Minha Fera

Capitulo 1 - Visita.

Acordei bem cedo, eu estava tão ansiosa que não consegui dormi a noite toda.

Tomo um café bem forte, tomo meu banho matinal. Visto minha calça Jeans e uma blusa de mangas compridas de cor azul. Hoje o dia está bastante frio e eu não quero pegar um resfriado.

Me olho no espelho do banheiro, minha pele morena clara está a mesma de sempre, meus olhos verdes parecem gritar de alegria e hoje meus cachos decidiram esta perfeitos e no lugar deles.

Saio de casa com cuidado para não chamar a atenção das três Isas. Vou caminhando em direção " A casa dos monstros'', como todos falam.

Assim que termina às casas começa um caminho estreito. Há muitas árvores no lugar. Da para escutar os pássaros cantando e o som de alguns animais.

Assim que chego em frente ao enorme portão de ferro toco a campainha. Demora alguns minutos até o portão ser aberto. Um homem de cabelos grisalhos, alto aparece na porta.

- Oi, eu sou Bela Bower. Eu vi o anúncio no jornal. - Digo.

- Pode entrar. - O homem tem uma expressão séria - Me acompanhe. - Entro na casa e me dou de car com o enrome jardim florido que se faz presente ali.

- Nossa é lindo. - Digo.

- Como você se chama mesmo? - Pergunta o homem.

- Bela Bower. - Respondo.

- Sou James, o motorista. - James da passos mais rápidos na minha frente - Alfred está aguardando você.

Subimos uma escadinha que dá em direção a porta principal da casa. James abre a porta para mim. Logo vejo um homem de altura média, pele parda,e seus cabelos são bem negros.

- Você deve ser Bela Bower. Eu sou Alfred o mordomo. - Alfred caminha na minha direção e aperta minha mão - Estou muito contente por você ter aceitado nossa proposta. Você já deve saber que todos falam que essa casa é mal assombrada, mas não ligue. - Alfred puxa minha mão - Vou te apresentar a todos da casa. Com certeza você já conheceu o serio do James.

- Sim... Ele se apresentou quando eu entrei. - Digo

- Ótimo. Venha, vamos conhecer Dora, a nossa incrível cozinheira.

Alfred me puxa para até uma parte da casa, no caso a cozinha. Uma mulher baixa, cabelos curtos pintados de loiros, ela parece ter um pouco de idade . A mulher para de fazer o que estão fazendo e sorrir assim que ver.

- Você deve ser Bela Bower. Sou a Dora. - A mulher se aproxima e planta um beijo na minha bochecha.

- Prazer em conhecê-la, Dora. - Digo timidamente.

- O prazer é todo meu. - Dora sorrir.

- Meu Deus! Você chegou! - Uma menina magra, alta, cabelos longos castanhos aparece na cozinha. - Eu estava esperando por você a dias! - A menina diz contente e me abraça.

- Essa é Catarina, sua parceira de faxina. - Disse Alfred.

- Mas você pode me chamar de Cath, é assim que me chamam aqui. - Cath sorrir contente.

- Okay, obrigada... Cath. - Sorrio para ela.

- Por que essa menina grita tanto? - Um menino entra na cozinha por uma porta que com certeza dá acesso à parte de trás da casa.

O menino tem cabelos castanhos assim como Cath, ele é alto também e possui uns braços musculosos.

- Esse é Caique, nosso querido jardineiro e irmão gêmeo dessa doida. - Diz Alfred.

- Prazer, eu me chamo Bela Bower. - Digo.

- Prazer... B-Bela. - O menino se atrapalha ao falar.

- Então, Bela. Você vai querer aceitar a oferta? - Pergunta Alfred. Todos me olham com esperança.

- Como vai ser meus horários? - Pergunto.

Todos bufam e saem da cozinha.

- Bem... - Está apenas Alfred e eu na cozinha.

- Eu disse algo de errado? - Pergunto.

- Ninguém aceita por motivos do horário. Ficamos muito triste com isso. - Alfred abaixa a cabeça.

- Então me diga quais são os horários.

- Não tem bem horários... Você teria que morar aqui...

- E deixar minha casa?

- Não! Você poderia ir para ela dia de sábado e domingo. - Diz Alfred.

- Se é assim, tudo bem.

- Então você aceita? - Pergunta

- Claro que sim.

- Isso! - Cath parece na cozinha pulando nos meus braços.

- Que bom que aceitou.  Estamos muito felizes. - Disse Dora.

- Eu estou vendo. - Digo rindo da reação de Cath.

- Sai de cima da garota. - Alfred puxa Cath. - James irá acompanhar você até sua casa para que pegue suas coisas. - Alfred sorrir para mim.

- Okay, muito obrigada. - Aperto a mão de Alfred.

- Nós que agradecemos.

- Por aqui, senhorita. - James caminha para a garagem da casa e eu o acompanha.

Ele levanta a porta da garagem mostrando a coleção de carros.

- Seu chefe é bastante rico. - Digo olhando para os carros.

- Digamos que ele é apaixonado por carros.

- Isso é um máximo.

James e eu entramos no carro e ele logo o coloca em movimento.

Sim eu estava certa, isso vai ser um novo começo de uma nova vida.

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