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Christopher Uckermann

Não precisei saber do paradeiro de Dulce Maria, como ela pensa que fiz, pois fui informado, apenas. Ela não sabe, mas o segurança que coloquei para protegê-la me avisou de todos os seus passos e descobrir a coincidência de eles estarem na minha boate foi uma ajuda generosa do destino. Eu iria trazer minha pequena para casa, mesmo que fosse como um homem das cavernas, a carregando.

Chegar na boate e vê-la dançando e mexendo aquela bunda linda ativou meu ciúme em um nível estrondoso. Romeo estava comigo em uma reunião de última hora sobre um novo carregamento de armas, quando fui avisado da saída das meninas por uma foto do segurança particular de Dulce Maria. Romeo ficou possesso com a roupa que Anahí estava usando. Nem precisou dizer nada, ele apenas me seguiu.

Dulce Maria me desafiar, dizendo que pensava em outro pau que não fosse o meu, me deixou com raiva e meu nível de brutalidade aumentou. Vê-la dançando sem calcinha com um cara aleatório só me deixou mais nervoso. Quando vi aquele idiota apertando-a e não permitindo que se soltasse, fiquei cego de raiva e descontei toda a minha fúria nele. Somente o toque delicado de Dulce Maria conseguiu me acalmar.

Eu a queria longe dali, longe de todos, só para mim em nossa cama. Descobrir esse lado submisso de Dulce Maria na cama estava elevando ainda mais o meu tesão por ela. Ela gozou em meus dedos com apenas uma estocada naquela deliciosa boceta apertada. Os tapas foram como gasolina para o fogo dela explodir.

Agora estamos na porta de casa, Dulce Maria dorme em meus braços e eu admiro sua beleza. Saio com ela do carro e seguimos para nosso quarto. Abro a porta e a coloco na cama. Retiro minha camisa e sapatos, ficando apenas de calças. Sento na beirada da cama, aguardando-a acordar. Minutos se passam e ela se mexe na cama, sonolenta, esfregando os olhos.

— Por que me trouxe para sua casa? ― perguntou, já sentando e colocando os pés para fora da cama, prestes a levantar.

— Porque esta também é sua casa, e você perdeu a aposta, lembra? ― Ela já estava de pé, caminhando em direção à porta.

— Eu estava bêbada, quer dizer, estou bêbada. A aposta não vale. ― falou, apontando o dedo para mim, ela ficava tão linda quando estava brava.

— Vale sim, e você perdeu. Agora vai ter que me ouvir. Deixa-me esclarecer as coisas para você. ― Ela estava em frente à porta, eu corri e a virei para mim, encurralando-a com os dois braços ao lado de sua cabeça.

— Pare com isso, por que você me quer? Eu nunca serei sua amante, nunca prejudicaria outra mulher. Além disso, não tenho nada a oferecer a você. Olhe para mim, sou apenas uma garota normal, bêbada, que dança sem calcinha, insegura e com traumas. Sou irrelevante para você. Sua noiva é linda, elegante, usa roupas e sapatos de grife, foi treinada pela máfia. Eu não sou nada disso. ― Ela falou tudo de uma vez, gritando, e eu já via lágrimas no canto de seus olhos.

Aproximei nossos rostos e olhei nos olhos dela.

— Eu nunca faria de você minha amante, você será minha rainha, e nunca se diminua perante outra mulher, ou quem quer que seja. Você é foda, incrível, linda, inteligente, gostosa. Você me faz rir, me faz querer voltar para casa todos os dias, você é a mãe que meus filhos precisam e dos que eu quero ter com você também. Você trouxe luz para minha vida, e nem vestidos de grife ou ensinamentos da máfia vão superar a mulher maravilhosa que você é. Eu te amo do fundo do meu coração, que eu achava que só existia para os meus filhos, mas agora também é seu. Por favor, não vá embora. Me ouça, por favor? ― Meu coração doía com a hipótese de ela dizer não. Se ela quisesse ir embora, eu não a seguraria aqui à força.

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