Coelho

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ANNA:

JK me abraça forte e se despede de mim. Ele está indo fazer shows pela Ásia e Europa, eles ficarão um mês fora, não era a primeira vez que ficamos distantes, isso era algo comum no nosso relacionamento, mas dessa vez senti mais, não sei se era pela intimidade que estávamos desenvolvendo.

JK: Se cuida e vê se não esquece de comer enquanto estuda.

S/N: Você também, se alimenta bem e descansa!

JK: Eu vou sentir sua falta Anna, eu sempre sinto! Se alguém do seu cursinho der em cima de você, ignora.

Eu achava isso engraçado, ele era o famoso da relação, mas vivia com ciúmes de mim.

JK: E se você tiver aqueles pesadelos, me liga, se eu não puder falar com você no momento , vou te ligar assim que der.

Os pesadelos com o meu tio as vezes eram frequentes, e como eu ando nervosa com o vestibular, eu estava sonhando muito com ele. Ele chegou a ver eu tendo um desses pesadelos em um dos dias que dormiu na minha cama na casa dos Parks.

Anna: Pode deixar, vou fazer tudo isso!

JK: Vou te ligar todos os dias!

Ele me beija me tirando do chão e eu o aperto nos meus braços.

JK: Eu te amo!

Já estávamos em outubro e novembro seria o meu vestibular, ele voltaria na semana que faria minha prova, tinha me inscrito em um cursinho, então depois da escola eu e Sam íamos direto pra lá.

Era intenso, Sam também queria fazer medicina, sonhamos com isso desde pequenas, ela também está em um relacionamento com um colega de sala, ela vive dividida em viver um grande amor e estudar, quando tiro sarro do dorama dela, ela fala que passo pelo mesmo.

Ela tem razão, JK ocupa meu pensamento quando devo estar estudando, mas é impossível não pensar nele, ele não está só em meu coração, está em outdoors pela cidade, na televisão, no meu Instagram, na capa de caderno da menina que está sentada na minha frente.

Eu não acreditava quando via ele na televisão, aquele menino era meu namorado. Ele se fazia tão comum na minha frente, sempre foi assim, não parecendo uma celebridade, mas ele é A CELEBRIDADE, que gemia embaixo de mim quando me movimentava sobre sua ereção, minha cabeça estava indo longe demais, então levo um peteleco da Sam e volto minha atenção para o que precisava.

Nas três semanas estudo muito, me dedico ao máximo, eu sou uma boa aluna, só precisava me dedicar pra conseguir meu objetivo. Já na última semana me sinto agitada, nervosa e stressada, o vestibular é na semana que vem, passava a noite estudando, tudo me irritava, então um dia combinamos de sair com as meninas do cursinho, algumas tinham a mesma idade que eu e Sam, outras eram mais velhas.

Estávamos compartilhando os desafios de viver algo tão intenso, então uma delas vendo nosso stress diz: Vocês precisam gozar, eu coro na hora, não éramos íntimas, ela riu da minha expressão e da Sam.

Eu já tinha feito o JK gozar várias vezes e de muitas maneiras, mas quando ele descia a mão querendo tocar lá, eu subia sua mão.
Eu não tinha nenhuma vergonha sobre tocar ele, era o que eu queria, explorar o corpo dele, eu já havia deixado ele pelado, já havia o masturbado, amava quando ele gozava na minha boca, tinha o corpo dele gravado na minha memória e que homem gostoso!

Mas quando era sobre mim, sobre meu corpo, eu tinha vergonha, medo e insegurança.

E se ele me ver sem roupa e não gostar de mim?

Eram tantos e se. Ele tinha razão sobre ir com calma, quando começamos a nos tocar, deixar as coisas fluírem naturalmente eu fui entendendo que eu precisava de um pouco mais de tempo pra ele fazer algumas coisas em mim, ele passava a mão pelo meu corpo, mordia meus seios, me beijava, mas tudo por cima da roupa. Ele sempre mostrava interesse de querer me ver sem nada e tocar na minha parte íntima, me fazer gozar, assim como fazia com ele.

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