Capitulo 13 - Primeiro dia de férias no campo.

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Já era bem tarde da noite quando Edward e eu saímos do hospital. Ele a todo o momento estava pensativo, parecia que viajava em um mundo só dele. Eu apenas o admirava, ele era tão lindo que era quase inacreditável. A cicatriz em seu rosto faz com que sua face se torne mais misteriosa.

Ele estaciona o carro em frente à mansão. Edward se abaixa para me carregar no colo.

- Não. - Eu o impeço - Eu consigo andar sozinha.

Desço do carro com calma, meus ossos ainda doem muito. Ando devagar até as escadas, até aí tudo bem. O ruim é quando começo a subir. Edward está subindo devagar ao meu lado, tenho certeza que a frase que ele quer mais ouvir agora é " Me ajuda". Des de pequena sempre quis fazer minhas coisas sozinha e não é agora que isso irá mudar.

Assim que os degraus acabam suspiro de alívio. Caminho devagar até meu quarto. Meu corpo relaxa quando deito na cama.

- Vou pegar seu remédio. Amanhã você vai acorda bem melhor. - Edward sai do quarto em passos largos. Depois de uns minutos ele volta segurando um copo com água. - Pegue e tome. - Edward me entrega uma pílula.

Coloco a pílula na boca e a engulo com a água que está no copo que Edward me trouxe.

- Obrigada. - Digo para ele.

- Se você precisar de qualquer coisa pode gritar, meu quarto é aqui ao lado. Eu vou vim correndo. - Diz Edward.

- Pode deixar, eu vou gritar sim. - Sorrio para ele.

- Boa noite, Bela.

- Boa noite, Sr. Lee.

Edward sai do meu quarto apagando as luzes e fechando a porta. Me aconchego devagar na cama, espero muito acorda melhor amanhã. Eu não quero passar o dia na cama.

O sono começa a chegar, meus olhos ficam pesados. Fecho eles e caio em um sono profundo.

(***)

Abro meus olhos, as janelas do quarto estão abertas. Eu não abri elas, isso significa que alguém as abriu.

A porta do quarto abre e meu coração já acelera.

- Bom dia. - Edward vem carregando uma bandeja na mão.

- O que é isso? - Pergunto.

- Seu café da manhã. - Edward coloca a bandeja nas minhas mãos.

Vejo que na bandeja tem panquecas, ovos mexidos, café e suco.

- Muito obrigada, eu poderia ter descido e tomar na mesa mesmo. - Dou uma golada no suco. - Quem fez?

- Eu. - Ele responde.

- Isso é surpreendente. - Digo com a boca cheia de panquecas.

- Para um cara que já morou sozinho não.

- Acha que Cath está muito triste porque não fui? - Perguntou.

- Liguei para Dora, ela disse que Cath chegou chorando. Disse também que já foi para cachoeira com Caique e já está se distraindo.

- Isso é bom. Espero que ela esqueça logo e se divirta.

- Eu também. - Edward sorrir - Se não serei obrigado a ir buscar ela lá no campo.

- Você gosta bastante dela. - Digo.

- Sim... - Edward abaixou a cabeça - Quando eu os achei, senti um aperto muito grande. Caique não parava de chorar e Cath sorriu quando me viu. Aquilo foi realmente maravilhoso. Eles dois estavam todo sujos e com fome. Cath ainda sorriu mesmo com toda aquela confusão.

Eu não conseguia tirar os olhos de Edward. Eu nunca tinha visto esse seu lado amoroso, seu lado paterno. Ele ficava tão lindo falando de Cath dessa forma.

- Bela. - Edward estala os dedos me tirando dos meus devaneios.

- Oi... Desculpa. - Bebo mais um gole do suco.

- Você está bem? - Ele pergunta.

- Sim, claro. Só estava pensando.

- Pensando em que?

- Em nada, coisa minha. - Dou um sorriso fraco para ele.

- Okay. - Ele parece não acreditar muito nas minhas palavras - Eu vou trabalhar agora e talvez eu chegue tarde, hoje tenho um jantar de negócios com Ana.

- Ah, tudo bem.

- Você vai ficar bem? Qualquer coisa pode me ligar eu venho correndo.

- Eu vou ficar bem, não se preocupe. - Digo.

- Okay, tchau. - Edward sai do quarto.

Ele vai jantar com aquela mulher. Faço careta. Aquela insurportável mulher.

Me levanto devagar da cama, como Edward mesmo disse hoje eu estaria bem melhor e sim eu me sinto bem melhor.

Pego minha toalha e caminho para o banheiro do quarto. Vou tomar banho, depois vou lavar louça e espanar alguns móveis da casa. Eu não estou tão ruim assim e consigo fazer isso sozinha.

Minha FeraOnde histórias criam vida. Descubra agora