Vou precisar voltar nos Estados Unidos

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Elas conseguiram discutir todos os detalhes da cerimônia. Biles e Rebeca acabaram descobrindo que tinham anseios muito diferentes para o dia do tão sonhado casamento. A americana queria uma coisa mais povão, as duas descalças rindo, caipirinhas e cerveja, petiscos, vestidos brancos mais curtos para uma melhor mobilidade... Rebeca estava presa aos contos de fadas e tudo o que vinha a cabeça quando pensava no casamento eram vestidos de baile, música clássica para a entrada, vinhos e champanhe.

Depois de muita conversa, Biles propôs que Rebeca ficasse à frente dos cuidados com o casamento e ela se encarregaria da lua de mel. Simone já havia se casado antes e também quis essa estética conto de fadas mundo das princesas. Se é o que a minha mulher quer, é isso que ela vai ter.

A rotina havia mudado um pouco e geralmente, era depois do treino que elas chegavam em casa e começavam a debater sobre tudo. Ambas tinham opiniões fortes demais, mas em segredo, Simone abriria mão de qualquer coisa que a noiva pedisse. Queria que tudo fosse o mais perfeito possível para a amada e no fundo, sabia que pouco importava se iriam casar num palácio ou no calçadão de Ipanema, o que ela queria mesmo era casar com Rebeca.

Simone estava ansiosa pela chegada da amada esta tarde. Já estava com a prova de doces em cima da mesa e já havia sido tentada umas quarenta vezes a comer pelo menos algum daqueles docinhos sozinha. Mas preciso que minha mulher esteja de acordo!

— Como foi o dia hoje? — Biles perguntou assim que a maior entrou e a envolveu nos braços. O abraço na entrada já havia virado rotina, assim como os beijinhos na saída...

— Foi cansativo, acho que bateram no Chico ontem e hoje ele estava revoltado! — Ela falou sorrindo. Biles não pôde evitar e claro, a beijou.

Biles explicou sobre a prova de doces e a necessidade de escolher o cardápio hoje, é isso ou a moça do cerimonial virá pessoalmente apertar meu pescoço! Rebeca apenas sentou no sofá com as pernas cruzadas e pediu água, que logo a namorada foi buscar. Iniciaram de forma inocente e tudo ia bem, quem consegue resistir a docinho de festa? Até que um pedacinho do alfajor caiu no decote da menor. 

— O que você...

— Esse já é o meu docinho favorito. — Foi tudo o que Rebeca falou logo após depositar um beijo na base dos seios da menor.

— Rebeca, nós precisamos focar em escolher os docinhos...

— Eu estou focando! Não existe nada aqui que seja mais doce para mim... Você é como um sonho de padaria! Poderia ser o cochilinho, já que é baixinha! — A brasileira falou e sorriu largo com o próprio trocadilho, em seguida, enfiou a mão por debaixo da blusa da menor, que agora estava paralisada. Num movimento habilidoso, Rebeca tirou a blusa e o sutiã da noiva e sorriu automaticamente ao encarar os seios de Simone, que havia colocado dois piercings, um em cada mamilo. A brasileira quase se babou quando recebeu uma chamada de vídeo dias atrás, enquanto ainda estavam distantes, da menor exibindo a surpresa.

Com delicadeza, a brasileira abaixou a cabeça e estimulou a região do mamilo com a língua. Sorriu ao perceber que a menor já estava tapando a boca e tomou uma decisão impulsiva. Pegou um dos doces de cima da mesa, que tinha algum creme de não sei o que em cima e o passou no no seio da estadunidense. Simone arfou quando a noiva o abocanhou.

— Perdão, acho que sujei você... Hum... Acho que com abacaxi... — Rebeca falou, lambeu os beiços e sorriu de forma maliciosa. Simone apenas a empurrou contra o sofá e em segundos, já estava sem roupa e sentada no colo da maior, que seguia estimulando os seios. Num movimento que Biles nem havia percebido, a brasileira começou a estimular seu ponto sensível e não demorou muito para que ela atingisse seu clímax.

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