A cabeça de Simone Biles funcionava de forma muito tranquila. Nunca foi uma pessoa de viver presa no mundo da imaginação ou sonhando acordada, mas isso meio que tinha mudado desde que iniciou o seu relacionamento com Rebeca. Nunca se considerou uma pessoa muito criativa, mas sabia que viver, definitivamente, era melhor que imaginar e também sabia, que a cena diante de seus olhos... Ela nunca teria habilidade o suficiente para pensar em algo assim...
A brasileira estava completamente nua, óbvio que Biles pediu para ela tirar cada peça de roupa bem devagar, em seguida, se perdeu em seus lábios. Conseguiu se esquivar de todas as tentativas da brasileira de assumir o controle. Agora, é a minha vez!
Simone a colocou contra os armários do vestiário e ali, começou a ser feliz. Agora, Rebeca se encontrava sentada em um dos bancos, impedida de fechar as pernas pelos braços da ginasta americana, que estava trazendo mais uma medalha de ouro para os Estados Unidos. Tudo a instigava. Os gemidos, a respiração acelerada, o suor, as tentativas de fuga e os movimentos involuntários...
— Amor... Oh... Bae... — A brasileira gemia e arrepios percorriam seu corpo.
— Amor para ou amor continua? — Biles perguntou baixinho, mas sorria. Sabia a resposta.
A americana seguia estimulando sua parceira e quando sentia que ela estava chegando ao ápice, desviava a atenção, mas sem perder o foco! Fez questão de beijar a parte interna das coxas e os seios, você merece ser adorada, minha deusa. Seguiu com uma trilha de beijos dos seios até o ombro e quando Rebeca a segurou pelo pescoço, ela sabia que estava entregue.
Quando a brasileira veio, foi tão intenso que Rebeca se sentiu fraca, como se estivesse completamente desconectada. Queria ser carregada dali até em casa e muito provavelmente iria querer repetir aquilo. Biles seguia distribuindo beijos como uma gata e não conseguia parar de sorrir.
XXX
— Isso, agora você precisa só virar a esquerda e... Estamos em casa. — Rebeca falou sorrindo orgulhosa.
— Agora, você já tem uma motorista profissional! — Biles falou assim que estacionaram na frente de casa.
Biles pediu para dirigir e sentir um pouco como era o trânsito do Brasil e claro, que Rebeca não negou. Achava um tesão enorme a menor toda marrenta e concentrada no trânsito, mas o que lhe quebrava mesmo era o fato de ela não soltar os dedos dos da brasileira. Decidiram ir passear com os cachorros e na volta, foram direto para o banheiro.
Rebeca tentava não sorrir todas as vezes que olhava para sua mulher e via a marquinha de fita, mas era impossível, como é que a Flavia faz uma coisa dessas? Me vejo na obrigação de agradecer! Claro que se aproveitaram. A brasileira, muito solícita, se ofereceu para esfregar as costas da menor, que prontamente se virou, para facilitar o trabalho.
— O que você quer jantar, amor? — Biles perguntou em português. Qualquer coisa, contanto que você seja a sobremesa...
— Que tal um japa?
— Me parece ótimo! — Biles respondeu.
O jantar seguiu tranquilo, diferente da cabeça de Simone, que trabalhava sem parar. Será que se eu pedir ela em casamento ela aceitaria? Já estamos juntas há um bom tempo, mas já é hora? Eu sei que ela me ama, mas será que é o suficiente? Como é que eu vou fazer o pedido? Onde vou comprar as coisas? Como vou pedir?
— Boo, o que está acontecendo? — Rebeca perguntou alguns segundos depois, arrancando a americana de um devaneio.
— Ah, oi, não é nada. — Biles falou apressada. Droga, droga, droga! Ela me conhece muito bem! Preciso despistar! E então Simone a beijou.
— Uau. — Rebeca falou se afastando delicadamente. — Eu gostei muito disso. — Ela falou sorrindo. — Mas preciso saber o que é que está se passando aí nessa cabecinha. — A brasileira disse por fim. Droga, droga, droga!
— Eu queria conversar com você, na verdade... — Simone começou, mas sem saber muito bem o rumo que estava tomando.
— Ok, sou toda ouvidos. — A brasileira falou sorrindo. Ela sorrindo desse jeito, que Deus me ajude.
— Você está feliz? — Biles falou e se arrependeu no mesmo momento. Que tipo de pergunta é essa?
— Eu estou sim, Simone... Tem algum motivo para essa pergunta? Você está...
— Ah, ó-ótimo! Eu estou excelente, na verdade, acho que nunca estive tão bem. — Biles falou sorrindo. — Digo, estou muito feliz com vida que estamos levando. — Simone falou.
— É mesmo? — A brasileira perguntou sorrindo. — Eu também. Ter você aqui e poder te ver todos os dias tem sido maravilhoso.
— Eu amo você, Rebeca Andrade. — Biles falou sério. — Não duvide disso nem por um segundo, me ouviu?
— Eu sei. — Rebeca falou sorrindo e a puxou para um beijo rápido. — Eu já volto.
A brasileira se afastou abruptamente e Simone ainda calculava sobre como uma boca pode encaixar tão bem com a sua? A ginasta americana viu sua amada vindo do corredor com uma pequena caixa na mão e o coração foi nos pés. SE ELA ME PEDIR EM CASAMENTO PRIMEIRO EU VOU CHORAR! DEUS, NÃO FOI ISSO O QUE EU ESTAVA PENSANDO! Digo, quero muito me casar com ela, mas quero saber se ELA aceita ser minha!
— Quando eu soube que você estava vindo com tempo, acabei comprando isso aqui. — Rebeca falou entregou a pequena caixa a Simone, que sentiu os dedos trêmulos. Biles abriu a pequena caixa com o coração aos tropeços e dentro tinha uma chave. Ela comprou uma casa? Que diabos... E então ela achou duas pulseiras de tecido, muito parecidas com as de festivais de música.
— É um fim de semana em Angra dos Reis. — Rebeca falou. — Você precisa ver as belezas do Rio de Janeiro.
— E não ironicamente, você mora aqui! — Biles falou sorrindo.
posso deixar minha mente de titânio ir seguindo esse fluxo e lançar o divórcio de cria no futuro? mentira gente eu sou cadela delas demais para tal coisa, podem esperar um final feliz, já adianto e sim (de triste já basta a vida)
Quero saber se estão curtindo mesmo e se divertindo com a leitura, não me deixem no escuro (passo mal rindo de algumas coisas q vcs colocam, véi)
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Fora do Ginásio
FanfictionDurante o período olímpico tudo pode acontecer, inclusive, o inesperado. As duas maiores rivais da ginástica mundial se encontram e para a surpresa de todos, inclusive delas, o que saiu desse encontro foi algo diferente. Fora do ginásio, as coisas f...