Trovão
A adrenalina já estava no meu sangue, fumei maconha para ver se me acalmava, mas só de pensar que minha garota pura estava sofrendo na mão daquele filho da puta, eu fico até nervoso.
Assim que entramos no morro do alemão, o Otto fechou os vidros, o carro dele era blindado. Geral sabia que ele tinha chegado e agiam como nada tivesse acontecido. Então ele desce primeiro.
- Otto...- um vapor fala meio sem graça.
Otto puxa ele pela camiseta e prende o homem na parede.
- que merda é essa? Eu não posso sair que vocês decidem invadir outro morro porra?- ele estava vermelho de raiva, e olha que o o cara era branco.
- mas...- O homem tenta falar- furacão disse que você que mandou Otto, eu... nunca desobedeceria sua ordem...- Otto solta ele.
- eu não confio em mas nenhuma de vocês!- ele grita para todos que estavam ali olhando- provém essa porra então, vou entra naquele galpão e acabar com o furacão. Se algo acontecer com algum de nós três... pode ter certeza que eu subo do inferno e mato cada um de vocês!
-pode ficar tranquilo chefe, vamos entrar na frente, e arrisca nossa vida pela de vocês...
Otto nega irônico e nos olha.
- o galpão é ali atrás, vou entrar de cara mesmo, tô poucas ideias com esse filho da puta!
A verônica já foi saindo do carro e eu só olhando a cena, ela de salto e bolsa. Achando que estava na Disney.
Nos três seguimos a direção e na frente do galpão tinha dois homens armado que não era do morro. Otto me olha furioso e a verônica desfila até a entrada.
- merda, volta aqui!- Otto tenta chama- lá. Mas ela apenas faz um sinal para ficamos em silêncio.
- essa mulher é louca, como pode ter tido uma filha tão tranquila- digo baixo em choque com a merda que ela estava fazendo.
- boa noite rapazes- ela sorrir para os dois homens- furacão me chamou aqui, como posso encontrar-lo?
Arregalo os olhos para o Otto que assisti atento.
Um dos homens olhou para o outro e deu risada. Verônica cruzou os braços esperando uma resposta deles.
- proibida entrada amorzinho, tente mais tarde- o homem tenta encosta a mão no ombro dela mas a verônica se vira e entorta o braço dele.
O outro olha e puxa a arma, mas logo o Otto acerta um tiro no peito do homem. O homem que verônica estava predendo contra o braço, ele tenta puxa a arma, mas estava ficando fraco e sem fôlego, Otto atira no peito do homem.
- caralho!- digo hipnotizado com a verônica e o Otto junto- quantos anos de treinamento?
- 2 anos- Otto responde se aproximando e eu sigo.
A verônica não responde e se direciona a entrada. Entramos os três juntos naquela escuridão. Olho ao redor do galpão e vejo um homem escondido lá encima.
- tem gente aqui- digo baixo.
Me escondo atrás da parede, miro no homem e erro o tiro. Ele se levanta rápido mirando a arma na direção da verônica, mas consigo atirar no seu braço e ele se despeça com a dor, e aí que atiro na sua cabeça.
Mas meu celular toca.
-Fala logo com ele, pra ele saber que você tá em boas mãos- escuto a voz do filho da puta dando risada.
- Seu desgraçado, solta ela!- grito.
-Trovão, me tira daqui, por favor!- escuto a voz da minha garota.
-Ó, Trovão, tua princesinha tá chorando de saudade! Vem cá, vamos ver se tem coragem de pisar aqui pra buscar ela, ou se vai deixar ela nas minhas mãos.- Ele deu uma risada cínica.
-Se encosta nela, vai se arrepender seu filho da puta! Vou te balear todo seu bosta!
Mas Furacão só riu mais.
- Eu vou fazer o que eu quiser, parceiro. E sabe o que mais? Vou até dar um gostinho pra você.- escuto a Mariana grita, sinto um ódio ferve por dentro de mim.
- para! Por favor!
- porra!
- ouviu, né? Tá tudo bem aqui. Só depende de você, Trovão. Chega aqui ou vê ela sofrer- ele desligou na minha cara.
Meu coração estava disparado, eu quero matar esse filho da puta!
- oque foi? Ele falou oque?- verônica dessa vez se vira e fala algo.
- ele quer que eu vá atrás dela, eu vou! Ainda vou entrar e matar esse arrombado!- me viro pra sair rápido mas o Otto me segura.
- calma caralho! Mantém a cabeça no lugar, não é tão fácil assim.
- ah é fácil sim- me solto e subo as escadas, com o fuzil na mão, eu atirava em qualquer um que eu via pela frente.
Eu só queria a Mariana segura...
- trovão porra!- Otto grita e eu termino de matar mais um.
- eu escutei o grito dela naquela porta!- verônica diz indo devagar até a porta.- as lágrimas começam a descer do rosto dela.
Eu sigo ela rápido e o Otto também. Quando escuto ela implorando para que ele pare, sem pensar duas vezes empurrei a porta com tudo, apenas um chute foi possível para derrubar.
-filho da puta!- grito.
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ATÉ UM DIA
FanfictionMariana descobre que está com câncer, e decide viver seus últimos meses como nunca. Ela passa um tempo na casa do seu pai que mora na favela, vivendo várias experiências, até que ela encontra ele... 23/10/24