Seven

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Eu estava exausta e sentindo muita dor

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Eu estava exausta e sentindo muita dor. Não queria fazer uma Cesárea, demoraria demais para me recuperar e eu temia a anestesia que é aplicada na coluna.
Não sabia porque estava demorando tanto, sendo o oposto de Blanket. Eu tinha passagem, dilatei 9 cm em menos de uma hora. Pensei que a cirurgia que fiz prejudicaria a dilatação, mas não. Porque o bebê não vinha?
— Eu gostaria de pedir algo!— Falei para obstetra.
— Peça, faremos qualquer coisa se for para o bem de vocês.— passou a mão na minha barriga.
— Chamem as mulheres. Eu preciso de Ana, Katherine e Danielly aqui.— falei sentindo que outra contração viria.
— Tudo bem, vamos trazê-las. Cher, vá chamá-las por favor.
— Ok!— A enfermeira sorriu e saiu da sala.
eu não entendi bem o motivo, mas algo dentro de mim pedia que aquelas três mulheres estivessem comigo na sala naquele parto.
— Oi minha filha!— minha mãe se aproximou devidamente vestida com aventais touca e máscara cirúrgica, assim como Ana e Katherine.— Estávamos aflitas.
— Querida, como você está indo?— Katherine também se aproximou junto com Ana.
— Eu... não sei, mas parece que ele não quer nascer.—sorri fraco.— Estou tentando há horas.
— Com quantos centímetros ela está?— Ana perguntou.
— Chegou aos nove rapidamente.— minha obstetra respondeu.— Ela está indo bem, existem partos demorados e esse ano deles.
Michael estava apavorado andando de um lado para o outro.
A contração veio com toda força e eu com mais força ainda empurrei me segurando nas mãos de Katherine e Danielly que faziam uma oração. Meu marido estava a ponto de arrancar os próprios cabelos de tão nervoso. Foi na quarta força prolongada que eu senti o bebê sair de mim. O choro alto ecoou por toda a sala e vi emoção tomar conta de todos ali. A energia mudou, me senti aliviada tomando sol em Bahamas.
— É um menino.— Ana disse emocionada.— Que lindo!
— Meu filho...— a obstetra colocou N em cima de mim. Estava todo sujo de sangue, eu o agarrei a mim aos prantos. Foi como se um filme tivesse passado por minha cabeça. Lembrei do parto de Blanket e tudo que passei. Eu estava ali, cercada por mulheres que eu amava, com o meu filho no peito e o meu marido ao meu lado aos prontos.
— Eu te amo meu amor, eu te amo. Você foi incrível. Nosso filho está aqui!— Michael beijava minha testa e cabeça.
— Eu te amo.— disse olhando nos olhos dele.— Nosso filho chegou, firme e forte. Vai ser um grande homem!
Michael e eu pensamos muito em nomes, mas não conseguimos chegar a um consenso. Chega de Princes!
— Eu pensei em Seven!— disse.
— Seven?— um couro de vozes me julgaram com os olhos estranhando.
— É o nosso número da sorte.— olhei pra Michael.— o número sete é o número da perfeição. É o número sagrado, pois foi no sétimo dia que Deus sentou e descansou depois da criação, quando pegamos o contexto da Bíblia percebemos que nos sétimo dia Deus descansou e contemplou a sua mais perfeita obra.
É o que faremos na vida agora, sentar e contemplar nossa família. Sei não Teremos tantos descanso assim mas... Estaremos em paz finalmente. Serven veio nos trazendo união, quebra de maldição, nos mostrando a força do Sagrado que sai da boca das mulheres.— olhei para a Ana, Katherine e Danielly.— Nos reconstruímos em um dia sete. Então... Pensei em chamá-lo assim.
— Tão lindo com o nome tão singular.— Katherine sorriu.
— Nossos filhos e seus nomes cheios de significados.— Michael cruzou os braços sorrindo.— Eu gostei!

Sagrado Amor Profano ( +18)Onde histórias criam vida. Descubra agora