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Christopher Uckermann

O odor de urina e o medo costumavam ser meus favoritos, junto com os gritos de dor e o som de ossos se quebrando, era uma sinfonia perfeita aos meus ouvidos.

Primeiro, cuidei do soldado que Dulce Maria feriu; ele teve uma morte lenta e dolorosa. Em seguida, foi a vez do soldado que agrediu minha mulher, quebrei cada dedo das suas mãos, depois cortei cada um com um alicate, repetindo o processo em cada membro de seu corpo.

Carmem estava extremamente debilitada, mas não ficou sem um tratamento especial. Mantida amarrada na mesma posição por quase 72 horas, ela recebeu mais de 20 chicotadas de um chicote com pontas de aço. Em seus últimos suspiros, ela provou do próprio veneno quando ordenei que dessem água a ela, uma água envenenada que corroeria seus órgãos de dentro para fora, como ácido, determinando assim seu fim agonizante.

Estou dedicado a finalizar esse ciclo da minha vida, deixando em Portugal tudo que fez mal à minha família. Já estamos morando na Itália há uma semana; vim pessoalmente mandar esses indivíduos para o inferno.

Minha empresa continuará a dar lucro, e estarei de olho em cada passo do novo CEO que contratei para cuidar dos negócios. Ele é um aliado nosso e competente nos negócios, o que não impede minha intervenção quando eu julgar necessário. Tudo seguirá como deve ser.

Adentrei a cela onde Roberto estava mantido, amarrado pelos pés e braços em uma cruz de Santo André, minha forma preferida de tirar todos os tipos de dor de um traidor.

— Ouvi dizer que queria falar comigo, titio? ― falei, erguendo a manga da minha camisa.

— Tire-me daqui, seu moleque! ― Ele tentava balançar os braços, mas só apertava ainda mais as correntes em seus punhos.

— Para você, sou DOM, meu nome é "DOM Christopher Uckermann". ― Ele arregalou os olhos e tentou se soltar novamente, em vão.

— Como assim? ― Perguntou curioso.

— Não preciso, mas vou te explicar. Infelizmente, meu pai faleceu em uma caçada, causada por sua traição e seus cúmplices ― comecei, caminhando em direção à mesa de tortura. Estávamos apenas eu e ele na cela. ― Mas fique tranquilo, ele morreu sabendo a pessoa desprezível que você era.

— Seu bostinha, você vai se arrepender de não me soltar. Nikolai vai vingar a minha morte! ― ele falou furioso, e eu fiz questão de acalmá-lo com um soco no rosto, de baixo para cima, fazendo-o cuspir sangue.

— Vamos deixar as coisas claras aqui. ― Peguei o notebook que estava em cima da mesa e o virei na direção dele. ― Assista a um filme antes de sua execução. Quero que morra sabendo de tudo, que tudo que você fez foi em vão.

Na tela, em tempo real, mostrava a frente da casa de Nikolai, na Rússia, no exato momento em que ele entrava em seu carro com dois soldados e seu filho. No momento em que é dada a partida no carro ele explode, deixando apenas carcaças e a fumaça da explosão no ar.

— Viu? Tudo em vão. Sem aliados, sem parceiros, sem assento no conselho, sem família. Era esse o fim que você queria? ― Abandonei o computador na mesa e peguei minha faca favorita, com o maçarico.

— Me mate de uma vez, sou seu tio. Pelo menos me conceda esse desejo. ― ele pediu sério.

Será que ele realmente acredita que eu teria clemencia só por ele ter meu sangue?

— Não sou um gênio da lâmpada para conceder desejos, porra. ― Tenho passado muito tempo com Giovanni, já estou fazendo piadas. ― Mas sabe, tio, meu humor está ótimo há algumas semanas. ― ele balançou a cabeça quando dei o primeiro corte profundo em sua barriga magra, que estava só pele e ossos.

Trinta dias apenas com pão e água fizeram bastante efeito. Passei o maçarico para conter o sangramento, e ele gritou de dor, já sem forças.

— Eu te dou os nomes. Vamos fazer uma troca: eu digo todos que me ajudaram, e você me deixa vivo. Juro que desapareço do mundo. ― coitado, não estava em plenas faculdades mentais.

— Não preciso disso. Todos eles estão mortos. Todos. Para você ter uma ideia, até poucas semanas atrás, só tínhamos três cadeiras ocupadas no conselho. Você não tem nada a me oferecer. ― repeti todos os cortes em seu corpo, cauterizando em seguida.

Seus gritos já saíam sem força de sua garganta. Cansei dessa brincadeira e peguei uma tesoura de jardinagem bem afiada. Chamei um soldado que rasgou sua calça. O miserável já tinha urinado nas calças, mas não precisaria mais do seu pênis mesmo. Abri a tesoura e cortei seu pênis com os testículos e tudo. Ordenei ao soldado que pegasse. Roberto gritava como uma mulher em trabalho de parto. Para silenciá-lo, mandei enfiar o pênis em sua boca. Ele fez ânsia de vômito e quase desmaiou. Peguei uma mangueira de pressão conectada e joguei água em seu corpo, que com a pressão parecia fogo queimando em brasa. Ele conseguiu cuspir seu pênis e pediu misericórdia. Eu já estava cansado da tortura, louco para voltar para minha família, então resolvi seu problema.

— Te vejo no inferno, filho da puta. ― atirei em sua testa, acabando com seu tormento.

Agora sim, mais leve e sem esses vermes, posso seguir adiante com minha vida.

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