LADY-LUTHOR -KARLENA

CAPÍTULO 57

E elas nem estão na cama… O que Lena vai fazer? Lady a beija
novamente e coloca as mãos na cintura dela.

— Espere — sussurra Lena, levantando-a. — Passe as pernas e os braços
ao meu redor.
Como assim? De novo?
Ela faz o que Lena pede, surpresa mais uma vez com a própria agilidade,
enquanto Lena coloca as mãos no traseiro dela e a encosta contra a parede.
Lena está ofegante.
____  Você está bem? — pergunta Lena.
Ela assente, os olhos arregalados e carentes. Seu corpo anseia por sua lady.
Ela a quer… muito. Lena a beija e empurra os dedos para dentro dela, lentamente ela tira e põem.
Kara  geme e estremece quando Lena aprofunda os movimentos maisrápidos.
Lena para.
____ Demais? — pergunta, e ela percebe sua preocupação. — Me diga. —
A voz de sua lady é urgente. — Se quiser parar, é só dizer.
Ela contrai as coxas. Está tudo bem. Ela pode fazer aquilo. É o que ela
quer. Encosta a testa na dela.
____  Mais. Por favor.
Lena geme e a empurra na cama e vai pra cima dela e começa a se mexer, empurrando os quadris. Devagar no
começo, mas, quando Kara arfa e geme, ela  aumenta o ritmo. Kara se
segura com mais força nos braços de Lena até que ambas  pegam velocidade. A sensação é intensa
e atravessa o corpo de Kara. E ela começa a sentir mais e mais prazer enquanto
Lena se mexe.
Ah. Não. Isso é demais. É demais. Ela crava as unhas nos ombros de sua lady.
— Lena, Lena — geme  ela. Chegando ao seu clímax.
Ambas gozam juntas, a respiração de ambas estão ofegantes. Então Lena a
beija, respira fundo e, vira Kara suavemente de bruços e coloca dois dedos em seu sexo molhado, mordisca seu pescoço, e logo em seguida lhe dá um tapa em seu traseiro, Kara geme,e empina o seu traseiro para o vislumbre de Lena. Mais tapas, e os movimentos dos dedos também aumentam. Lena geme e delira com tanto tesão, Kara atinge pela segunda vez o clímax.
____ Isso — sibila Lena, tirando os dedos de dentro de kara e então se encaixa em seu bumbum pressionando uma vez mais, movimentos acelerados, puxa com força os cabelos de Kara e explode em seu segundo orgasmo.
Quando ela se vira e  abre os olhos, Lena encosta sua testa na dela com  os olhos fechados.
____ Ah, Kara  — sussurra Lena.
Depois de um momento, abre os olhos e ela acaricia o rosto de Lena.
enquanto as duas se observam. Lena é tão preciosa. Tão, tão preciosa.
____ Të dua — sussurra ela.
____ O que isso quer dizer?
Ela sorri e Lena reage com gentileza, a expressão cheia de admiração e…
veneração, talvez. Lena se inclina e a beija nos lábios, nas pálpebras, nas
bochechas, na mandíbula. Kara se vira, completa, mas exausta,
e adormece nos braços de Lena.
Ela está enroscada ao meu lado, enrolada na colcha.
Pequena. Vulnerável. Linda.
A moça que já passou por tanta coisa agora está aqui ao meu lado, onde
posso protegê-la. Eu me alongo, observando seu peito subir e descer: os
lábios entreabertos enquanto ela respira, ela tem a pele perfeita e os lábios rosados. É
maravilhosa e sei que nunca vou me cansar de olhar para ela. Estou
fascinada e enfeitiçada. Ela é mágica em todos os sentidos.
Perdi a conta de quantas vezes já transei, mas nunca me senti tão
conectada. É um sentimento estranho e inquietante, assim como meu desejo
por mais.
Afasto uma mecha de cabelo da testa dela apenas como uma desculpa
para tocá-la. Kara se mexe e murmura algo em albanês, e fico paralisada,
com medo de tê-la acordado. Mas ela se acomoda mais uma vez em um
sono tranquilo, e lembro que vai ficar com medo do escuro se acordar. Com cuidado  para não a perturbar, saio da cama e desço a escada para pegar a luz
noturna que comprei. Coloco as pilhas, acendo e a deixo na mesa de
cabeceira ao lado de Kara. Se acordar, ela não vai ficar na escuridão total.
Deslizando de volta para debaixo das cobertas, eu me deito e a observo.
Ela é maravilhosa: a curva da bochecha, do queixo, o jeito como a pequena
cruz de ouro se aninha na base do pescoço. Ela é deliciosa. Parece jovem
mas serena enquanto dorme. Pego uma mecha do seu cabelo e a enrolo no
dedo. Peço a Deus que ela esteja se sentindo mais segura agora. E que seus
sonhos não sejam os pesadelos de ontem. Ela suspira, e seus lábios se
curvam em um sorriso discreto. Sua expressão é estimulante. Olho para ela
até não conseguir mais manter os olhos abertos. E, antes de cair no sono,
murmuro o nome dela.
Kara.