No alemão ( EM REVISÃO )

Capítulo 24

Polegar : Ainda não é o momento certo...- eu fiquei zangada, mais não iria forçar-lo a me falar, absolutamente nada.
Manu : Ok - Talvez tenha saído um pouco ríspido.-
Polegar : eu não gosto, Manuela. Me entende!
Manu : por quê ?! Você acha que eu chegar nos seus inimigos, e falar tudo que eu sei de você ?! O que eu ganharia com isso ?! Eu sou rica, tenho dinheiro pra dar pros meus bisnetos...
Polegar : Tu fala como uma patricinha esnobe !- ele disse bravo.-
Manu : E você, como se eu fosse uma vadia, que não devesse ter a grande honra de ter a sua confiança. Como se eu fosse ganhar dinheiro com sua desgraça. Sou mulher, fui criada como tal e serei até meu ultimo dia de vida.
Polegar: Beleza vei... Só que, não é por confiança, é que minha vida foi triste e eu não gosto de tá falando do meu passado pra ninguém. O que eu passei ou deixei de passar, não muda nada no meu futuro e muito menos no seu.
Manu : Muda.. Ah muda! Como você quer que eu continue me envolvendo com um completo estranho ?! -eu já estava começando a me alterar, sim.
Polegar : você não precisa saber, só precisa confiar em mim, e no que eu falo ou faça...
Manu : Ata..- fui irônica.- eu já confio demais em você. Acho que quem precisa de confiança aqui sou eu, sim você!- eu cruzei os braços -
Polegar : No momento exato tu vai saber, não se preocupe. Só acho desnecessário falar disso agora... Estamos nos conhecendo, e nos divertindo. Pra quê estraga o momento, falando de coisa que não me fazem bem ?! Prefere estragar as coisas pela sua curiosidade ?! Cara, se for, tu tá agindo mais como uma criança, do que como uma mulher.- Dar uma raiva de ser chamada de criança! Dar um ódio.- Manu : Você estar me chama de criança ?! Que isso Diogo... - Eu estava quase bufando.-
Polegar: E eu odeio quem cobra as coisas de mim, quando eu não quero falar.
Manu : Foda-se ! Também não quero mais sair, me leva pra casa.- Falei ríspida com os braços cruzados na altura dos seios.-
Polegar: Qual foi ?! - me olhou parecendo estar surpreso.-
Manu : me.leva.para.casa - Sibilei calmamente.-
Polegar : você realmente vai estraga a noite, por conta dos seus mimos ?!
Manu : Mimos nada! Eu já estava até aceitando as coisa em uma boa, e você vem me chamar de CRIANÇA ?! Pelo amor de deus. Se eu fosse mimada ou criança, eu já teria pulado fora disso que estamos tendo, a muito tempo. Abri mão de uma amizade, briguei com alguém, escuto várias piadinhas e já fui interrogada e quase agredida, por duas meninas do seu morro que você come . Eu aceito muito de você. Pra fala a verdade, o criança aqui é você, que fala de mim como se eu fosse uma aproveitadora, mimada, criança e que não pode se pode confiar...
Polegar: Ah, agora tu vai passar na cara tudo que tu já fez por mim ?! E tu acha mesmo que, se tu fosse uma vadia como tu falou ai, eu ia tá atrás de ti ?!Eu ia tá discutindo contigo ?! Eu não teria essa paciência que eu to tendo, de não te encher de porrada e te jogar no meio da rua mesmo..- ele falou zangado até demais.-
Manu : O que ?! Você não não seria louco de encosta em mim, eu te mataria com minhas proprias mãos.- disse entre os dentes.- E CHEGA disso !- esbravejei.- Se você não der a meia volta nesse caralho, agora eu pulo do carro e vou andando pra casa.- Nós estávamos em uma rodovia.No mesmo estante que eu falei isso, ele deu uma rasteira no carro, e começou a andar na contra mão, rápido pra caralho, ele tirava fino dos carros, e eu já estava prestes a ter um filho - Quer me matar, seu louco ?!- gritei em desespero.-
Polegar: SE CALA MANUELA.- Pela primeira vez, ele gritou, eu até me assustei.
Então ele entrou em uma curva, e voltou ao outro lado da pista, ainda rápido. Eu estava com raiva, com o coração apertado, não sei bem o motivo, não sei se era raiva ou triste, só sei que eu estava odiando.
Ele parou na frente do  prédio onde eu morava, e o MK já esperava ele lá, eu sai do carro batendo a porta com força, e nem sequer falei com ninguém. Subi pelas escadas, que não são poucas. Cheguei na minha casa, abri a porta e comecei a chorar.. Sim, chorar. O motivo ?! não sei, mas acho que eu estava me apegando a ele. Sei que ainda está muito cedo pra já estar apegada.. Ou não, eu só sei que gosto dele, eu gosto muito dele...  Ou gostava da atenção e das brincadeiras. Não sei!Depois de alguns minutos chorando, eu fui tomar banho, vesti uma roupa de dormi, e logo apaguei. Meu celular tocou pela manhã, mas eu delisguei e fui dormi. Acordei, 13:00 com o sol dando na minha cara.
Luísa: Acordaaaaaa !!!
Manu : não.. - pedi ainda sonolenta, colocando o travisseiro no meu rosto e ela tirou-
Luísa: faltou aula, acordou tarde, tá com preguiça.. Tá doente ? O que houve com a Manuela que eu conheço?! - eu abri os olhos -
Manu : hoje não é meu dia, ok ?! - virei.Ela me puxou pelo pé, me fez cair da cama.
Luísa: vá tomar um banho, pra coloca uma roupa de vergonha que o Mk e o .. - meu coração já acelerou. Eu levantei e me sentei na cama - nossa ... - ela riu - Smith - Ela continuou, eu suspirei - estão ai
Manu : uhum..- falei indo pro banheiro. Estava morrendo de vergonha daquela situação... Espera lá Manuela, você tá assim por quê?! Acorda, eu não nasci pra sofre.
Tomei um banho bem demorado, vesti um vestido meio florido apertado e meio curto, tomara que caia, com um cinto fininho marrom, calcei uma gladiadora marrom, deixei meus cabelos soltos, passei perfume e rímel bastante rímel e um delineador apenas pra desenhar o formato do olho mas puxei só um pouco , e passei muito perfume e coloquei meu cordão, que minha mãe me deu quando eu tinha 13 anos de ouro, e meus anéis e um brinco pequeno e por fim desci.

MK : Que revolta foi aquela ontem ?!- eu sorri pra ele -
Smith : Oi Manu
Manu : Revolta nenhuma, MK . Oi Smith - sorri pro mesmo-
Luísa: amiga, hoje tá rolando uma festa em comemoração ao aniversário da minha mãe, você quer ir ?! Porfavor vamos?! -a campainha tocou -
MK : é a minha mulé... Bora cara .. - disse indo abri a porta -