(Maria Carolina's view)
Sabia que estava ferrada quando ele me agarrou no banheiro. Seus dedos entravam e saíam de mim tão rápido que minhas pernas tremiam; com o polegar, ele massageava meu clitóris, me fazendo estremecer. Eu não podia gritar, mas era praticamente impossível. Soltava gemidos e suspiros, revirando os olhos de prazer, jogando a cabeça pra trás.
-Baixinho, piranha. Não estamos em casa.
Afundo meu rosto no seu ombro, com uma mão apoiada na bancada e a outra, passava por sua nuca e suas costas, arranhando. O pau dele estava duro, podia ver pelo short de praia preto que ele usava; marcava tudo, me deixando ainda mais excitada. Que homem gostoso. Puta que pariu. Junto as poucas forças que me restam pra tirar o membro de dentro da roupa; as veias quase saltavam pra fora. Fazia movimentos pra cima e pra baixo, de vai e vem, passando o dedo na cabeça, que estava molhada. Eu já estava sem forças, então, não consigo fazer por muito tempo. Ele acelera ainda mais o ritmo, e eu cravo minhas unhas nas suas costas e no seu pescoço, delirando.
-Eu vou gozar... puta que pariu.
No mesmo instante que digo, com a voz trêmula, ele para. Que inferno.
-Ainda não, vadia. Vira. — Ele diz, passando o polegar pela minha boca, sorrindo maliciosamente. Ele sabia perfeitamente como me posicionar e como me satisfazer; me tira da bancada, brutalmente, me colocando de costas. Me empino completamente pra ele.
-Cachorra gostosa... você gosta de me provocar, não é?
-Eu amo, capitão. — Respondo, sorrindo com malícia. -Me fode.
Ele parece gostar do pedido; passa a mão pelas minhas costas, deixando arranhões, até chegar na minha bunda, que ele bate e aperta sem dó nenhum. Sentia dor, mas era gostoso. Muito gostoso. Desce a mão até minha buceta, encharcada, brincando com ela. Seu dedo faz movimentos circulares no meu clitóris. Mais uma vez, estou prestes à gozar. Solto gemidos baixos, alguns xingamentos, e peço por mais. Ele continua por mais um tempo, puxando meu cabelo, até que ele para, me colocando em pé novamente, agarrando meu pescoço.
-Você vai aprender a não me provocar mais. Também sei jogar seu jogo, cachorra.
-Filho da puta. Você vai terminar isso mais tarde. — Respondo, ainda desnorteada. Que diabo de homem. Me provocou até eu não aguentar mais, e não terminou a porra do trabalho.
-Vou pensar no seu caso. — Ele responde, me soltando, de forma bruta, entrando no chuveiro.
-Babaca.
Entro no banho junto com ele, mesmo depois da minha revolta. Também sei jogar.
-Quem te chamou?
-Já estamos atrasados. — Respondo. -E eu vou continuar te provocando, capitão. Sei que você não resiste.
-Cachorra. — Ele responde, agarrando meu pescoço e me dando um beijo ansioso. Meu tesão sobe todo de volta, mas acabo com a brincadeira rapidamente, me afastando.
-Só banho, capitão. Não vai fazer seu irmão ficar esperando.
Terminamos por ali, eu me arrumo rápido (por incrível que pareça). O tempo esfriou; coloco uma calça de couro preta e um tricot de manga longa cinza. Uma das bolsas que acabei de comprar, e um tênis branco. Faço uma maquiagem leve, já que não tinha tanto tempo. Beto já estava pronto, jogando alguma coisa no videogame com o irmão, na espécie de sala de jogos que ficava entre os quartos do segundo andar.
-Finalmente, doutora. — Ele diz, implicando, sem tirar os olhos da tv.
-Me erra, Beto. Cadê a mãe de vocês?
-Se arrumando ainda, tia Maria. Ela demora muito! — Bento exclama.
-E seu irmão ainda reclama de mim, Bento, acredita? Deixem ela, sem pressa. Temos todo o tempo do mundo. Vocês não entendem a nossa demora.
-Já sei que os dois estão reclamando de mim! — Sofia diz, saindo de seu quarto. -Vamos?
-Eles nunca entendem. — Digo, sorrindo. -Está linda, Sofia!
-Você que está, querida! Vou precisar desligar o videogame na tomada? — Ela diz, chamando a atenção dos dois, que não saíam da frente da tela. Eles se levantam, e partimos pra Universal.
No carro, conversamos sobre Michael, padrasto de Beto, pai de Bento e marido de Sofia. Ele é americano, piloto de avião. Bento diz que ele quase nunca está em casa; percebo que ele sente falta da figura paterna. Sofia diz que é verdade, mas que ele é um ótimo marido e ótimo pai; Beto concorda.
-Ele ajudou muito a mamãe quando meu pai faleceu. Acho que se não fosse ele, ela teria terminado numa depressão profunda.
-É verdade. — Ela concorda. -Ele é maravilhoso. Eu me acostumei a ficar longe dele por conta do trabalho, não ligo tanto. Quando está por aqui, sempre tem alguma coisa: uma festa, um passeio de barco, um churrasco brasileiro que ele ama... eu adoro uma farra, Roberto sabe. Bento também. Os amigos dele adoram ir lá pra casa.
-Fiquei sabendo, dona Sofia. Bento disse que faz "várias resenhas" lá, e que inclusive, já tá até beijando na boca. Está sabendo disso, mãe? — o capitão diz, debochando.
-Deixa ele, Beto! Tá na idade! Você também era assim.
-Negativo. Não era não.
Eu e Bento ficamos rindo no banco de trás. Chegamos no parque, e sinto a magia daquele lugar na alma; olho, de longe, as montanhas-russas; aquelas centenas de pessoas passando de um lado pro outro, todas felizes, sorrindo, sem pensar no mundo lá fora. De vez em quando é bom viver nessa bolha. Já estava escuro, mas o lugar estava todo iluminado pelos letreiros e atrações; fico encantada, como uma criança.
-Ele vem aqui direto com os amigos. — Sofia diz.
-Eu amo esse lugar! Vim quando criança, e depois, quando passei na promotoria.
-Tem uma pizzaria muito boa ali do outro lado, Bento adora! Vamos?
Concordo, e atravessamos. Beto me dá a mão, e vamos caminhando juntos; Bento estava empolgado, contando sobre as atrações, apontando pra todos os cantos.
-Beto, a gente tem que ir naquela montanha russa ali!
-Nós vamos, pequeno. Tia Maria também.
-Eu não! Eu não ando nessas coisas.
-Você tem medo? Ahhh não, tia Maria! Fala sério!
-Eu fico daqui de baixo vendo vocês. — Brinco.
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fotinha do citywalk pra vocês imaginarem :)
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Justiça e Amor | Capitão Nascimento
FanfictionMaria Carolina é uma promotora de justiça recém-formada vivendo a vida que sempre sonhou, até ser surpreendida por Roberto Nascimento, capitão do BOPE, e amor da sua vida.