capítulo 38- Go Away

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Amores votem, percebo q tem uns leitores anônimos, ai da impressão q vcs não estão gostando da fic ◇_◇

POV. Katharine Moore

Charles, Justin e Mandy foram embora quase 1 hora da manhã. Foi uma noite agradavél e eu consegui, por milagre esquecer de todos os problemas, ou pelo menos o que mais me deixava com dores de cabeça - literalmente - a alguns meses.

- Amanhã eu peço pra Izabel vir limpar. - Minha mãe disse enquanto eu tirava os copos da mesa e levava até a cozinha. - Eu não quero mexer com louças agora a noite.

- Se quiser eu te ajudo. - Sugeri.

- Não precisa, querida. Izabel vem logo cedo e limpa tudo. Vamos descansar.

Assenti, apagando a luz da cozinha e seguindo até o meu quarto.

- Já vai dormir? - Minha mãe perguntou enquanto eu adentrava no meu quarto, seguindo até o meu guarda roupa e pegando um pijama.

- Sim, eu acho que o vinho me deixou um pouco mole.

Ouvi a sua risada um pouco de longe e ela resmungou alguma coisa.

- Eu vou ficar lendo. - Ela disse, parando na porta do meu quarto com um livro em mãos.

- Se precisar de alguma coisa é só gritar, tudo bem?

- Tudo bem, mãe. Hoje eu estou bem, acho que nada fora do controle deve acontecer. -

Falei, tirando o meu vestido e o meu sutiã, e em seguida vestindo meu pijama. Me aproximei da minha mãe e ela beijou a minha testa.

- Assim espero, querida. Boa noite. - Ela disse. - Dorme com os anjos!

- Boa noite. - Falei, me distanciando dela e vendo-a sair da minha porta, entrando no seu quarto. Fechei a minha porta e fui até a minha cama, acendendo o abajur ao lado e apagando a luz do quarto, deitando na cama em seguida.

Apaguei o abajur e fitei o teto, notando os detalhes dos desenhos que decorava o mesmo. Eram estrelas, lua, astronautas, nave espacial etc. Uma diversidade de decorações que brilhavam no escuro, parecido com estrelas em um céu. Fechei os meus olhos por alguns instantes sentindo um pouco tudo rodar, soltei um suspiro devagar e acabei, sem querer, caindo no sono.

Talvez a minha mãe deve ter tido algum intuito por dizer que se eu precisasse de algo poderia lhe chamar. Ou fosse um belo de um azar eu não ter ido dormir na casa do Justin bem naquela noite.

Eu me lembrava de andar em um abismo escuro, era como se fosse um lugar todo preto e que se dava eco. Eu não sabia onde iria parar, eu não sabia nem se quer onde eu estava. Eu apenas andava porque eu sabia que se eu ficasse parada alguma coisa poderia me atingir ou me pegar, então, eu andava sem destino e o medo era quase o meu amigo, se não fosse tão amedrontante.

Pude ouvir um barulho agudo vir do céu, bem em cima da minha cabeça e eu olhei pra cima vendo como se fosse um meteoro pesado cair sob a terra, mas ele não caiu exatamente na terra, ele veio pra cima de mim e mesmo se eu corresse, não daria tempo. Ele caiu sob o meu corpo e uma dor forte se deu na minha barriga, me causando falta de ar no mesmo instante.

Então, eu acordei em um pulo sentindo um peso enorme na minha barriga e com falta de ar também fora do sonho. Aquelas dores eram reais! Tentei gritar pra minha mãe, mas, foi em vão, parecia que as minhas cordas vocais haviam sido tiradas com força e eu não tinha mais voz. Tentei encontrar forças do além pra esticar o meu braço e ser capaz de acender o abajur, mas a minha mão tremia tanto que em instantes, o copo que estava em cima da comoda foi parar no chão e o abajur foi junto. Eu pude ter feito a melhor coisa naquele momento porque em questão de segundos a porta do meu quarto foi aberta e a minha mãe correu na minha direção.

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