Capitulo 45 - Visita paterna.

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Abro meus olhos devagar, eu estou um quarto de hospital. Edward está dormindo, tento chamá-lo mas minha garganta está seca.

Tento levantar meu braço devagar para pegar a água que está em cima da cômoda que está ao meu lado. Assim que ergo o copo com água minha mão está falha e eu deixo o copo cair assustando Edward.

- Bela! Meu amor, você está acordada. - Ele beija várias vezes meu rosto.

Aponto para a água e logo em seguida aponto para minha boca.

- Você quer água?

Afirmo com a cabeça. Edward sai gritando pelo corredor " sai da frente!". Eu queria poder rir daquele momento mas vê-lo Edward tão sério me dá medo.

Ouço gritos vindo em direção ao meu quarto, logo em seguida Edward entra no quarto carregando a enfermeira que grita assustada.

Arregalo meus olhos como se perguntasse o que ele está fazendo.

- Querida, ela anda muito devagar. - Ele se explica.

A enfermeira molha o algodão e joga pequenas gotas na minha boca, ela vai fazendo isso por umas cinco vezes, depois ela vai virando o copo de água devagar na minha boca.

- Sua voz vai voltando ao normal, tente falar daqui a alguns minutos. - Ela sai do quarto encarando Edward.

- Não tente falar nada agora. - Ele pega minha mão e beija várias vezes - Eu tive tanto medo de que você não acordasse mais. Eu amo tanto você, Bela. Ainda nem vi nossa filha porque tive medo, eu nunca senti tanto medo da minha vida.

Pego sua mão, levo até meus lábios e beijo. Logo em seguida abro um sorriso para ele.

- Eu amo você. - Ele encosta sua cabeça no meu peito e eu acaricio deus cabelos.

- Com licença. - É a enfermeira novamente - Vocês querem ver a filha de vocês?

Afirmo com a cabeça contente. Edward me olha com um sorriso no rosto.

Depois de alguns minutos a enfermeira bate na porta, ela segura algo coberto pelo um manto rosa nos braços.

- Aqui está. - A enfermeira entrega a bebê no meus braços.

Meus olhos se enchem de lágrimas quando vejo o seu rosto. Seus cabelos é preto brilhoso, seus olhos são azuis assim como de Edward, sua pele branca como a neve e sua boca de um vermelho bem claro.

- Ela é linda. - Consigo falar com minha voz rouca.

Olho para Edward, ele parece bobo com o que ver, ele não tira os olhos da bebê e parece que esta admirando uma obra prima.

- Diga algo. - Falo para ele.

- E-Ela é muito linda, Bela. - Ele ainda a olha admirado.

- Ela se parece muito com você, Edward. - Digo para ele.

- Ela é muito mais linda. - Ele ainda não tirava os olhos delas.

- Você quer carregá-la? - Pergunto.

- Não, eu odeio fazer parto por motivos de ter que carregar o bebê. Todo cuidado é pouco, eu não quero machuca-lá.

- Você não vai machucar, eu confio em você. - Digo.

- Você confia, eu não.

- Edward, eu não consigo gritar e também não posso, mas pode carregar sua filha por favor?

- Ok.

Ele vai com cuidado e tira a bebê dos meus braços. A bebê se mexe, vejo os olhos de Edward se arregala com medo.

- Está tudo bem, ela só está bocejando. - Sorrio ao ver Edward ainda admirado.

- Olá...

- Camila. - Digo.

- Porque Camila? - Ele pergunta.

- Pergunte a Cath.

- Olá, Camis. Eu sou Edward o seu papai e sua mãe Bela está aqui com o seu sorriso lindo nos olhando. - Ele olha para mim e sorrir. - Aconteceu apenas um desentendimento entre papai e mamãe, mas quando você sair daqui vamos para casa... - Edward me olha como se perguntasse " estou certo". Apenas afirmo com a cabeça para concorda com o que ele diz - ... A nossa casa é conhecida como mal assombrada, mas não ligue para o que as pessoas dizem, elas não sabem de nada.

- Com licença. - A enfermeira volta, não tinha percebido que ela havia saído. - A doutora está voltando para da alta as duas pacientes.

Edward me olha com um sorriso contente.

- Você vai conhecer a casa mal assombrada o mais rápido possível, minha pequena Camis.

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Até quinta!

Minha FeraOnde histórias criam vida. Descubra agora