Entre A Rocinha

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Beatriz 💅
Rocinha/RJ

Tou com tanta raiva do Pt, me deu um gelo a semana toda, quando é eu surta atoa, e agora pela a boca do povo soube que ele recebeu um folga e vai ir pra algum lugar, tou suspeitando que ele já foi embora sem me dar nenhum explicação, Se ele fez isso quando voltar ele pode dar a meia volta e se mandar da minha frente.

Meu relacionamento com Pt é meio enrolado, nós só ficamos, mas na minha parte desde que começamos ficar frequentemente eu parei de ficar com outras pessoas por conta própria, e pow rolar ciúmes de ambas as parte, mais como eu e ele nunca cobrou nada dos dois, mais as vezes ele surta atoa cara! Todos dos morro sabe que nós fica, isso me traz tanta dor de cabeça dessas rata que é doida por ele, mais quem ganhou foi eu.

Estava voltando do trabalho motinha cara, Tenho que ter muita paciência pra esses público, ainda mas esses loucos daqui que não tem um pingo de educação! Entrei em casa vendo vazia, minha mãe deve tá no escritório ainda.

Tirei as panela da geladeira pra esquentar meu jantar! Estava comendo quando tocaram a campainha, Levantei passando a mão na boca indo até lá, Abri vendo um projeto de bandido com cara de cachorro.

Pt: Eai linda. - Sorriu falso entrando pra dentro.

Respirei fundo fechado o portão e indo atrás do intruso.

Bea: Resolveu aparecer seu carai? - Cruzei os braço ficando de frente pra ele. — Sou uma idiota pra você né? - Fui pra cozinha com o outro no meu pé.

Pt: Foi mal Bea, desculpa. - Beijou minha bochecha. - Fui fazer uma missão pro bravo antes de receber minha folga, tou dando minha palavra que não trisquei no celular.

Bea: Sempre é assim, oque que custa você mim falar antes de ir, Vtmnc. - Levei o prato pra pia, indo pro quarto com ele atrás.

Pt: Pow cara vim aqui pra te ver, e tu ficar assim, já perdi desculpa só foi dois dia cara. - Sentou na cama.

Bea: Patrick toda vez assim, se fosse eu que sumisse?

Pt: Vim aqui pra te fazer uma proposta, quer ouvi? - Arquei a sobrancelha olhando de canto pra ele.

Bea: Fala.

Pt: Vou ficar 1 mês fora, e pow eu ia sozinho curti minha folga mas pensei, será que tua mãe libera tu pra ir comigo? - Sorriu

Bea: Tenho meu trabalho e o curso, não dar não. - Vi o brilho dele sumindo.

Pt: Tu não deu o papo que sua folga ia ser daqui duas semana, porque tu não perde pra receber esse mês, Eu vou só sábado, dar tempo de tu se ajeitar.

Bea: Não sei se minha mãe vai deixar passar 1 mês fora. - Sentei do lado dele.

Pt: Tenta pelo menos, se ela deixar nós pode voltar antes de 1 mês. - Beijou meu rosto.

Bea: Eu falo oque?

Pt: Patrão me liberou pra ficar na casa dele, uma que é papo no meio dos mato, só ele sabe a estrada, vai passar ainda pra mim o caminho - Abracei o corpo dele beijando o seu rosto. — O fiz uma tatuagem nova.

Levantou a camisa, meu olho caiu no pato Donald com uma arma, Passei a mão vendo meio sensível.

Bea: É bonita. - Sorri e levantei da cama.

Tou sendo muito egoista de não contar uma parada que está rolado, minha mãe tá querendo se mudar pra São Paulo, semana retrasada ela recebeu a notícia que a empresa que ela trabalha ia se deslocar pra São Paulo, e rolou que o funcionário que iria ia ter um aumento muito bom! Ela tá querendo, como não consigo ficar longe dela, se ela for por mim tudo bem, eles só tava esperando a confirmar se vão pra São Paulo mesmo.

Pt: Que foi? Tá toda estranha. - Olhei pra ele mordendo os lábios. — Tu não quer ir não?

Bea: Né nada não, vou ver se minha mãe deixa. - Ele me puxou me botando no meio da suas perna. - Melhor tu ir, minha mãe já vai chegar.

Inclinei a cabeça dele dando um selinho nele, e saindo do abraço dele! Ele me olhou sem entender levantando da cama saindo do quarto indo embora, escutei o portão fechando, respirei passando a mão no rosto.

Fiquei meio culpada por não contar pra ele, mesmo nós não tendo um relacionamento sério, ele mim fala tudo que faz, só dessas missões que ele não fala por segurança, se minha mãe deixar eu falo pra ele na viajem.

Tomei um banho pra tirar esse cheiro de trabalho e fui esperar minha mãe lá na sala! Escutei barulho de carro já sabia que era a minha mãe.

Maria: Olá filha. - Tirou seu blaze colocando encima do sofá.

Bea: Oi mãe... - Sorri fraco.

Maria: Com essa programação tá sendo muito cansativo. - Olhou pra me. — Que foi?

Bea: Mãe... Pt venho aqui, ele me falou que vai entrar de férias vai ficar um mês fora... - Ela sentou no sofá. — Ele venho aqui perguntando se eu podia ir com ele... - Sorri fraco. — Em questão do curso e do trabalho, o trabalho eu ia perdi pra ardiar pra essa semana, curso eu ia pausar, a senhora sabe que dar pra pausar quando é emergência, sei que não é mas... - Fui interrompida.

Maria: Beatriz, Cês não tem nada sério, pra quer isso? Eu nunca te proibir de nada, eu até poderia deixar mais ele é um traficante cara, é muito perigoso.

Bea: Mãe a casa que ele vai ficar é no meio do mato, e quem vai emprestar é o bravo, a senhora sabe que a casa do bravo ninguém sabe das existências, porque ele simplesmente acha lugares inusitados pra fazer. - Ela concordou. — Iae?

Maria: Cê não tem jeito. - Levantou indo na cozinha. - Cara eu vou deixar, mais se o bravo acionar algum perigo, num deixa o Pt pagar de machão vem embora... - Sorri concordando. - E tu já contou que talvez vamos se mudar pra São Paulo.

Bea: Não, nem sabe direito se vão mudar, quando sabe absolutamente eu conto. - Ela negou indo pro quarto.

Fui pro meu quarto já pegando meu celular, pra mandar o Pt vim aqui, eu saquei que ele ficou meio mexido com meu comportamento mais cedo! É só eu falar que é sobre trabalhar com o público que ele acredita rapidinho.