Sagrado Amor Profano ( +18)

<Quase>

Aquele era o meu momento. Foda-se que ele é o meu chefe. Foda-se que ele é mais velho. Foda-se que ele é casado. Sinto nesse exato momento que preciso dele, preciso sentir o poder do seu sadismo, se realmente é verídico o que Dominic falou. Eu o- quero, nunca senti nada igual.

— Tinha curiosidade.— puxei o ar forçadamente pela boca.— Eu queria aprender sobre como é possível unir com e prazer. Quis me encontrar, talvez.
— E o que leva você a achar que pode se encontrar no mundo do BDSM?— Michael me olhava tão profundamente com seus olhos negros que me senti intimidada.
— Eu posso dizer que pelo que li, me identifico muito com a submissão dentro da prática. Talvez... eu me sinta confortável nessa posição.— não menti.
Eu devorei o primeiro livro em dias, o livro explicava sobre as práticas e mostrava relatos reais dos praticantes.
— Você não faz ideia do que está falando!— Michael virou a taça de uma vez. Pareceu sarcasmo.
— Agora vai invalidar o que eu digo, na cara dura ?—Reclamei quebrando nosso contato visual.— Primeiro me diz que não sabe o que é BDSM e agora me diz que não sei do que estou falando.— debrucei meu corpo por cima do dele para alcançar a minha taça mas ele me impediu segurando forte o meu pulso.
— Eu só quero o seu bem, sweet child.— ficou me olhando por um instante.—E acredite, eu sei do que estou falando.
— Então me prove!— Voltei a sentar ao seu lado.
— Melissa...
— Vamos, Michael.— insisti.—Me mostre.
Michael levantou-se rapidamente e eu fiquei surpresa quando o-vi abrir seu cinto de couro fake e retirar de sua calça.
— Me de seus pulsos!— pediu em um tom autoritário que me fez estremecer. Fiquei excitada.
Michael passou o cinto nos meus pulsos, fazendo uma espécie de algema. Ele realmente sabia o que estava fazendo, era bastante apto. Ele apertou o cinto em meus pulsos fazendo os mesmos doerem bastante.
— Posso apertar ainda mais!— me advertiu enquanto me olhava com fogo nos olhos.— Pense que agora tem alguém lhe açoitando fortemente e lhe humilhando, fazendo você sentir-se um nada.
Fechei os olhos e imaginei, senti minha boceta latejar como nunca, aquela imaginação estava me deixando louca.
— Eu adoraria.— falei como um gemido e mordi os lábios.
Me surpreendi quando vi Michael ajoelha-se entre minhas pernas.
— Melissa, uma vez que você entre nesse mundo, você não vai desejar mais sair. As coisas podem mudar aí dentro de uma hora pra outra. Não é tão simples.— ele folgou o cinto dos meus pulsos.
— É o que eu quero, Michael.— aproximei meu rosto do dele.— Eu vou em busca disso até no inferno se preciso for.
Ele suspirou enquanto soltava os meus pulsos.
— Espero que esteja bem certa disso.— Michael se afastou e ficou de pé.
— Logo irei começar o meu treinamento. Tenho certeza que terei um ótimo dono.— disse, eu estava jogando com ele. Eu queria provocá-lo até que se rendesse a mim.
Sem que eu pudesse esperar, Michael tomou meu rosto com as duas mãos e colou sua testa na minha.
— Você não vai fazer isso, é muito arriscado. Existem homens sem caráter que entra nisso pra fazer suas crueldades. Se você tentar essa merda, lhe mando de volta pro Brasil.— afastou-se só que dessa vez eu o- puxei pra mim, derrubando seu corpo sob o meu.
— Então seja você o meu dono!—apertei ainda mais seu corpo ao meu.— Me molde pra você.— sem me preocupar tomei seus lábios.
Meu Deus que boca era aquela? No início ele não correspondeu mas deu passagem pra minha língua explorar sua boca e assim eu fiz. Dane-se!
Agarrei em seus cabelos macios e aproveitei o máximo daquele beijo gostoso.
— Isso é loucura!— Michael tentou se afastar.
— Então vamos enlouquecer juntos!— Voltei a tomar seus lábios.
Dessa vez ele se rendeu, começou a deslizar sua mão pelo meu corpo me fazendo arrepiar-se.
Eu abri sua camisa e ele me ajudou a retirar, em seguida retirou a minha facilmente, assim como o meu sutiã. Fechei os olhos ao sentir sua língua lamber o meu mamilo direito e logo abocanhou o meu peito quase todo, eu gemi. Aquela sensação era única, meu corpo ainda desconhecia tudo aquilo.
— O que você quer Melissa? Quer descobrir quem eu sou sou? É isso ? Hã? — perguntou enquanto beijava e chupava meu pescoço.
— Isso.— apertei suas costas larga.— Eu quero você de verdade. O diabo que você tem aí dentro.
— Você não faz ideia do que está me pedindo, Melissa.— Michael apertou meu peito e encostou seu pau duro em mim.
— É isso que eu quero.— fechei os olhos sentindo a dor daquele aperto, era bom.
Michael soltou meu peito e desceu com a mão por minha barriga, me arrepiei enquanto ele me olhava com os olhos de coça.
Me senti extremamente pronta, Michael desceu minha calça de tecido junto com a minha calcinha. Fiquei um pouco envergonhada quando ele fitou meu sexo, ainda bem que estava bem depilada.
— É linda.— passou a ponta dos dedos na minha boceta até encontrar meu clítoris minúsculo.— Você é toda linda, Mel.— Sorriu.
Eu amava os apelidos que ele me colocava.
Apertei a mão em meu rosto enquanto ele me masturbava com seus dedos ágeis. Assim que fechei os olhos senti a boca de Michael encostar no meu sexo e começar com lambidas e em seguida sugadas enquanto eu me contorcia. É gostoso, muito gostoso.
Sentir meu corpo dar os primeiros indícios de um orgasmo, gemi alto e me contrair.
— Goze pra mim.— Ele desceu sua língua até a entrada da minha boceta enquanto massageava meu clitóris.
Soltei um grito quando atingir o ápice daquele orgasmo magnífico, gozei.
Me assustei quando Michael levantou-se bruscamente com uma expressão assustada em seu rosto.
— Por que não me disse que é virgem? — Eu nunca tinha visto ele daquele jeito.
Ainda trêmula, me sentei rapidamente, eu não tinha nem cabeça pra dar a ele aquela informação. O momento me deixou tão fora de órbita que acabei esquecendo daquele detalhe .
— Eu...
— Porra Melissa... — Michael estava nervoso, o arrependimento estava escrito em seu rosto.— Onde eu estou com a cabeça ?— passou as mãos nos cabelos, arrumando.
— Eu quero, eu só... — Tentei explicar.— Por favor.
Michael catou sua camisa do sofá e vestiu-se.
— Isso não pode acontecer, Melissa.— Abotoava sua camisa com pressa.— Eu sou um imbecil e irresponsável.
— Não faça isso.— senti vontade de chorar e a vergonha me consumiu. Puxei minha roupa tentando me cobrir.
— Melissa, isso não vai acontecer, não pode ser comigo. Eu... — ele pegou o cinto do chão.— Eu não sou o cara certo pra fazer isso. Tem que ser com alguém especial, que possa ter um relacionamento com você. Eu não sou esse homem.—Quando ele fechou o cinto, se aproximou de mim.— Me perdoe por isso. Vamos fingir que nada disso aconteceu e seguimos a vida.— Passou seus dedos em minha bochecha limpando a lágrima que escorria.— Eu sinto muito.
— Não vá... fique aqui.— Segurei na mão dele.
— Eu não posso, você sabe.— Michael afastou-se com peso nos olhos e eu soltei sua mão.— Me perdoe.
Vê-lo indo embora doeu. Fiquei ali no sofá com uma cara de idiota. Eu queria aquele homem, não de uma forma sentimental ou com o intuito de acabar com o casamento dele. Eu apenas queria que ele me fodesse da forma que ele gosta. Da forma que com certeza eu gostaria.
Michael sem dúvidas seria o homem ideal pra me fazer mulher, já que nenhum outro homem me fez sentir tanto desejo e tesão a esse ponto, de me entregar facilmente. Michael Jackson tinha seus mistérios e eu estava louca para descobrir cada um deles.