Contratos de Destinos - Yoongi & SN

Reencontro Silencioso

Sn narrando:

Cheguei no casamento e logo avistei Jimin. Ele estava radiante.

Sn:
– Jimin! Parabéns! Você e a Raquely estão perfeitos.

Ele me abraçou com aquele sorriso caloroso que sempre carregava.

Jimin:
– Obrigado, Sn! Que bom que você veio. E olha você, está linda! E essa barriguinha... Parabéns!

Sorri, meio tímida. Ainda estava me acostumando com as reações das pessoas à minha gravidez.

Sn:
– Obrigada, Jimin. Estou muito feliz por vocês. Esse casamento está incrível.

Ele me deu um último abraço antes de ser puxado por outros convidados. A cerimônia logo começou, e tudo correu perfeitamente. Quando a cerimônia terminou, fomos todos para a festa, que estava impecável. As luzes, a música, tudo estava no lugar certo.

Logo vi Raquely ao longe, linda em seu vestido de noiva.

Um flash de lembrança me atingiu como um golpe inesperado. Eu me vi, no passado, no meu próprio casamento com Yoongi. As memórias de um tempo em que as coisas pareciam diferentes... mais simples, talvez.

Sentei-me ao lado de Taehyung, tentando ignorar o leve enjoo que vinha por conta da gravidez. Ele percebeu.

Taehyung:
– Está tudo bem? Quer que eu pegue algo para você beber?

Sn:
– Acho que só preciso de um pouco de água, obrigada.

Taehyung saiu para buscar a água. Eu me ajeitei na cadeira, mas, ao virar meu rosto em direção ao salão de dança, meus olhos encontraram Yoongi. Ele já estava me olhando. Por um instante, o tempo parou. Eu fiquei completamente sem reação, congelada sob aquele olhar intenso. Ele parecia... diferente, e eu não sabia o que pensar.

---

Yoongi narrando:

Eu sabia que ela estaria aqui. Desde o momento em que ouvi que sua gravidez havia se tornado pública, algo dentro de mim mudou. Não que eu tivesse direito a isso... Afinal, o que eu fiz foi por dinheiro. Não era justo com ela, e muito menos com o bebê.

Ela chegou linda, como sempre, mas dessa vez... estava diferente. A barriguinha dela não me passaria despercebida. Era meu filho. Meu sangue. E mesmo assim, eu não podia tocar nela, não podia fazer parte dessa história. Eu fiz essa escolha. O peso disso caía sobre mim como uma avalanche.

Durante a cerimônia, tentei não olhar muito para ela, mas era impossível. Quando a festa começou, minhas barreiras desmoronaram, e eu a vi. Ela estava sentada, com uma expressão que misturava cansaço e... talvez dor? O que eu havia feito com ela?

Enquanto eu observava de longe, ela finalmente se virou, e nossos olhos se encontraram. O impacto foi imediato. Eu vi o choque em seu rosto. Ela estava sem reação, e por um breve momento, senti que podia atravessar aquele salão e me aproximar dela... mas não tinha esse direito. Fui eu quem quebrou tudo.

Meu peito apertou. Era o meu filho que ela carregava, mas aquele espaço entre nós parecia intransponível.