Um, para duas

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Eu não praticava o  BDSM como a maioria dos dominadores por aí, até porque desaprova algumas práticas que eu considerava insanas

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Eu não praticava o BDSM como a maioria dos dominadores por aí, até porque desaprova algumas práticas que eu considerava insanas. Como por exemplo, tirar sangue da submissa ou fazê-la cometer atos que eu considerava nojentos e humilhantes demais. Eu não julgo mas desaprovo, existem práticas mais brandas que posso considerar dolorosas o bastante para sentir prazer exercendo. Melissa que me aguarde, pois se ela quem acordou o meu monstro inferior, ela vai precisar de muita resistência para lidar com ele.

Enquanto Melissa dormia profundamente na cama, eu relia o contrato que ela havia assinado para pôr em prática as nossas cenas seguintes. Lembrei de Emily Byrro e me perguntei como aquela mulher conseguiu transtornar a minha vida. Ela arquitetou todo um plano para me jogar na mídia como um pervertido maluco, a minha sorte foi que as fotos que ela tirou nossas em nossas práticas caíram nas mãos de um grande amigo meu Que trabalhava na grande mídia. Rodolff fez questão de investigá-la e quando teve a certeza de que aquelas eram as únicas provas, me entregou. Emily arquitetava bem, mas não era muito minuciosa para usar sua inteligência, sem contar que era muito irracional e impulsiva. Assim eu pude colocar o nosso contrato em cima e provar que era tudo consensual junto de algumas testemunhas como Stephane e sua esposa Diana. Com isso eu consegui escapar sem a mídia sequer desconfiar, muito menos minha família. Alguns meses depois, Emily me chamou para uma conversa, pedi que fôssemos em um local público, ela negou mas disse que poderia ser no castelo de Stephane. Viajei até lá e nos encontramos, Emily insistiu em fazer sexo comigo e eu me recusei, foi quando ela tentou atirar em si mesma na minha frente, mas graças a Deus a arma falhou e então ela apontou pra mim e mais uma vez, falhou. Conseguir imobilizar ela e contei com a ajuda de Stephane, por pouco eu não saí nas manchetes negativas dos tabloides mais uma vez. Emily sofre de transtorno de personalidade bipolar e esquizofrenia, hoje se encontra internada em um hospital psiquiátrico desde o ocorrido. Naquele dia tão tenso, eu havia desistido definitivamente do BDSM, apesar de algumas mulheres com quem me relacionei gostar de um sexo mais selvagem, eu não quis mais e principalmente depois de me apaixonar por Lisa.
A chegada de Melissa em minha vida me trouxe de volta pra casa, não foi por acaso. Mas será que posso mesmo confiar ? Algo dentro de mim ainda me deixa em alerta, mas a vontade de ser seu dono continua maior, eu não consigo controlar a vontade de foder ela, espanca-la e depois cuida-la.

— Bom dia... — Melissa tocou o seu pescoço pra vê se ainda estava com sua coleira.— Michael.—sorriu.
— Bom dia Sweet Child.— levantei e puxei ela pra um abraço. Tão pequena e frágil, pareci de louça.— Você parece uma boneca.
— Realmente me sinto muito pequena perto de você.— levantou a cabeça para me olhar.
— Vamos tomar café da manhã. Eu tenho que ir, em alguns minutos.— olhei a hora no meu relógio de pulso.— Sente-se.— puxei a cadeira pra ela.
— Obrigada.— ela passou a língua em seus lábios e me encarou.— Só alguns minutinhos?
— Sim.— entendi o que aquela menina estava querendo.— O voou sai em meia hora.— servir minha xícara com café.— E você não pode se atrasar para o seu treinamento. Stephane é muito rigorosa com horários e regras.— olhei e vi seu rosto emburrado.— Café ?
— Sim, por favor.— respondeu.— Vou sentir saudades.
— Guarde tudo pra mim.— sentei na cadeira mantendo os olhos nela.— E se prepare pra mim. Vamos brincar muito quando você voltar.

Sagrado Amor Profano ( +18)Onde histórias criam vida. Descubra agora