Lee Na
Com o passar de um ano, a minha rotina se estabeleceu de forma fixa e o meu trabalho acabava me ocupando bastante tempo durante a semana. Então, quando eu conseguia me livrar dele, gostava de poder ficar junto à minha família, ou seja, ter algumas horas de qualidade com Felícia, Jeon e Han. Porém, se já não bastasse dividir a custódia de minha filha com Seungmin, agora a sensação era de que também tínhamos a guarda compartilhada de Jeongina, pois sempre que Felícia ia para a casa do pai, minha irmã aproveitava para pegar uma carona e ir também, afinal, Seungmin mantivera o seu quarto intacto lá e Jeon havia criado um apego muito grande por aquele lugar e por seu residente, tanto que já considerava o pai de minha filha como se fosse um irmão mais velho.
Por coincidência, percebi que assim como sentia a ausência delas quando iam passar um tempo na mansão, também comecei a sentir saudades de Han, uma vez que ele estava parecendo a cada dia mais indisponível para mim, e isso era um desvio totalmente fora da curva em nosso relacionamento.
Logo, nos dias em que as meninas saíam e eu ficava completamente sozinha, sem poder contar nem com a presença de meu namorado, minha cabeça começou a maquinar em cima do que poderia estar acontecendo com ele e se por acaso havia a chance de que eu tivesse feito algo para ocasionar o seu afastamento.
Talvez Han pudesse estar chateado que eu não quisesse me casar ainda? Era um motivo plausível. Levando em consideração que ele costumava adorar estender sua estadia em meu apartamento, o fato de que eu ainda não estava pronta para morar com ele, poderia ser um ponto crítico para que meu namorado tirasse um tempo para repensar nossa relação.
Saber que existia a possibilidade de entrarmos em crise, fez descer em mim um sentimento muito desanimador, pois agora que estávamos com nossas vidas acertadas, sem mais casos extraconjugais e sem mais desavenças familiares, apenas vivendo um dia após o outro em calmaria, seria o último momento do mundo em que eu esperaria passar por algo assim.
Por sorte, apesar de Jeongina ter saído com o namorado, naquele fim de semana eu estava com Felícia, então não ficaria totalmente sozinha, já que Han tinha me dado o cano pela segunda vez naquela semana. Mas mesmo que tivesse minha filha comigo, minha cabeça já estava tão prejudicada com todos as teorias que eu andava criando a respeito dele, que não consegui me desligar e curtir aquela tarde, então simplesmente peguei Felícia e rumei até a casa de meus sogros, tocando a campainha repentinamente e forçando a nossa visita para eles.
- Oh, que surpresa boa! - disse Yongbok, bagunçando o cabelo de sua neta logo que colocou os olhos nela. - Eu não sabia que vocês viriam, nora, Ina não me disse nada.
- Nem a gente sabia... isso é realmente uma surpresa que estamos fazendo, mas se for incômodo, podemos voltar outro dia - respondi.
- Não é incômodo nenhum, jamais seria! Entrem, por favor.
Entramos na casa e meu sogro já foi pegando Felícia no colo, conversando com ela e nos encaminhando até a sala de estar.
- Você está enorme, pequena! - disse ele, extremamente feliz em rever a neta.
- Então por que me chama assim? - perguntou ela, bem audaciosa.
- É verdade, você tem que ser chamada de grandona agora - disse o avô, fazendo a menina rir.
- Minha sogra está na cozinha? - perguntei.
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SKZ Family
FanfictionUma família se expande e então uma rede de intrigas começa a surgir entre seus membros, colocando à prova a possibilidade de finais felizes para os casais que iniciaram juntos esta jornada. *Esta história é baseada no quadro SKZ Family, ou seja, é u...