Sagrado Amor Profano ( +18)

Fases de um luto

Obs: Em alguns capítulos seguintes será mencionada a religião de matriz africana (Candomblé) é algo singelo e vem de forma diferente. Pois à personagem precisará não só da ajuda desse sagrado, como o sagrado das outras religiões. Para os intolerantes peço que leiam de peito aberto, sem medo e preconceito. Para os que não se importam, pois tem maturidade suficiente para não serem intolerantes, leiam com o coração.
Vão ser capítulos finais incríveis, podem apostar. Um vai ligar ao outro. Esse é o Sagrado Amor Profano.

Narrador

Melissa se foi para Paris, brigada com o homem de sua vida. Ela carregou em si a esperança de que ele ao menos iria se despedir dela mas isso não aconteceu, Michael era muito orgulhoso e principalmente quando se achava na razão.
Mas Melissa focou em seu trabalho, dando seu melhor. Foram cursos, palestras, desfiles e reuniões com gente importante. Sua sócia Olga Kylie estava nas nuvens pois tudo era bem da forma que imaginaram, se brincar ainda melhor.
Melissa não estava tão vibrante assim, não conseguia contato com o marido , só com os filhos dele e os gêmeos.
Durante o lançamento da marca, Melissa estava radiante. Foi aplaudida de pé e fechou parceria com a Gucci prometendo lhe entregar o melhor.

— Vai ser ótimo levar esse incrível para o meu país, meu Brasil. Quero que me vejam. Quero encontrar algumas amigas, as modelos fabulosas e visitar a dona da agência onde trabalhei. Devo muito a ela. Vai ser maravilhoso.— Melissa conversava com Olga e Will seu assistente em Paris.— Amanhã pisaremos em solo brasileiro.
— Não vai querer passar em casa antes? Vê as crianças e o...
— Não. Eu vou pedir que peguem eles e que os levem para conhecer o meu lugar, vai ser ótimo.

Já isolo brasileiro, Melissa trabalhava todo vapor. Cada vez mais o seu nome estava em destaque e evidência. Estava fazendo um trabalho incrível. Durante a semana de folga, Melissa fez tudo que disse que faria inclusive foi visitar o túmulo de sua madrinha, colocou flores e acendeu uma vela.
— Eu gostaria muito que a senhora e o Fê estivessem aqui para ver tudo que estou construindo. Tive tantos erros e acertos, mas estou focada. O nome da minha marca é "Le Cristin" em sua homenagem. A quem me deu uma vida, mesmo com tão pouco. Eu te amo dinda, para sempre.— deixou as lágrimas escorrerem caindo na lápide.