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Terror 👺
Rocinha/RJ

Tou nem acreditando parceiro que vou voltar pro lugar que nunca deveria ter saído, só eu sei como estou de boa com isso, A vida é como um roda gigante, roda roda e nunca para no alto, depois de tudo que eu passei eu mereço um dia de paz e tranquilidade! Felicidade nem sei oque porra é isso, o mínimo que posso falar é que tô de boa, na paz e na tranquilidade de me mesma.

Não consigo mais pensar em porra nenhuma, a não ser voltar pro meu barraco que é a rocinha, desde daquele puto dia nunca mais conseguir pensar com a mente, pra me não tenho mais cabeça, e nem coração oque me resta de me mesmo, é minha alma que por ela é que estou até hoje na caminhada, apanhei muito, joguei duro nessa vida pra chegar onde tou agora.

A vida é uma miséria, a minha começou á parti daquele encosto na minha vida, sabia que bandido nunca deveria entregar a porra da sua alma, quer tirar de vagabunda pra cima de um vagabundo tmnc, Bandido só se dar mal nessa vida, bandido é passageiro, por isso que já espero a morte na minha casa, qualquer momento posso morrer e eu tou pouco me lixando pra porra dessa alma que mim resta.

Xxx: Seu Carro já chego, quando quiser rala pode ir. - Concordei.

Dei minha última tragada, jogando o cigarro pela a janela, peguei a mala partindo pra fora.

Xxx: Atividade sempre, boa trajetória. - Dei um soco na sua mão.

Gosto de gastar minha voz pra porra de ninguém, nesse mundo aprendi a confiar nem no espírito de alguém.

Tudo pronto pra minha volta, três carro em cada conto da estrada fazendo a minha contenção, carro blindado, só metralhadora no banco do carona, pistola no coldre, na escutar! É isso, seja oque eu fizer à vontade.

Rádinho/Bravo: Terror na escuta?... Tá tudo suave pista sem ninguém, no centro do rio tem carros espalhando pra nenhum risco, qualquer problema aciona.

Rádinho/terror: Na escuta! Tô descendo pra estrada.

Agora só Atividade, são 7 horas até o rio, se Bravo saber que não deixei nenhum maladro dirigi o carro, ele dar um esporro em mim, aguento ninguém no mesmo ambiente que eu, a confiança é ingrata ninguém merece porra de nenhum um ar que eu respiro, deixo morrer pra lá mesmo, quem deita é porque é fraco.

Único que arriscaria a minha alma é o bravo, sempre foi parceiro apesar das merda que eu fiz, depois que tudo que fiz pra ele, ele nunca me deixou na sola do pé, sempre foi no alto da ponte.

{...}

Ver aquela rajada de fogos quando entrei por aquela barreira me deu um tranquilidade das boas... Caralho nada mudou desde de quando eu fui mandado embora, cheguei quase na hora do baile, bravo me encheu a cabeça pra fazer baile, eu até que curto baile, mas sempre fui nas escondida, só ando com o boné enterrado na cara, gosto de porra de ninguém olhando pra me. Colei na boca principal já sendo recebido por tiros, e os parceiro que conheço desde do meu começo.

Bravo: Ae porra agora o time tá completo. - Desci do carro. — Eai porra tranquilo? - Ele ia me puxar pra um abraço, já me afastei só batendo a mão mesmo. - Cadê o Pasco? Tu matou?

Terror: Fica suave, queria nenhum marmanjo me trazendo não, vim sozinho, e tou na paz. — Acenei pro caras. — Tá bonitão aqui. - Olhei ao redor.

Bravo: É pow, sempre aos cuidado pro moradores, bora descer lá na boca pra bater um papo. - Segui ele.

Entrei olhando vendo que nada mesmo mudou, papo reto sentir falta daqui em.

Bravo: Agora que tamo na paz... Eai parceiro como tu tá? Botou a mente no lugar? Tô afim de ter que te mandar embora não, sem neurose tu sabe que você é minha prioridade. - Olhei pro teto.

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