aborto.— Ela riu com desdém.— Aquele desgraçado.— virou-se para mim rapidamente.— Onde fica o quarto de jogos de vocês?
Eu já estava muito farta de toda aquela conversa. Queria saber onde meu irmão entra em toda essa história.
— Emily, me diga... o relacionamento de Stella com o meu irmão é real ou...
A mulher gargalhou perdendo a cabeça para trás como se eu tivesse contado uma piada muito engraçada.
— Stella...— Emily colocou as mãos na cintura.— Ela é apenas uma colega minha que aceitou entrar no meu plano por uma boa quantia em dinheiro, quando os meus detetives me disseram que Felipe fazia curso naquela escola, fiz questão de matrícula Stella lá, com o propósito de seduzi-lo. Ela também não presta. É uma viciada de merda, ela vai foder com a vida do seu irmão, infelizmente.— ergueu as mãos.— Disso eu não tenho culpa.
Aquela mulher não tinha coração, era fria e calculista. Senti uma vontade muito grande de acabar com ela.
— Você está me dizendo que Stella não...
— Isso mesmo. Ela não ama seu irmão, foi apenas um donzelo que ficou obcecado pela primeira boceta que fodeu na vida.— sorriu.— Stella sendo pior que uma garota de programa, enlouqueceu seu irmão. Eu sendo você procuraria seu irmão por aí, vai que ele esteja morto enterrado numa vala qualquer.
— Você não tinha esse direito.— falei me aproximando dela.
— É claro que eu precisava dele, sabia que louco do jeito que ele ficaria por Stella seria capaz de fazer qualquer coisa que ela pedisse, principalmente sob efeito de drogas.
— Sua puta desgraçada!— dei um forte tapa em seu rosto, fazendo ela cambalear.
— Sabe que somos iguais, não é?— ela sorriu.— Pode me bater mais se quiser, fiquei excitada.— passou a língua nos lábios e me olhou.— Melissa, me diga... o Michael ainda é insaciável ? Ele ainda dá aqueles gemidos gostosos ou rosna quando está gozando?— mordeu os lábios se divertindo.

Sagrado Amor Profano ( +18)Onde histórias criam vida. Descubra agora