11- Goodbye Justin

783 37 4
                                    

POV. Katharine Moore

As minhas pernas balançavam constantemente por conta do nervoso que eu sentia. O meu corpo estava jogado na poltrona branca daquela sala, enquanto o relógio mudava a cada segundo. Eu esperava qualquer sinal de Justin, mas nem se quer dava meio dia pra ele aparecer naquele ambiente. Eu lhe esperava a quase 20 minutos e parecia uma eternidade.

Eu havia tido um pesadelo naquela noite. Não foi tão pior quanto ao que eu tive quando dormi na casa do Justin, mas havia me deixado um tanto quanto intrigada. Eu fui até pra faculdade e tentei prestar atenção em algumas aulas, mas sai antes da ultima finalizar e vim correndo para o hospital com propósito de tirar uma história a limpo, a história que também havia entrado no meu sonho naquela noite.

Eu entendia o porquê havia sonhado com a mulher de Justin Bieber, mesmo sem ao menos conhece-la, mesmo sem saber qual foi o seu paradeiro. Eu pensava muito nela. Alguns minutos do meu dia eu me pegava imaginando o que havia acontecido e o porquê de Justin nunca ter tocado em seu nome.

Assim que o relógio marcou meio dia em ponto, eu senti o meu coração palpitar ainda mais forte. Justin estaria saindo de uma daquelas salas onde ele trabalhava e como a secretaria do hospital me disse, ele passaria daqui alguns minutos naquela sala onde eu estava e eu poderia pedir pra conversarmos. E foi exatamente isso que aconteceu.

Meus olhos correram por aquele homem que estava parado na porta me fitando. O seu jaleco impecavelmente limpo e branco, e no seu rosto mostrava confusão, talvez ele não entendia o motivo de eu estar ali. Sua testa franzida e as suas sobrancelhas erguidas, e os seus lábios separados em uma pequena linha onde eu conseguia sentir um pouco da sua respiração, mesmo de longe.

Levantei-me da cadeira e arrumei a camiseta jeans que eu vestia, ajeitando a minha bolsa de um do lado dos meus braços.

- Você está bem? - Ele perguntou e eu ri fraco.

- Estou. - Respondi e Justin relaxou os ombros. - Você achava que eu estava passando mal?

- Sim. - Ele respondeu, rindo fraco.

- Não. - Disse, abrindo um pequeno sorriso. - Eu só quero... conversar.

- Tudo bem. - Ele sorriu. - Você já almoçou?

- Não.

- Vamos almoçar no restaurante do hospital. - Ele disse e eu franzi a testa. - Lá é bom!

Assenti e me aproximei dele. Justin continuou na mesma posição enquanto me fitava dando passos até parar na sua frente, sentindo já o seu peito fazendo movimentos por conta da respiração. Levantei um pouco os meus pés, podendo alcançar a sua bochecha e lá, selei meus lábios calmamente, sentindo no mesmo instante as mãos de Justin nas minhas costas.

Arrepios. Esse foi resultado que o meu corpo deu assim que aquelas mãos grandes deram de encontro a minha pele. Arrepios.

Eu já estava acostumada, então, apenas ri fraco e dei um passo de distancia de Justin. Ele riu fraco e deu as costas, saindo da sala. Apenas o acompanhei.

O caminho até o elevador foi um silencio total. Justin cumprimentava todos os médicos, empregados ou qualquer ser humano conhecido naquele hospital que pudesse passar do seu lado, o que me dava ainda mais certeza que ele trabalhava lá a um bom tempo e era bem conhecido.

Assim que chegamos de frente ao elevador, ele clicou no botão e logo a porta foi aberta. Ele deu passagem pra que eu entrasse e assim eu fiz, vendo-o entrar logo em seguida.

Justin clicou no botão de número 2, o que me deu certeza que seria a praça de alimentação. Havia algumas pessoas dentro daquele lugar e assim que a porta se abriu, Justin caçou a minha mão e entrelaçou a própria, saindo do elevador a sentido da praça de alimentação.

Flatline // J.B Onde histórias criam vida. Descubra agora