Amor, por favor...

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— Eu não faço ideia de onde é que a gente está! — Flávia falou depois de alguns segundos.

— Nossa, mas eu dormi uma noite de sono maravilhosa, juro! — Jade falou. — Não lembro se fiquei ansiosa para dormir, só sei que me sinto ótima... Um pouco entrevada por ter dormido encostada numa placa de trânsito, porém ótima! — Ela disse e em seguida, se espreguiçou.

— Você não teve nenhuma crise de ansiedade, maconheiro não sente essas coisas ou usa maconha para não sentir. — Lorrane falou. — Nossa, mas maldita hora que eu decidi ser amiga da Flávia!

— Ei, eu dei esse mole, vocês acreditam? — A menor falou e deu um sorriso amarelo. — Me perdoem, meninas, sério mesmo, errei, fui moleque! — Flávia disse por fim.

— Eu só vou te perdoar por causa da sua cara. Todo mundo vai saber que você dormiu no sol quente! — Lorrane falou sorrindo e Flávia se levantou num pulo e logo achou um carro e correu para o retrovisor. O rosto estava vermelho como uma beterraba. Mas que porra! Parece que eu levei duas tapas na cara!

Do outro lado da ilha, como de costume, tudo estava tranquilo. Bom, pelo menos agora, tudo estava, mas ontem, as coisas esquentaram. Depois do jantar, o casal de namoradas se meteu em uma festa de qualidade muito duvidosa e óbvio que quiseram aproveitar. As meninas riram muito, sobretudo do estado meio absurdo em que algumas pessoas estavam. Rebeca descobriu que havia um homem que estava vendendo brownies premiados, por isso que boa parte do pessoal estava nesse estágio... Mas a ideia de ficar fora de si hoje a noite, estava fora de cogitação. Preciso estar o mais lúcida possível para receber meu prêmio mais tarde. As cabeças das duas pareciam funcionar juntas e em dado momento, Biles apenas a segurou pela mão e ambas já sabiam o que iria acontecer.

A brasileira não estava para muita conversa e Biles logo percebeu. Assim que fecharam a porta da suíte, Rebeca começou com tudo aquilo. Colocou Simone contra a parede e só com os beijos, conseguiu deixar a americana mole. Num movimento rápido, a maior ergueu a menor do chão e sem dificuldade, seguiram ali, Rebeca beijando o pescoço de Biles, que tentava lhe dar mais acesso enquanto se segurava com as pernas na cintura da maior.

— Eu amo você, Simone Arianne Biles... Está me ouvindo? — Rebeca sussurrou. — E quero você sempre. — A brasileira falou enquanto segurava o queixo da menor e se sentiu feliz, ao ver que era recíproco. — Agora, preciso acabar com nossas roupas!

Biles voltou para o chão e com um movimento habilidoso, arrancou a camisa que estava vestindo e a jogou no rosto da namorada, que sorria de uma forma predadora. Rebeca só conseguia encarar e desejar, essa renda foi uma escolha excelente! A menor correu para a cama e a maior seguia caminhando e arrancando as peças de roupa também.

— Pare! — Simone falou tentando conter um sorriso. — Pode dar uma voltinha? — Ela pediu e a brasileira obedeceu e fez a namorada babar.

— Tire esse short. — Rebeca pediu e num minuto, a outra já estava sem.

O quarto seguia iluminado pelas lâmpadas da cabeceira da cama e do mesmo jeito que Rebeca estava amando ver Biles com a lingerie, o mesmo acontecia ao contrário. A brasileira sentia a pele formigando e as arranhadas nas costas pareciam lhe instigar mais e mais, ela só aumentava a intensidade dos beijos e a língua quente percorria todo o corpo da outra. Biles fez a menção de que iria tirar a calcinha e Rebeca prontamente agarrou o pulso da menor.

— Não, não, não precisa... Vou colocar ela de ladinho, você vai ver só! — Ela falou com os lábios encostando no queixo da menor, que há essa altura, já tinha sido a primeira ginasta a pisar na Lua. Rebeca falou e cumpriu. Depois dali, Biles sentiu apenas os dedos entrando e as estocadas aumentando. 

Fora do GinásioOnde histórias criam vida. Descubra agora