Contrato de Destinos
Forçada por circunstâncias familiares e financeiras, Sn. se vê obrigada a aceitar um casamento arranjado com Min Yoongi, um empresário frio e calculista, conhecido por sua implacável abordagem nos negócios. O que começou como um...
Sn narrando: Cheguei em casa exausta, a raiva e a frustração ainda borbulhando sob a superfície. Joguei as chaves na mesa e respirei fundo, tentando colocar meus pensamentos em ordem. O caminho de volta foi uma tortura silenciosa, com as palavras de Yoongi ainda ecoando na minha mente. Ele queria outra chance, mas eu sabia bem como as coisas funcionavam. Palavras não eram o suficiente.
Subi as escadas devagar, sentindo o peso do dia inteiro sobre os meus ombros. Meu corpo pedia descanso, mas minha mente não parava de correr em círculos. A imagem de Yoongi, com aquele olhar arrependido, não saía da minha cabeça. Ele parecia sincero, mas quantas vezes eu já não ouvi promessas vazias? Quantas vezes não me deixei levar por sentimentos que só me colocaram em perigo?
Entrei no quarto, tirando as roupas com movimentos automáticos. A água quente do chuveiro caiu sobre mim, levando consigo o cansaço físico, mas não o mental. Fechei os olhos e deixei a mente vagar, tentando afastar tudo o que havia acontecido.
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Eu queria odiá-lo, queria cortar qualquer laço de uma vez por todas. Mas... parte de mim ainda hesitava. O problema era justamente esse: Yoongi nunca foi só mais um peão nesse jogo. E isso me deixava vulnerável, coisa que eu nunca podia permitir.
Depois do banho, me vesti com algo confortável, tentando ignorar o som suave da porta da frente se abrindo. Eu sabia que era ele. Sabia que Yoongi não iria desistir tão facilmente. Ele era persistente — isso eu tinha que admitir. Mas o que ele ainda não entendia é que ganhar minha confiança de novo seria um caminho longo.
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Caminhei até a cama e me joguei nos lençóis macios, deixando o cansaço tomar conta. O silêncio da casa era quase tranquilizador, mas a presença de Yoongi lá embaixo me mantinha alerta, mesmo que ele estivesse quieto. Eu sabia que ele queria falar mais, mas eu não estava pronta. Não agora.
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Fechei os olhos, e aos poucos, o peso do sono começou a vencer. Eu merecia, ao menos, algumas horas de paz. Por enquanto, ele teria que esperar.
