Vamos dormir abraçadinhas hoje, preciso de alguma fofura!

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As noites cariocas eram sempre mais animadas. Havia muita alegria, energia e sinergia. Lorrane seguia se divertindo com as meninas e claro, Jordan era como um bálsamo! A americana já estava no terceiro copo de chopp e não tinha pretensão de parar nem tão cedo, principalmente após ter descoberto a torre de chopp.

— A gente precisa batizar ela como Jordan Chiles da Silva, vai ter esse nome no CPF dela! — Lorrane falou depois de alguns minutos.

O grupo de meninas já tinha caminhado pela feirinha de artesanato e descobriram sobre essa roda de samba algumas ruas depois, claro que não perderam tempo e conseguiram chegar no auge do evento. Muitos corpos dançando e muito calor, tudo ia bem, até elas toparem com um grupo de homens.

— Desculpe. — Jordan falou ao esbarrar em um rapaz, ele não parecia entender muito do inglês, mas ao invés de ficar bravo, sorriu largo.

— Bom, não é todo dia que um anjo esbarra em você, não é? — Ele falou sorrindo. — Qual é o seu nome, princesa? — O rapaz perguntou sorrindo. Era alto, não usava nada além de chinelo, bermuda e uma camisa branca larga, também era musculoso e tinha uma tatuagem no pescoço, o que logo chamou a atenção da americana, usava um bigode e tinha um sorriso de parar o trânsito...

— Meu nome é Jordan. — Ela falou com um português meio americanizado e Lorrane sorriu orgulhosa. — Tudo bem com você? — Ela completou por fim. O rapaz apenas sorriu ainda mais largo.

— Agora está tudo maravilhoso. — Ele falou sorrindo e logo começaram as apresentações do grupo. Dois dos rapazes logo reconheceram Lorrane e Jade, alegaram que viram as duas na televisão e que inclusive estavam na torcida pelas meninas, na Olimpíada anterior.

Dali em diante, os dois grupos acabaram virando um só. Lorrane estava encantada com a capacidade da americana em desenrolar o que queria e não demorou muito para a amiga estar beijando no pagode. A carioca precisava admitir que a amiga tinha um excelente gosto. A noite também seguia animada em um quarto, um pouco mais distante do centro da cidade, lá não se ouvia pagode, mas havia muito barulho.

Ah... Oh... — Sunisa gemia fraco enquanto Flávia estimulava seus seios com a boca.

Tudo começou com um jogo. Com elas, tinha que haver alguma competição! Quem fosse perdendo no par ou ímpar, iria tirando uma peça de roupa e no fim, as duas acabaram peladas. Flávia se surpreendeu com o pedido de Sunisa, "não quero nada fofo." A brasileira gostava quando as coisas esquentavam na cama, mas nunca tinha encontrado ninguém que curtisse tanto aquilo. A menor tinha mãos consideravelmente grandes e fez questão de atender quando a americana pediu por tapas e se ela estiver pensando que eu vou dar um murro nas costelas dela, ela pode ficar ciente de que eu darei! Seguiram empolgadas por muito tempo e as preliminares pareciam não ter fim, essa era a parte favorita da brasileira, é a especialidade da casa. Beijos quentes com encaradas furtivas e tudo com sabor de quero mais.

A noite foi passando e as preliminares foram ficando mais intensas, a americana amava uma mão enforcando no pescoço e puxões no cabelo. A brasileira amava dominar, mas quando chegou a hora de ser dominada, amou mais ainda. Sunisa cheia de vontade em cima dela, fazendo e acontecendo com a boca, a língua, os dedos... Flávia não falou em voz alta, mas quando a americana sussurrava algumas coisas ao pé do seu ouvido, aquilo tinha muito poder sob ela e a brasileira quase derreteu. Seguiram nesse ritmo meio frenético sabe-se lá por quanto tempo, mas tudo era quente demais, os toques, o clima no quarto... A noite terminou num 2x1 e quem pediu arrego foi a americana.

— Eu acho que não aguento mais nada! — Sunisa falou depois de alguns minutos de silêncio. Flávia estava deitada de bruços e apenas sorriu largo. — Estou exausta! 

Fora do GinásioOnde histórias criam vida. Descubra agora