Mon & Sam - Passado e Perdão

Capítulo 65 - Amor Está No Ar

Perspectiva de Mon

Sam me pressionou contra a parede com firmeza, seu corpo quente colado ao meu. Eu já não sabia quanto tempo estávamos ali, mas devia fazer mais de duas horas. Cada segundo parecia se esticar e se misturar, tornando impossível distinguir o tempo. Nossas roupas estavam espalhadas por todo o escritório.

Eu estava de frente para a parede, sentindo a textura fria contra minha pele enquanto ela se movia atrás de mim, cada toque carregado de intensidade. Sua respiração quente roçava minha nuca, e então senti seus dentes cravarem suavemente no meu ombro, me arrancando um suspiro profundo. Suas mãos ágeis deslizaram pela minha frente, tocando minha intimidade com uma delicadeza contrastante ao resto de seus movimentos.

O calor do seu toque me fazia perder o fôlego, e cada mordida, cada toque, era como uma corrente elétrica que percorria meu corpo.

— Você me deixa louca, Khun Sam — sussurro, minha voz saindo entrecortada enquanto ela me vira de frente para ela, o olhar intenso queimando em mim.

Um sorriso safado surge em seus lábios, fazendo meu coração disparar ainda mais.

— Acho que hoje é você quem sai daqui marcada — ela diz com aquela voz rouca que me deixa à beira do descontrole.

Antes que eu pudesse responder, Sam agarra minhas coxas, erguendo-me com firmeza contra a parede. Seguro seu pescoço com força enquanto seus lábios atacam meus seios. Sua mão desliza novamente para minha intimidade me penetrando calmamente, enquanto sua boca acaba chupando meu seio.

— Khun Sam... — só consigo gemer seu nome, enquanto meus olhos se fecham

— Me olha, Mon. Me olha, meu amor. — ela pede.

Meus olhos cruzam os dela, a cena me deixa louca. Sua boca está chupando meu seio e sinto seus longos dedos dentro de mim entrando e saindo cada vez mais rápido.

— Não vou aguentar muito mais...

— Goza nos meus dedos, meu amor, goza,...

Meu corpo parece ganhar vida própria, cada músculo reagindo de forma descontrolada. Por um momento, fico confusa sobre como Sam consegue suportar o meu peso enquanto sinto espasmos involuntários tomando conta de mim. Minhas unhas se cravam em seu pescoço, marcando-a com a intensidade do que estou sentindo.

Meu corpo se move por conta própria, subindo e descendo no ritmo dos dedos dela. Cada toque é como uma descarga elétrica que provoca espasmos em mim, e a maneira como sua boca envolve meu seio, sugando e mordendo, faz com que eu perca o fôlego. Eu não consigo mais segurar, o prazer crescendo a cada movimento, a cada respiração pesada. Tudo nela — os dedos, a boca, o calor do corpo — é a receita perfeita para me fazer perder o controle. O ápice está chegando, e sei que não vou aguentar por muito mais tempo.

— Khun Saaaaaaaam... — meu grito ecoa pelo escritório, tão alto que por um instante, tudo o que me preocupa é se haveria alguém em casa para ouvir.

Desço de cima de Sam, sentindo cada músculo do meu corpo protestar de exaustão. Estamos encharcadas de suor, nossas respirações completamente descompassadas. Minhas pernas mal me sustentam, e ela, sem forças, me puxa suavemente para o chão, como se estivesse tão entregue quanto eu.

Nos deitamos ali, lado a lado, nossas peles quentes e úmidas se tocando, ainda tentando recuperar o fôlego. O silêncio é cortado apenas pelo som ofegante de nossos pulmões, enquanto a adrenalina lentamente se dissipa.

A exaustão nos domina. O cansaço é tanto que, sem dizer uma palavra, adormecemos ali mesmo, envoltas na atmosfera quente e densa do quarto, os corpos ainda entrelaçados pela intensidade do momento que acabamos de compartilhar.