Fim de viagem

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Amanhã voltamos para nossa realidade, aproveitamos tanto, me dá até uma tristeza saber que vou ter que voltar a dividi-lo  com o mundo, com sua agenda atarefada, que não vamos poder andar por aí de mãos dadas mais, comer em qualquer lugar, caminhar sem medo. Ele me chama.

JK:  Vamos voltar em breve, prometo!

Acho que ele lê meus pensamentos tem hora ou será que sente o mesmo que eu?

Dou um sorriso pra ele que está tocando violão no chao, sento no chão de frente pra ele e fico olhando ele   cantar. Sua voz é linda, às vezes ele canta pra eu dormir, ou canta pra mim no banho, canta enquanto caminhamos e quando estamos transando, eu amo sua voz.

Ele me olha

JK: O que você quer fazer hoje a noite?

Anna: Quero te levar para um lugar!

Ele olha pra cama, sorrio pra ele.

Anna: Não é ali.

JK: Em um banheiro?

Anna: Não,em  um Karaokê

Ele me olha meio desapontado, mas pra me agradar aceita.

Eu reservei uma sala de Karaokê  que tem  em um estabelecimento perto do hotel, mas diferente do que ele pensa, ele não vai cantar, eu que  vou e vou dançar pra ele. Eu lembro do olhar dele na competição, na sala de ensaio quando dancei novamente com as meninas, lembro do olhar dele em mim, me desejando. Eu n sabia se tinha confiança pra isso, mas eu ia tentar.

Eu tomo banho e coloco o espartilho preto que ele me deu de aniversário, ele tinha bom gosto, era lindo e do meu tamanho certinho, eu não sou de me achar bonita e muito menos gostosa, mas naquele espartilho eu estava me sentindo. Coloquei um scarpan preto alto, dentro da minha bolsa eu levei a fita de setin do meu vestido, eu queria dar o troco nele daquele dia de não me deixar tocá-lo. Coloco um casaco por cima e ele já está me esperando.

Saímos do Hotel e ele n está nem um pouco empolgado para passar a metade da noite cantando comigo em um karaokê, chega ser engraçado, mas ele não nega meu pedido.

Quando chegamos na sala eu tranco a porta sem ele perceber, ele tira o casaco dele e lá está aquele homem lindo, calça preta e camisa branca, ele senta em uma poltrona que tem lá, eu arrumo as luzes, ele me olha rindo e achando engraçado a minha empolgação, eu tô nervosa, mas n quero que ele perceba. Ele levanta pra colocar uma música, mas peço pra ele sentar e esperar. Ele atende meu pedido meio sem entender.

Com as luzes prontas, a porta trancada  e as músicas escolhidas, eu pego a fita de cetim da bolsa e olho pra ele,  que me olha sem entender, mas me dá um sorriso lindo.

Me aproximo dele, e desabotou meu  casaco o derrubando pelos meus ombros, ele me olha dos pés a cabeça  e vem com as mãos em mim, eu  bato nelas, fazendo não com a cabeça. Sento no seu colo, de frente pra ele.

 Sento no seu colo, de frente pra ele

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