Prologo.

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É mais uma noite fria em que eu volto daquele terrível bar, não aguento mais essa vida de servi homens embriagados e que se acham.

Assim que chego perto de casa vejo as três velhinhas que moram a casa ao lado guardarem suas cadeiras. Elas se chamam Isabelita, Isabela e Isabeth, são as trigêmeas que todo dia estão em frente à sua casa a procura de um homem em que elas possam se casar.

- Três Isas? Para onde vocês estão indo? Desistiram do príncipe encantado? - Pergunto.

- Menina Bela, chegou tão cedo. - Disse Isabelita.

- É... Hoje o bar não estava tão cheio.

- Isso é uma pena. - Diz Isabela.

- Porque vocês estão entrando tão cedo? Ainda são sete horas da noite.

- Hoje a luz da casa dos monstros está ligada. - Isabeth aponta para o fim da rua me mostrando as luzes da mansão ligada.

- Não existem monstro lá, eu já disse isso.

- E nós já avisamos você, existe monstros naquela casa. E veja. - Isabelita me entrega o jornal - Eles estão a procura de uma empregada.

- Aposto que eles estão fazendo isso para atrair moças e matarem elas na entrevista. - Diz Isabela.

- Não existe monstros. - Digo.

- Você que fique nas suas paranóias, menina Bela. Eu e minhas irmãs não queremos ser devoradas, ainda temos muito o que viver. - Diz Isabeth.

As três Isas viram as costas e entram nas suas casas. Olho o anúncio do jornal, a proposta é boa e bem chamativa. Entro em casa e logo disco o número de chamada que há no anúncio.

- Casa dos Lee. - Diz uma voz feminina.

- Oi... Desculpa ligar a esse horário da noite, eu vi o anúncio de vocês no jornal. - Gaguejo.

- Não tem problema, sempre estamos acordados. Você espera um minuto? Eu sou apenas a faxineira e quem cuida disso é o Alfred.

- Tudo bem, eu espero. - Digo.

- Alfred! Alfred !

Afasto um pouco o telefone do meu ouvido por causa dos gritos.

- Pare de gritar, menina. Vão pensar que eu estou te matando. - Diz uma voz masculina.

- Uma moça viu o anúncio no jornal e está querendo falar com você.

- Graça a Deus! Me dê isso aqui. Alô?

- Oi, eu me chamo Bela Bower e eu vi o anúncio de vocês no jornal...

- A vaga ainda está de pé, se quiser sua vaga é só correr, você é a primeira da fila. - O tal do Alfred solta uma gargalhada - Brincadeira, amanhã você pode comparecer aqui? Te mostro a casa.

- Tudo bem, amanhã estarei aí.

- Okay, tchau. - Alfred desliga o telefone.

Vou saltitando para o banheiro de felicidade. Talvez isso seja um sinal de uma nova vida, talvez seja a hora de recomeça.

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Hey! O que acharam do prólogo de " Minha fera"?

Os capítulos serão postados em dias de segunda.

Minha FeraOnde histórias criam vida. Descubra agora