Capitulo 5 - Madrugada fria.

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Meus pesadelos sempre são os mesmo. Sempre vejo a mesma mulher negra apanhando de um homem muito branco. Logo em seguida as cenas mudam mostrando eu sendo entregue para a mulher que cuidou de mim no orfanato.

Sempre quando descrevo essa mulher para minha mãe do orfanato ela diz que é minha mãe, mas porque ela esta em meus pesadelos? Não sei se chamaria de pesadelo, mas sempre que acordo eu estou suando e meu coração esta acelerado. Muitas vezes eu passo mal por isso, então eu chamo de pesadelo. As vezes queria ter mais lembranças daquela mulher ou queria vê-lá pelo menos uma vez.

Eu estou na parte de trás da casa. A lua hoje está cheia e as estrelas estão bem brilhantes.

Depois que acordei levantei da forma que eu tava e vim para cá. Agora estou morrendo de frio e não quero entrar agora.

Se passa alguns segundo e ouço um barulho atrás de mim, viro-me rapidamente e vejo Edward. Ele esta com uma calça moletom, usa um blusa branca e por cima um roupão de seda preto.

- Te assustei? - Pergunta ele.

- Um pouco. - Meus lábios tremem e eu tenho controlá-los.

- Você parece esta congelando, porque não entra?

- Eu acabei de ter um pesadelo e não quero voltar agora para o quarto. - Volta a olhar as estrelas.

- Acha mesmo que aqui fora é melhor?

- Acho que as estrelas e a lua me acalmam. - Meus beiços tremem novamente.

- Pegue. - Edward tira seu roupão de seda e me entrega. Ele esta com uma blusa branca de manga curta e pude ver seus braços. Parecia que ele tinha apanhado com várias laminas, seu dois braços são cheios de cicatrizes. - Para você parar de tremer seu beiços.

Tiro meu olhar dos seus braços definidos e cheio de cicatrizes. Olho para seu rosto e ele esta sorrindo para mim. Viro meu rosto.

- Obrigada. - Coloco o roupão e seu cheiro másculo veem na minha narina. Nossa o cheiro dele é muito bom. Logo em seguida volta a olha as estrelas e Edward faz o mesmo - Você não me respondeu quantos anos tinha.

- Você é bem curiosa.

- Muito. - Digo.

- Eu tenho vinte e oito. - Ele fala sem eu fazer muito esforços.

- Foi bastante fácil arrancar essa informação de você. - Digo.

- Não se anime muito.

- Onde esta seus pais? - Pergunto.

- Eu disse que vim do mesmo lugar que você.

Eu queria olhar para ele, mas me contenho olhando as estrelas.

- Do orfanato?

- Exato. - Ele me responde.

- Você me disse que Dora é conhecida da família. Você se referiu a família do orfanato?

- Sim, Dora era a minha mãe no orfanato.

- Você nunca tentou ir atrás dos seus pais? - Pergunto.

- Eles morreram em um acidente, eu me salvei por pouco. E você?

- Eu nunca tentei. - Digo. - O que Ana é para você? - A pergunta sai espontânea.

- Ela é uma ex- namorada que não sai do meu pé. Sou sócio de uma das empresas do pai de Ana e ela acha que simplesmente pode tratar de negócios comigo. - Vejo do canto do olho que Edward balança a cabeça.

- Vocês namoraram por muito tempo? - Pergunto.

- Por um ano.

- E vocês pensavam em se casar?

- Eu acho que suas perguntas estão indo longe de mais. - Edward agora esta sério.

- Desculpa... Eu não sei o que deu em mim.

- Acho melhor entramos. - Droga agora ele parece esta chateado.

- Sim, senhor. - Caminho para dentro da casa e sinto Edward atrás de mim - Vou entregar sei roupão.

- Não precisa, pode ficar com ele. - Edward sobre as escadas rapidamente, enquanto tento subir as escadas devagar para não ter que me encontrar com ele no corredor.

Entro no meu quarto rapidamente quando ouço a porta do quarto de Edward bater. Me deito na cama e respiro fundo. Sempre dizem que a curiosidade matou o gato, acho que ela esta para me matar.

fecho meus olhos e tento dormi novamente.


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Feliz Natal Atrasado!

Minha FeraOnde histórias criam vida. Descubra agora