18:00, Austrália, Quarto de Paula e IzZy
- Ué, cadê aquele ser? - IzZy encarou o quarto vazio, nem mala havia ali. - Hum... Bom, que seja, deve ter ido atrás do Suga. - Ela dáeu de ombros, andando até o banheiro para tomar banho.
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17:40, Austrália, Corredores.
- Ele marca de ir pros lugares comigo, mas depois fica se atrasando, acaba logo essa prova seu chato! - Manda batia o pé na frente da porta da sala onde o mencionado estava realizando a mesma, ela estava ali há 15 minutos, e nada daquele energúmeno aparecer. - Eu vou ir sozinha...
- Ir sozinha onde? Só pode ir sozinha se for no banheiro. - Ele saiu da sala, colocando a mala nos ombros.
- Finalmente!- Ela pegou o pulso dele, puxando-o pelos corredores em direção a sala do clube. Era dia de prova, porém os dois não ligavam, os clubes deveriam não funcionar, mas o pensamento de "Preciso ser o melhor" ainda subia a cabeça. - Está ficando mó tarde, temos aquele maldito toque de recolher e você ainda fica de demora, tava demorando por que? Não lembrava como se escrevia seu nome?
- Ei, precisa de toda essa agressão? - Ela respondeu com uma cara óbvia de "Claro", e ele suspirou, puxando-a e fazendo-a parar de correr. - Será que dá pra acalmar? O toque de recolher é só às 22h, e além do mais, eles nem anunciaram a data ainda.
- AINDA. - Ela salientou a palavra, voltando a puxar o garoto.
- Tá, tudo bem, tanto faz, só que depois não me venha pedir massagem, porque eu não vou ficar cuidando de você e esses seus músculos doloridos.
- Fica quieto, Jimin! - Amanda sussurrou, passando por uma porta da onda saia uma bela melodia. - Não quero ficar atrapalhando os outros com essa sua chatice.
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17:30, Austrália, Clube de música.
- Finalmente eu pude sair daquela sala, credo, povo bizarro, um não cala a boca, o outro é burro feito porta, ainda ligaram aquele ar condicionado, sendo que está frio para um Excelentíssimo Senhor Caralho... Ah, quer saber, dane-se, hoje não era pra eu ter que vir no clube, mas a perfeição faz a prática.
Juh tinha ido ao clube praticar sua flauta, agora também com a volta de J-Hope, ela estava meio perdida e desconcertada durante as aulas, então precisava aproveitar enquanto este não estivesse por perto para roubar sua atenção com aquele rosto sorridente magnífico. Pena que Deus não pensava o mesmo. O menino adentrou a sala despreocupado, assobiando, quando deu de cara com a garota praticando, ele ficou quieto na hora, quando ela percebeu a presença dele, suas notas deram uma bagunçada, mas ele pediu para que ela continuasse, e se sentou ao lado da mesma, escutando a música, alguns minutos depois, ela se acabou.
- Você toca muito bem. - Ele sorriu. Olha lá, aquele sorriso de novo. Vira essa cara pra lá [Como dizem que só cavalo tem cara, acho que é certo usar essa palavra aqui] menino. - Quer que eu saia pra você continuar? Eu estava pensando em ficar aqui por alguns minutos, sei lá, aqui ninguém atrapalha, mas se quiser, eu vou embora.
Ela o olhou, respirando fundo e enfim se pronunciando.
- Não não, tudo bem, pode ficar. - Ela deu um sorriso pequeno, tentando parecer amigável. - Qualquer coisa me diz se está ruim ou não. Tenho que apresentar isso na aula de amanhã.
Ele assentiu, ainda a observando, ela parecia muito séria na visão dele, claro, ele sabia dos rumores, ele não era novo na escola, tinha plena consciência do que elas faziam, mas de alguma forma, ele conseguiu não estar nem aí pra isso.
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Graduation
Teen FictionTerceiro ano da escola, acho que temos que aproveitar né? Ninguém liga mais pra nada, não quer nada, mas também quer tudo, vamos contar nessa história experiências de oito garotas que estão de mal a pior nesse último ano, história passada na Austrál...